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Entrevista

Vereadores do MST no Ceará falam sobre expectativas para novo mandato

Neide do PT foi eleita em Monsenhor Tabosa e Pedro Neto em Crateús. Ambos são assentados da reforma agrária no Ceará

16.jan.2025 às 11h53
Fortaleza (CE)
Francisco Barbosa

A Plenária do MST, realizada entre os dias 9 e 11 de julho, em São Paulo, reuniu mais de 250 pré-candidatos à vereadores, prefeitos e vice no país. - Foto: Luara Dal Chiavon

No dia 1° de janeiro, prefeitos e vereadores tomaram posse em todo o Brasil. No Ceará, vereadores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra foram eleitos e o Brasil de Fato conversou com dois deles sobre a importância da presença do MST nesses espaços.  Neide do PT, formada em Pedagogia e Matemática, mulher do campo, mãe, educadora e guerreira é uma das entrevistadas. Também participou da conversa Pedro Neto, formado em jornalismo pela Universidade Federal do Ceará através do Programa Nacional de Educação nas Áreas de Reforma Agrária, assentado da Reforma Agrária e primeiro Sem Terra eleito vereador em Crateús.

Confira a entrevista: 

Qual o sentimento de ser eleito e eleita levantando a bandeira do MST e da luta por reforma agrária?

Neide Fernandes – É de muita alegria. O MST possui diversos instrumentos de atuação, mas o principal deles é a ocupação de terra. Existem outras formas de atuação do MST, cujo objetivo é ampliar o diálogo com outros setores da sociedade civil e denunciar o problema da concentração de terras às autoridades competentes e lutar por Reforma Agrária popular.

Pedro Neto – Primeiro, o nosso sentimento é de muita gratidão. Gratidão aos assentados e assentadas da Reforma Agrária do nosso município de Crateús, aos movimentos populares dos demais segmentos por ter nos conduzido a ocupar esse espaço.

Nós também temos o sentimento de um grande desafio. Um grande desafio é levar para o espaço da tribuna da Câmara Municipal as lutas dos movimentos populares, em especial, a luta pela Reforma Agrária, a luta pela terra, tão necessária e urgente. Nós temos aqui no nosso município, inclusive, três acampamentos organizados pelo MST e a luta pela Reforma Agrária que é uma luta histórica, justa e necessária, portanto nosso sentimento é de muito desafio, mas também de coragem. Essa coragem veio do que eu aprendi ser no MST, no que o MST me deu de oportunidade, na formação política, na formação humana. E estamos aí com esse sentimento, e o sentimento de uma esperança muito grande também de que com o povo e com a fé nós teremos um mandato popular aqui no nosso município de Crateús.

Qual a importância de ter Sem Terra, de ter o MST nesses espaços políticos? 

Pedro Neto – O MST é um instrumento de luta política, com seus mais de 40 anos no Brasil e mais de 35 anos no Ceará, traz um grande compromisso político com a história e as grandes lutas do povo brasileiro. Portanto, a nossa chegada, a chegada do MST nesse espaço institucional onde na grande maioria das vezes não é dada a oportunidade para os filhos das trabalhadoras e dos trabalhadores, é de uma grande importância do ponto de vista não individual, mas dos acúmulos, das análises, da importância política para a luta pela Reforma Agrária. Porque a luta do MST se resume, em um ponto de vista geral, à luta por um mundo melhor onde as pessoas possam ter oportunidade, possam ser livres, e que as pessoas possam ter a condição de se alimentar e viver uma vida dignamente.

Nós já tivemos aqui no Ceará, no último pleito para deputado estadual, o companheiro deputado Missias, o primeiro Sem Terra eleito a ocupar a Assembleia Legislativa do Estado Ceará. Agora, nesse pleito, temos alguns companheiros também. 

Neide Fernandes – Posso dizer que o MST se organizou para disputar as eleições pelo Brasil levando a luta pela Reforma Agrária popular e pela soberania alimentar para o centro da disputa política. É de fundamental importância o MST ocupar esses espaços políticos para avançarmos e defendermos as nossas conquistas. A luta é contínua.


Neide Fernandes, também conhecida como Neide do PT. / Foto: Reprodução/Redes Sociais

O que a eleição do deputado estadual Missias do MST representou para vocês, e o que a eleição de vocês pode representar para os militantes do MST e para a sociedade em geral?

Pedro Neto – A eleição do deputado Missias como primeiro deputado Sem Terra representou um marco histórico, a quebra de muitos paradigmas e o momento de reafirmar que a luta pela terra e pela Reforma Agrária, pelo socialismo, também pode se dar nesse espaço institucional. E nós temos bons nomes, bons quadros políticos para estar aí. O deputado Missias foi e está sendo, de fato, esse nome que leva a nossa luta para todo o estado através da tribuna, através do espaço que o deputado estadual tem, a voz, a oportunidade de legislar, de poder contrapor algumas leis que vêm contra os trabalhadores e as trabalhadoras.

Neide Fernandes – A eleição do deputado Missias do MST representou e representa para nós a importância de ocuparmos o parlamento levando nossa bandeira de luta. O nosso deputado tem um mandato popular que conta significativamente com a participação do povo Sem Terra e já colhemos bons frutos nas trincheiras de lutas conquistando mentes e corações na luta por Reforma Agrária e em defesa da democracia. O trabalho do deputado também foi minha inspiração. A militância do MST ajudou em todos os processos de campanha e confiaram em mim, assim, seguirei com o compromisso com a defesa da agricultura familiar, o direito das mulheres, dos jovens e a melhoria das condições de vida em nosso município de Monsenhor Tabosa.


Pedro Neto, primeiro Sem Terra eleito vereador em Crateús. / Foto: MST

Quais serão os grandes desafios dos mandatos de vocês? 

Pedro Neto – Por ser a primeira vez que estaremos ocupando esse espaço, nós teremos, logicamente, inúmeros desafios, mas acredito que o primeiro é de elaborar, ou seja, da gente ter a condição, de forma coletiva, fazendo escutas nas comunidades, aos assentamentos, aos territórios. Nós poderemos elaborar leis que venham de encontro àquilo que o nosso projeto defende. Eu acredito que essa seja um grande desafio, transformar as nossas pautas de luta em projetos de lei, em ações, em projetos indicativos para que o Executivo possa analisar e propor com uma lei. 

O outro é de ser um mandato popular. Nós fomos eleitos com uma base eleitoral que advém da luta popular, os movimentos populares e esse é um desafio, da gente manter um mandato popular, fazendo o processo dinâmico que é a construção coletiva de forma permanentemente com esses sujeitos. Eu encaro isso como um grande desafio.

O outro desafio é do ponto de vista da gente poder dialogar com o nosso projeto maior. Nós temos um projeto em curso no Brasil que é a reconstrução do país. No Ceará, nós termos um estado cada vez mais forte com projetos também importantes, então o desafio desse mandato é ser um instrumento de luta a serviço desse projeto e para isso nós vamos fazer muita escuta, vamos estar ouvindo, vamos estar nas comunidades, vamos estar nos bairros, vamos estar ouvindo os segmentos, a academia, ouvindo aqueles e aquelas que querem um Crateús bem melhor.

Neide Fernandes – Agora, como vereadora, estou muito orgulhosa do processo político que construímos juntos. Não foi só uma caminhada, foi um processo de mobilização popular. Nesse sentido, tenho compromisso de ser a voz de quem mais precisa, defendendo os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, a igualdade social e o respeito à diversidade. Acredito no poder da juventude e na importância de garantir que as mulheres ocupem seu lugar no parlamento. Vamos lutar por mais oportunidades para todos e todas. Seguiremos juntos na luta. Viva a democracia. Viva o MST.

Você pode conferir nossas entrevistas no Spotify ou no nosso perfil no Anchor.

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Editado por: Camila Garcia
Tags: eleições 2024
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