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POSSE

Pepe Vargas comemora 50 anos de vida política com presidência da Assembleia Legislativa gaúcha

Com militância no PT desde a criação do partido, deputado garante que vai lutar pelo desenvolvimento sustentável

21.jan.2025 às 20h59
Porto Alegre (RS)
Eugênio Bortolon

Pepe Vargas assume no dia 3 de fevereiro a presidência da Assembleia Legislativa do RS, dentro do sistema de renovação anual da mesa diretora - Foto: Celso Bender/Alergs

Com 50 anos de militância política permanente, o petista Pepe Vargas chega a mais um momento importante da sua trajetória: assume às 14h do dia 3 de fevereiro a presidência da Assembleia Legislativa do RS, dentro do sistema de renovação anual da mesa diretora entre as quatro maiores bancadas da Casa, substituindo Adolfo Brito (PP). Ele é um dos históricos do PT. Foi o primeiro vereador do PT de Caxias do Sul em 1989, prefeito da cidade duas vezes, assumiu três mandatos como deputado federal e agora está no terceiro período como deputado estadual.

Também foi ministro de Dilma Rousseff em três pastas (Desenvolvimento Agrário, Direitos Humanos e Relações Institucionais). Ele não é de Caxias do Sul, como muita gente pensa, é natural de Nova Petrópolis onde nasceu em 1958, mas começou a se envolver com política aos 16 anos, em 1974, se engajando nas candidaturas do MDB (PT não existia ainda) contra o pessoal da Arena, que apoiava e era a âncora da ditadura militar.

Pepe é um dos nomes mais fiéis da história do PT. E está disposto a assumir este novo cargo como um democrata autêntico, como sempre o foi, e como um “guardião da Constituição gaúcha”. A sua pauta de trabalho é ampla, baseada no desenvolvimento sustentável em todos os espaços institucionais da Assembleia Legislativa. Em entrevista coletiva, há poucos dias, destacou que vai atuar no Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional (FDDR) – instituição que promove o debate com a população dos projetos de leis orçamentárias e outros temas legislativos.

O parlamentar diz que não vê nenhum problema em tratar das questões do estado com o governador Eduardo Leite, do PSDB, que vive se queixando do PT e do governo Lula, como aconteceu na recente tragédia das enchentes de 24 e agora na rediscussão da dívida do Estado. Para ele, o Parlamento não é uma extensão do Poder Executivo. “Vamos conversar sempre democraticamente”, afirmou. “Vamos fazer o que devemos fazer, sempre agindo com respeito aos poderes constituídos.”

“O Parlamento não é um poder monolítico. É uma casa plural, uma soma de partidos convergentes e divergentes. Portanto, não é nenhum ineditismo um presidente da Assembleia ser oposicionista ao governo. Isso já aconteceu no outro mandato do Leite, com o José Ivo Sartori, com o Tarso Genro, com a Yeda Crusius, com praticamente todos os governadores," garantiu.

Para Pepe, o poder do chefe do Parlamento é muito limitado, não importa o partido. “Ele não tem marcha de manobra, tem que seguir o Regimento Interno. Na Assembleia a mesa diretora funciona como um órgão colegiado, e isso é bom para a democracia, para a estabilidade política. Aqui é assim que funciona. “Não temos formas de favorecer o governo ou persegui-lo. Aqui, há uma ordem. Temos um rigoroso Regimento Interno, cada partido, cada deputado defende as suas posições, tramitam as suas matérias e votam-se as suas demandas. Muito simples e objetivo."

O que significa realmente a plataforma de desenvolvimento sustentável para o mandato de Pepe? “O mundo enfrenta a questão de mudança climática, que está evidente, mesmo com todo negacionismo existente, mas tanto nós, como a União e o Estado têm propostas efetivas. Precisamos dar andamento a tudo isso e acrescentar novas coisas, mais avançadas, e crescer sempre mais. Se não houver isso, o custo econômico e de vidas humanas será gigantesco. Os custos humanos não têm volta.”

Vida

Gilberto José Spier Vargas, conhecido apenas por Pepe Vargas em toda a sua trajetória, se formou em Medicina na Universidade de Caxias do Sul (UCS), mas pouco se dedicou à carreira, atuando por pouco tempo como diretor clínico do Hospital Beneficente Nossa Senhora do Caravaggio, no município de Jaquirana (RS). Lá também trabalhou na Pastoral Rural. Foi médico dos sindicatos dos Metalúrgicos, de Caxias do Sul, dos Têxteis, de Farroupilha, e dos Trabalhadores do Polo Petroquímico do RS. Além das atribuições médicas, sempre atuou no meio como um político, ajudando a “mudar as coisas”.

É casado com Ana Maria Corso, artista plástica formada também na UCS, professora, vereadora de Caxias por quatro mandatos, com uma luta ativa em defesa de setores discriminados ou desamparados, como crianças, mulheres e negros. Ela também foi deputada federal como suplente. Desde o início dos anos 1980, está filiada ao PT, sigla que ajudou a fundar. Antes de ingressar no partido, militava no movimento estudantil contra a ditadura militar brasileira (1964-1985). De comum na política entre os dois, sempre foram petistas, sem qualquer vacilo. Nunca abandonaram o barco.
O casal se uniu em 1983 e tem duas filhas, Isadora e Gabriela. Pepe chegou a incentivar as meninas para que seguissem o caminho da Medicina, mas apoiou as escolhas das filhas. As duas, porém, optaram por profissões na área da saúde. Isadora é formada em Nutrição e Gabriela, em Quiropraxia.

Nas horas de folga, Pepe gosta de estar com a família, ver filmes históricos e ler. Torce pelo Juventude, único time do coração, e acompanha os jogos quando pode. O apreço pela literatura também foi transmitido de pai para filhas, que recordam de sessões de leituras de livros infantis e didáticos com ele quando eram pequenas. Porém, ainda é a política a maior fonte de inspiração das filhas para descrever o pai.

Elas o admiram pela sua fervorosa militância em favor de causas sociais e pela democracia da sociedade. “É um cara justo, igualitário, luta por mudanças sempre”, disse Isadora em entrevista ao jornal O Pioneiro.  

Eleições de 2026

Pepe garante que pretende ter um mandato tranquilo, com as discussões normais de um ambiente polivalente. E garante que não pretende transformar o seu período na presidência do Parlamento em palanque para as eleições de 2026 (deputados, senadores, governador e presidente).

“Estes debates só vão acontecer no início do ano que vem. O nosso partido, inclusive, vai ter, no primeiro semestre de 2026 todo o processo de renovação das direções municipais, direção estadual, direção nacional. E só depois disso é que a gente vai começar a discutir quem vai ser candidato a deputado, a senador, a governador, a presidente. Eu nunca fui um projeto individual. Eu sempre me inseri dentro de um coletivo de pessoas que têm ideias comuns sobre a sociedade, sobre o que precisa ser feito. Então eu sempre acabo sendo representante de um coletivo maior de pessoas, e é esse coletivo que vai definir o que nós vamos fazer."

* Este é um artigo de opinião e não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.


Editado por: Katia Marko
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