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vale conferir

Belém (PA): começa nesta terça o Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus, que celebra a produção audiovisual amazônica

Com a proposta de debater políticas afirmativas, a programação gratuita inclui debates, cursos e apresentações musicais

13.jan.2025 às 21h34
São Paulo (SP)
Carolina Bataier

Cena do filme Ginga Reggae, que será exibido na abertura oficial do evento, no dia 18 de janeiro - Divulgação/Assessoria de imprensa

Começa nesta quarta-feira (14), em Belém (PA), o Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus. Nesta 4ª edição, o evento homenageia Felipa Maria Aranha, liderança quilombola histórica da região paraense do Baixo Tocantins.  

A programação é composta por exibições de filmes, debates, formação audiovisual e apresentações musicais, além do anúncio dos ganhadores do Troféu Zélia Amador de Deus. As atividades, todas gratuitas, serão realizadas no Museu da Imagem e do Som (MIS), no Palacete Faciola, em Icoaraci e nas ilhas de Caratateua (Outeiro), Cotijuba, Mosqueiro e Maracujá.  

Neste ano, a edição propõe um debate sobre o fortalecimento das políticas afirmativas nos editais do audiovisual e de descentralização do cinema e a capacitação técnica dos profissionais. 

Dos R$ 742 milhões liberados entre 2009 e 2019 do Fundo Nacional da Cultura, 51% foram destinados principalmente para as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, como explica Lu Peixe, diretora da Cine Diáspora, produtora responsável pela organização do festival. 

“Mas, nos últimos anos, as políticas afirmativas e de descentralização adotadas pelo Ministério da Cultura foram cruciais para alavancar os fazedores de cultura da região Norte, especialmente as pessoas negras e indígenas”, diz.  

Apesar do incentivo, a diretora ressalta que, no Pará, há iniciativas culturais, como a Fundação Cultural do Pará (FCP), o Curro Velho e a Casa das Artes, que precisam ser fortalecidas, assim como as políticas afirmativas e de descentralização. “Vamos reunir cineastas de sete estados no Festival Zélia Amador de Deus para pensar sobre isso”, afirma. 

Programação  

A abertura oficial do festival está marcada para o dia 18, na Estação Cultural de Icoaraci, às 18h30, com a exibição do documentário Ginga Reggae, de Nayra Albuquerque (MA), com presença da cineasta. Em seguida, a festa continua no Espaço Cultural Coisas de Negro, com apresentação cultural do grupo Os Falsos do Carimbó (PA) e da DJ Cleide Roots (PA). 

A partir do dia 14, a Estação Cultural de Icoaraci recebe as oficinas de fotografia para o cinema, direção de arte e continuidade para o cinema, ministradas pelos profissionais do audiovisual amazônico Lu Peixe (PA), Francisco Ricardo (AM) e Maurício Moraes (PA). As atividades vão até o dia 17. As duas primeiras oficinas já estão com as vagas esgotadas. As inscrições para a oficina de continuidade para o cinema podem ser feitas neste link.  

No dia 24, no MIS, o festival promove uma sessão de filmes com recurso de audiodescrição para pessoas com deficiência visual. A organização vai disponibilizar uma van para o transporte do público interessado. Entre os filmes exibidos está O Som das Redes, de Assaggi Piá (BA), documentário que aborda a trajetória de Selmi Nascimento, atleta brasileiro de futebol de cegos. A sessão tem parceria com a HandsPlay, plataforma de filmes com acessibilidade. 

O encerramento da programação será no dia 26, em Outeiro, no Balneário Curuperé, com apresentações da banda de carimbó Fogoyó e a divulgação dos vencedores do Troféu Zélia Amador de Deus. 

Formação e vivência para os cineastas nas ilhas 

No dia 19, cineastas convidados farão uma vivência com as comunidades de matriz africana da Ilha de Cotijuba, incluindo um passeio de bicicleta pelo local. Os moradores poderão prestigiar exibições de filmes e apresentações culturais no Mirante da Pedra Branca. 
 
A Ilha do Maracujá, localizada entre os municípios de Belém e Acará, de tradição ribeirinha e quilombola, também será cenário de encontros entre profissionais do cinema negro nacional. No dia 22, ainda como parte da programação, será realizado o Fórum de Cineastas Negros, com apoio da Associação de Profissionais Negros do Audiovisual (Apan).  

Já nos dias 23 e 24, ocorrem as masterclasses de coprodução com cinema indígena, com Bitate Juma (RO) e Beka Munduruku (PA), distribuição de curta-metragem, por Uilton Oliveira (BA/RJ), e montagem, com Mário Costa (PA).  

Troféu Zélia Amador de Deus 

O Troféu Zélia Amador de Deus irá premiar as melhores obras com valores em dinheiro que somam R$ 9,5 mil, com categorias exclusivas para as produções audiovisuais da Amazônia. Os vencedores serão conhecidos no dia 26, no encerramento do festival. 

Foram selecionadas 40 obras dirigidas por pessoas negras ou indígenas nas categorias curtas-metragens, animações, videoclipes e múltiplos formatos.  

Os prêmios serão entregues às categorias de melhor filme da região amazônica, melhor animação amazônica, melhor filme nacional, melhor videoclipe e melhor projeto múltiplos formatos. Como parte da premiação, a plataforma Todesplay irá licenciar um filme realizado na região amazônica por três meses no valor de R$ 300 e a plataforma de HandsPlay licenciará quatro filmes, totalizando R$ 3,6 mil.  

Além disso, a Associação de Profissionais de Edição Audiovisual (EDT) dará três anuidades para os filmes com melhor montagem e a Associação Brasileira de Cinema de Animação (ABCA) concederá a menção honrosa para melhor animação. 

Sobre o Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus 

O Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus é um projeto de celebração às produções realizadas por pessoas negras. O festival é realizado de forma bianual e já passou por cinco cidades do Pará, exibindo mais de 100 filmes, premiando 12 realizadores e auxiliando na formação de mais de 50 pessoas da região Norte. 

A iniciativa carrega o nome de Zélia Amador de Deus, uma das principais lideranças do movimento negro do Pará e na Amazônia, professora universitária, atriz e diretora de teatro, membro-fundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa) e do Grupo de Estudos Afro-Amazônico da Universidade Federal do Pará (Geam/UFPA). 

O 4º Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus é realizado pela produtora Cine Diáspora e foi aprovado no Chamamento Público – Lei Paulo Gustavo – de apoio a cineclubes, festivais e mostras do município de Belém do Pará. 

Serviço 
Festival de Cinema Negro Zélia Amador de Deus 
Data: de 14 a 26 de janeiro 
Horário: variado, a depender da atração 
Local: Museu da Imagem e do Som (MIS), Palacete Faciola, Icoaraci e nas ilhas de Caratateua (Outeiro), Cotijuba, Mosqueiro e Maracujá, Belém (PA) 
Informações: Instagram @cinediaspora 

Editado por: Martina Medina
Tags: belémcinema
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