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Início Opinião

REAJUSTE SALARIAL

Salário mínimo: ganhos reais com Lula são maiores do que com Ratinho Junior

Política de valorização federal aumenta renda do trabalhador paranaense

20.jan.2025 às 16h14
Curitiba (PR)
Manoel Ramires

Em visita ao Paraná, trabalhadores de montadora comemoram a presença de Lula. - Foto: Ricardo Stuckert/PR

A política de valorização do salário mínimo retomada no governo do presidente Lula 3 supera, em porcentagem, os reajustes regionais sancionados pelo governador do Paraná Ratinho Junior (PSD). É o que mostra um levantamento do DIEESE-PR com base nos reajustes concedidos de 2022 a 2025. Enquanto o mínimo nacional foi reajustado em 25,25% nos últimos três anos, o mínimo paranaense ficou em 22,71%. Em 2025, Lula pagou mais do que Ratinho, que também é pré-candidato à presidência.

Brasileiros perderam com Governo Bolsonaro

Os dados mostram que no período do presidente Jair Bolsonaro (2018 a 2022), o salário mínimo ficou estagnado, sendo que em 2021 o reajuste foi abaixo da inflação. Em igual época, por outro lado, o mínimo paranaense teve três anos de ganho real.

Mas com dois detalhes: primeiro, que a negociação era feita entre centrais sindicais e patronais, dentro do Conselho Estadual do Trabalho. Isso significa que o Governo do Estado não participava da negociação, cabendo apenas o anúncio das quatro faixas possíveis. Em segundo, que o ganho real paranaense foi perdendo força. Em 2022, por exemplo, enquanto a inflação foi de 10,16%, o reajuste dado por Ratinho Junior no Grupo 1 foi de 10,19%. Ganho real de apenas 0,03%.


VOCÊ SABIA | Governo do Paraná não paga o salário mínimo regional

O salário mínimo nacional está vinculado a várias políticas sociais. Uma delas é o seguro desemprego. Outra é o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Tem também a aposentadoria. Quando o Governo Federal anuncia o aumento, significa aumento de gastos com algumas políticas. Já no Paraná, não há impacto com relação ao aumento do mínimo regional, uma vez que só pagam esses valores os patrões abrangidos pelos quatro grupos.


Valorização do salário mínimo com Lula

A curva muda a partir de 2023 quando o governo Lula aprova a retomada de valorização do salário, atrelando a inflação ao crescimento do PIB. Neste ano, o salário mínimo nacional teve reajuste de 8,91%, sendo 2,98% de ganho real. Enquanto isso, no Paraná, a política do governador Ratinho Junior, pré-candidato à presidência da República, concedeu ganho real regional 2,23%.

Quando comparados os reajustes no período Lula com Ratinho Junior, o presidente se sai melhor. Entre 2022 a 2025, a inflação foi de 15,10%. Neste período, o mínimo nacional subiu 25,25%. Isso representa ganho real de 8,92%. Por outro lado, no Grupo I, onde ocorreu o maior ganho real, o reajuste acumulado foi de 22,71%, conferindo 6,61% de ganho real.

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Com Lula e política de valorização do salário mínimo, trabalhadores ganham mais

A vantagem para Lula se repetiu em 2025. Inflação registrada de 4,77%, reajuste de 7,51%, ganho real de 2,7%. Já no Paraná, no reajuste aprovado na semana passada dentro do Conselho Estadual do Trabalho, que conta com a participação de centrais, sindicatos patronais e do governo do estado, o reajuste foi de 6,85%. O ganho real foi de 2,08%.

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A partir de 2022 Ratinho interveio para que o mínimo regional perdesse força. Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Ratinho decidiu diminuir os ganhos reais

Desde 2022, o governo do Paraná resolveu intervir na negociação entre sindicatos de trabalhadores e patronais. A turma de Ratinho Junior entrou em cena para reduzir o ganho real possível. Os governistas estaduais chegaram a dizer que o piso paranaense era muito alto e que tinha que reduzir a diferença em relação ao mínimo nacional.

O economista do DIEESE, Sandro Silva, esclarece o histórico das negociações. "Desde o governo Beto Richa, o valor regional era negociado dentro do Conselho Estadual do Trabalho. Com o Ratinho, o governador se apropriou do resultado da negociação, mediando apenas o processo e sem intervenção. Mas a partir de 2022 começou a ser diferente no estado. O governo fez uma proposta que acaba tendo perda em relação à referência nacional”, datou.

No Paraná, ao invés de se ter o reajuste com base no PIB, se adotou um modelo de faixas por quatro anos, como comenta o economista. "A proposta dos assessores de Ratinho era ainda pior, pois não garantia nem a inflação. Sugestão revertida pelos sindicatos", pondera.

O modelo recente adotado pelo Paraná é alvo de críticas das centrais sindicais. Em nota após o fechamento das negociações, as entidades ressaltaram que a política adotada pelo governador do Paraná representa um grave retrocesso na política de valorização salarial.

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Centrais mostram que mínimo regional paranaense vem perdendo força.

“A regra de correção vigente até 2026 tem reduzido progressivamente a diferença entre o piso regional e o salário-mínimo nacional. O piso regional não é uma mera formalidade ou número; ele representa a dignidade, o sustento e a segurança de milhares de trabalhadores e suas famílias. Qualquer ataque a esse instrumento é um ataque direto às condições de vida da classe trabalhadora paranaense”, diz a nota assinada por CSB, CTB, CUT, Força Sindical NCST e UGT.


VOCÊ SABIA | Mínimo do Paraná tem quatro grupos

Grupo 1 |  R$ 1984,16 (6,85% reajustes, sendo 1,99% de ganho real) – Trabalhadores Agropecuários, Florestais e da Pesca, correspondentes ao Grande Grupo 6 da Classificação Brasileira de Ocupações

Grupo 2 | R$ 2057,59 (6,78% de reajuste, sendo 1,91% de ganho real) – Trabalhadores de Serviços Administrativos, Trabalhadores dos Serviços, Vendedores do Comércio em Lojas e Mercados e Trabalhadores em Reparação e Manutenção, correspondentes aos Grandes Grupos 4, 5, 9 da Classificação Brasileira de Ocupações;

Grupo 3 |R$ 2113,42 (6,71% de reajuste, sendo 1,85% de ganho real) – Trabalhadores da Produção de Bens e Serviços Industriais, correspondentes aos Grandes Grupos 7 e 8 da Classificação Brasileira de Ocupações

Grupo 4 | R$ 2275,36 (6,58% de reajuste, sendo 1,73% de ganho real) – Técnicos de Nível Médio, correspondentes ao Grande Grupo 3 da Classificação Brasileira de Ocupações.

Editado por: Ana Carolina Caldas
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