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Loucura da direita

Trump envia militares para a fronteira com o México; Sheinbaum constrói abrigos para receber deportados

O governo dos EUA poderia aplicar a lei que permite que os militares operem dentro do país pra repressão

23.jan.2025 às 22h25
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes

Militarização da fronteira - QUETZALLI BLANCO / AFP

O governo dos EUA mobilizou cerca de 1.500 militares na fronteira com o México nesta quarta-feira (23), depois que o presidente Trump assinou uma ordem executiva que declara uma “emergência nacional na fronteira sul”. Tratase do primeiro passo de um plano para militarizar a fronteira, que buscaria atingir 10 mil militares ativos.

A medida foi anunciada durante seu primeiro discurso como presidente dos EUA, quando Trump declarou, usando um tom marcadamente belicoso, que seu objetivo era repelir “a desastrosa invasão de migrantes” enviando tropas. 

Militares mexicanos avançam, nesta quinta-feira (23), na construção de nove abrigos em diferentes pontos da fronteira para receber migrantes deportados pelos Estados Unidos, no âmbito da ofensiva de Trump contra a imigração ilegal.

Membros da Marinha erguem um destes refúgios em um vasto campo esportivo da cidade de Matamoros (estado de Tamaulipas, nordeste), observou uma correspondente da AFP. A instalação inclui tendas verde-oliva para o pessoal militar, que ficará encarregado da segurança do complexo, e uma estrutura metálica que abrigará as barracas de camping dos deportados.

Outros três abrigos estão sendo instalados em diferentes pontos da fronteira — de 3.100 km — para receber deportados estrangeiros, conforme antecipado pela presidente mexicana, Claudia Sheinbaum.

O governo mexicano ainda não especificou a capacidade total esperada dos abrigos, equipados com cozinhas e banheiros e onde serão oferecidos de refeições a serviços de saúde, além de assessoria para a "reintegração". "Os centros de atenção vão bem (…), há dois que acabarão de ser instalados hoje à noite e os outros ficarão prontos no fim de semana", disse a presidente nesta quinta, referindo-se aos abrigos para os mexicanos.

Política anti-imigrante de Trump

Em um comunicado, o secretário de defesa interino Robert Salesses disse que o envio de tropas representa um aumento significativo da presença militar na fronteira, com um “aumento de 60% no número de forças ativas desde que Trump assumiu o cargo”.

Informou também que o Pentágono “fornecerá apoio aéreo” para a deportação de mais de 5 mil pessoas detidas em San Diego (Califórnia) e El Paso (Texas) pela Alfândega e Proteção de Fronteiras, em voos que serão operados pelo Departamento de Segurança Interna (DHS). 

Também afirmou que “começará a ajudar na construção de barreiras físicas temporárias e permanentes para aumentar a segurança e reduzir as travessias ilegais da fronteira e o contrabando”.

“Isso é apenas o começo”, disse Salesses, afirmando que ‘em pouco tempo, o Departamento desenvolverá e executará missões adicionais’ em cooperação com outras agências federais para ‘enfrentar as ameaças nas fronteiras’.

Em declaração à imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o envio de tropas adicionais “é algo que o presidente prometeu na campanha e que o povo americano espera”.

As tropas mobilizadas se juntarão aos quase 2.200 soldados que já estão na fronteira, junto com 4.500 reservistas da Guarda Nacional do Texas. A mobilização de tropas tem sido implementada pelas diferentes administrações nos últimos governos. Durante seu primeiro mandato, Trump ordenou o envio de 5.200 militares. Uma política que foi mantida por seu sucessor, Joe Biden. 

Estratégia do medo 

A lei dos EUA proíbe que soldados desempenhem funções da polícia civil dentro do próprio país (inclusive na fronteira). No entanto, a mesma ordem executiva assinada por Trump que instrui o Pentágono a “mobilizar tropas para obter o controle operacional total da fronteira sul” afirma que o presidente terá até 90 dias para decidir se invocará a “Lei da Insurreição”, que permitiria que os militares adotassem funções de segurança interna. 

Promulgada com o objetivo de reprimir “rebeliões”, trata-se de uma antiga lei que data de 1807 e que permite a mobilização militar dentro do país. Ela foi invocada pela última vez em 1992, durante a presidência de George Bush pai, com o objetivo de reprimir violentamente os protestos que tomaram conta de Los Angeles naquele ano. Protestos que atingiram toda a cidade, depois que o judiciário absolveu quatro policiais que haviam assassinado violentamente Rodney King, um motorista negro cujo linchamento tinha sido havia sido filmado, causando intensa indignação pública.

Agora, a polêmica lei poderia ser aplicada no caso da migração. Apesar da retórica inflamada do magnata de ultradireita sobre a “migração descontrolada”, a verdade é que as entradas irregulares na fronteira têm diminuído nos últimos tempos, chegando no final de 2024 aos níveis mais baixos dos últimos quatro anos, após o crescimento da migração em decorrência da crise da covid-19, de acordo com relatórios da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA. 

As medidas de Trump avançam ao mesmo tempo em que o governo parece querer desencadear uma verdadeira caça de bruxas contra aqueles que se opõem às suas medidas, muitas das quais são flagrantes violações dos direitos humanos. 

O destacamento militar ocorre ao mesmo tempo em que o secretário do Departamento de Segurança Interna, Benjamine Huffman, revogasse as restrições que impedem as autoridades de imigração de deter imigrantes nas chamadas áreas “sensíveis”. O que permitiria batidas policiais em igrejas, escolas e hospitais para deter e expulsar migrantes. 

Também nesta semana, Trump demitiu as quatro juízas responsáveis por supervisionar os 71 tribunais federais de imigração. Enquanto ordenou a investigação e o julgamento de qualquer autoridade estadual ou local que se opuser à implementação das medidas de imigração do novo governo, muitas das quais são consideradas inconstitucionais. 

*Com AFP

Editado por: Leandro Melito
Tags: donald trump
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