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Início Internacional

Volta do nazismo?

Alemanha: líder nas pesquisas, partido conservador adota plano anti-imigração apoiado pela extrema direita

Conservadores lideram as pesquisas a três semanas da eleição na Alemanha e incorporam proposta em lista de prioridades

04.fev.2025 às 15h48
Redação

Friedrich Merz, líder da oposição ao governo alemão e favorito nas pesquisas para próximo chanceler da Alemanha pelo CDU, durante discurso contra política migratória - TOBIAS SCHWARZ/AFP

O partido conservador União Democrata Cristã (CDU) que lidera as pesquisas de intenção de voto na Alemanha, incluiu em sua lista de prioridades num eventual governo a implementação de um projeto para restringir a imigração apoiado pela sigla de ultradireita Alternativa para a Alemanha (AfD).

O projeto causou polêmica no país, porque suas linhas gerais foram discutidas no Parlamento numa moção que só passou graças aos votos da AfD – algo inédito. O fato representou a quebra de um tabu, já que a ultradireita era até então isolada de processos decisórios em nível nacional, uma vez que os demais partidos se negavam a aceitar seus votos.

Dois dias depois, a CDU tentou aprovar o texto na forma de um projeto de lei, mas fracassou por pouco – apesar dos votos unânimes da AfD. A manobra enfrentou oposição dentro da própria sigla. Desde então, o líder da CDU e provável próximo chanceler federal da Alemanha, Friederich Merz, tem sido alvo de protestos por todo o país.

Os que vão às ruas dizem temer a volta da extrema direita ao país berço do nazismo. Neste domingo, entre 160 mil e 250 mil cidadãos saíram às ruas em Berlim para criticar o que chamam de fim do "cordão sanitário". Ainda assim, o clima na convenção nacional da CDU na segunda-feira (3) era de euforia. A lista de prioridades de Merz – que inclui medidas para conter a imigração irregular, reanimar a economia e fortalecer a segurança doméstica – foi aprovada por unanimidade pelos mais de 950 delegados.

Segundo Merz, o objetivo de seu "programa imediato" é dar confiança ao eleitorado já no recesso parlamentar do meio do ano. O político afirma querer tratar dos problemas "pela raiz" e mandar um "sinal claro e forte a todo o país". "Estamos prontos para liderar a Alemanha de novo", declarou.

Merz nega ter rompido "cordão sanitário"

Merz, que também preside a CDU, nega ter quebrado sua promessa de jamais cooperar com a AfD, e diz que não faz sentido abrir mão de projetos de interesse do seu eleitorado só porque a AfD também pode vir a apoiá-los. Segundo ele, "algo que é correto não deixa de sê-lo porque tem o apoio de pessoas erradas".

Críticos contra-argumentam que essa estratégia só fortalece a AfD, e que partidos tradicionais dão legitimidade às reivindicações políticas da ultradireita ao incorporá-las aos seus programas, normalizando-as. O secretário-geral da CDU, Carsten Linnemann, defendeu o projeto de lei para conter a migração.

Segundo ele, a sigla do chanceler federal Olaf Scholz, o Partido Social Democrata (SPD), não encampou o projeto que suspende o visto de reunião familiar para parentes de refugiados e dá mais competências à Polícia Federal por razões "eleitoreiras".

Mas a postura da CDU sob Merz também foi criticada pela ex-chanceler federal Angela Merkel, que governou a Alemanha por 16 anos à frente do mesmo partido. Segundo ela, Merz errou ao ignorar o compromisso de não formar maiorias parlamentares com a AfD.

Merkel desbancou Merz como líder de bancada no parlamento em 2002 e depois como chanceler federal em 2005, conduzindo o partido rumo ao centro e assumindo bandeiras mais sociais. Publicamente, Merz a culpa pela ascensão da AfD, atribuindo a popularidade da ultradireita anti-imigração às políticas de sua correligionária nessa área.

A três semanas das eleições, as pesquisas apontam que Merz, apesar de liderar a corrida, ainda precisará do apoio de pelo menos um grande partido – SPD ou Verde –, para formar maioria no Parlamento. Mas nenhum deles concorda com os planos recém-apresentados por Merz para conter a imigração irregular. 

(AFP, EFE, dpa, DW) 

Artigo original publicado em DW.

Tags: alemanhaextrema direita
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