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Início Internacional

Oriente Médio

Trump recebe Netanyahu na Casa Branca e diz que EUA ‘tomarão o controle da Faixa de Gaza’

Mais cedo, presidente estadunidense afirmou que palestinos 'adorariam sair de Gaza'

04.fev.2025 às 01h03
Atualizado em 05.fev.2025 às 01h03
São Paulo (SP)
Redação

- O primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em coletiva de imprensa ao lado do presidente dos EUA, Donald Trump. Andrew Caballero-Reynolds/AFP

Durante encontro na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, o presidente Donald Trump afirmou que os EUA vão tomar o controle do território da Faixa de Gaza. "Os EUA vão tomar o controle da Faixa de Gaza. Vamos ser donos e responsáveis por desarmar todas as perigosas bombas não detonadas e outras armas no local", disse. O encontro aconteceu em meio a esperanças de que isso possa levar a um fim permanente da guerra de quase 16 meses.

Netanyahu, por sua vez, declarou que Trump é o "melhor amigo que Israel já teve" na presidência dos EUA. "Eu já disse isso antes, direi novamente: você é o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca. E é por isso que o povo de Israel tem um respeito tão enorme por você."

Em outra fala, Trump deu a entender que a reconstrução de Gaza não aconteceria para beneficiar os palestinos. "[Gaza] não deveria passar por um processo de reconstrução e ocupação pelas mesmas pessoas que realmente ficaram lá e lutaram por isso […] e viveram uma existência miserável lá", disse ele, sem dar mais detalhes.

Trump disse antes da reunião que insistiria com seu aliado para manter o acordo de cessar-fogo na região – partes do qual ainda precisam ser finalizadas. O republicano disse aos repórteres na Casa Branca que os palestinos "adorariam" deixar sua terra natal em Gaza e viver em outro lugar se tivessem a opção. "Eu acho que eles ficariam entusiasmados", afirmou.

"Não sei como eles poderiam querer ficar. É um local de demolição", disse ele, mais de 15 meses depois que Israel, principal aliado dos EUA na região, conduziu uma ofensiva militar que resultou na morte de mais de 47 mil palestinos na Faixa de Gaza. Trump já havia apresentado um plano para "limpar" Gaza, pedindo que os palestinos se mudassem para o Egito ou para a Jordânia.

Ambos os países rejeitaram categoricamente essa ideia e, na terça-feira, seus líderes enfatizaram "a necessidade de se comprometer com a posição árabe unida", que ajudaria a alcançar a paz, de acordo com a presidência egípcia.

"Consideramos isso uma receita para criar caos e tensão na região. Nosso povo na Faixa de Gaza não permitirá que esses planos sejam aprovados", disse Sami Abu Zuhri em um comunicado.

"O que é necessário é o fim da ocupação e da agressão contra nosso povo, e não sua expulsão de sua terra". Izzat al-Rishq, colega do alto escalão do Hamas, também criticou Trump por seus últimos comentários. "Nosso povo em Gaza tem frustrado os planos de deslocamento e deportação sob bombardeio por mais de 15 meses", disse Rishq em um comunicado separado.

"Eles estão enraizados em sua terra e não aceitarão nenhum esquema que vise arrancá-los de sua terra natal."

'Não sairemos'

“Não sairemos”, afirmou Hatem Azam, um morador de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que, como a maioria dos palestinos, está indignado com a proposta do presidente estadunidense, Donald Trump, de enviar os habitantes de Gaza para o Egito ou a Jordânia.

“Trump acha que Gaza é um monte de lixo. É mentira!”, disse o homem de 34 anos, irritado com as palavras que o presidente dos Estados Unidos usou ao falar de seu plano.

O presidente estadunidense deve se reunir nesta terça-feira (4) na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Desde 19 de janeiro, vigora um cessar-fogo no estreito território palestino, devastado após mais de 15 meses de ofensiva israelense que deixou mais de 47 mil mortes.

“Trump e Netanyahu precisam entender a realidade do povo palestino e da população de Gaza. Trata-se de um povo profundamente enraizado na sua terra. Não sairemos”, insistiu Azam à AFP.

Perto de edifícios em ruínas em Jabaliya, no norte de Gaza, Raafat Kalob está preocupado com as possíveis consequências da reunião em Washington entre Trump e Netanyahu.

“Acho que a visita de Netanyahu a Trump refletirá seus planos futuros de deslocar a força o povo palestino e redesenhar o Oriente Médio”, afirmou. “Espero sinceramente que este plano não seja concretizado”, acrescentou.

Ihab Ahmed, outro residente de Rafah, lamentou que tanto Trump quanto Netanyahu “ainda não entendem o povo palestino” e sua conexão ao território.

“Permaneceremos nesta terra aconteça o que acontecer. Mesmo que tenhamos que viver em tendas e nas ruas, continuaremos enraizados nesta terra”, declarou o homem de 30 anos.

Segundo Ahmed, os palestinos aprenderam a lição da guerra de 1948 que se seguiu ao mandato britânico, quando centenas de milhares de palestinos foram expulsos de suas casas com a criação de Israel, e nunca lhes foi permitido retornar, episódio conhecido como Nakba, a catástrofe palestina. 

“O mundo precisa entender esta mensagem: não sairemos como aconteceu em 1948”, enfatizou. 

A primeira fase da trégua pôs fim aos combates em Gaza e possibilitou um processo de troca de reféns por prisioneiros palestinos. Mas as negociações para encerrar de forma definitiva a guerra ainda não começaram.

Zebda, um pai de seis filhos que perdeu sua casa na guerra, disse que nem ele nem nenhum morador de Gaza abandonaria o território costeiro.

“Somos os donos desta terra; sempre estivemos aqui e sempre estaremos. O futuro é nosso”, afirmou. Em Jabaliya e outras áreas do norte do território, duramente afetadas pela guerra, os deslocados que voltaram ao que resta de suas casas sobrevivem no momento em tendas.

Editado por: Leandro Melito
Tags: benjamin netanyahudonald trump
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