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EDUCAÇÃO PÚBLICA

Trabalhadores da educação estadual fazem ato por reajuste salarial para toda a categoria

Manifestação do CPERS aconteceu no Colégio Estadual Júlio de Castilhos e em frente ao Palácio Piratini

18.fev.2025 às 22h45
Atualizado em 24.jun.2025 às 16h14
Porto Alegre (RS)
Marcela Brandes

Ato dos trabalhadores da educação em defesa de reajuste salarial e melhores condições de trabalho - Divulgação

Trabalhadores e trabalhadoras da educação pública do Rio Grande do Sul (RS) realizaram atos, nesta terça-feira (18), para denunciar o descaso do governo com a categoria. Logo cedo, por volta das 8h, o CPERS Sindicato cobrou do governador Eduardo Leite (PSDB) e da secretária de Educação, Raquel Teixeira, a abertura de uma mesa de negociação para discutir um reajuste digno para toda a categoria. 

A manifestação ocorreu durante a visita do governo ao Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o Julinho, onde foi anunciada a aguardada reforma da escola. A presidenta do CPERS, Rosane Zan, acompanhada do 1º vice-presidente, Alex Saratt, e do 2º vice-presidente, Edson Garcia, reforçou a necessidade de diálogo e a inclusão de aposentadas(os) e funcionárias(os) de escola na política de valorização salarial.


A presidenta do CPERS, Rosane Zan, reforçou a necessidade de diálogo e a inclusão de aposentadas(os) e funcionárias(os) de escola na política de valorização salarial / Foto: Divulgação CPERS

“Precisamos de um salário decente para todos. Os aposentados que deram a vida pela educação, não são números, somos todos educadores e precisamos ser ouvidos. E a escola não se faz apenas de professores, também se faz de funcionários e precisamos equiparar as condições”, afirmou Rosane. Também reforçou que são 11 anos sem reajuste. "Precisamos de uma revisão geral de salários e que os 6,27% sejam estendidos a toda a categoria, incluindo funcionários de escola e aposentados, com e sem paridade."

Rosane criticou ainda os descontos previdenciários e a desvalorização das(os) aposentadas(os). “No momento em que mais precisamos de salário para medicamentos e uma vida digna, vem o desconto e leva o pouco que ainda temos”, afirmou.

O governador Eduardo Leite (PSDB) declarou que receberá o CPERS, mas segue alegando dificuldades financeiras, afirmando que o Estado não tem recursos para conceder reajuste a todas(os) as(os) educadoras(es).


Trabalhadores e trabalhadoras da educação se concentraram em frente ao Julinho / Foto: Divulgação CPERS

Educadores se manifestam em frente ao Palácio Piratini

Após o protesto, a categoria seguiu para o Palácio Piratini, sede do governo estadual. O ato contou com a participação de vários Núcleos do CPERS do interior do estado e apoio de outras categorias de trabalhadores. Representantes de centrais sindicais, sindicatos, estudantes, professoras(es), funcionárias(os) de escola e deputadas(os) estaduais denunciaram a política neoliberal do governo, que insiste em desvalorizar as(os) educadoras(es) e privatizar a educação pública estadual.

“Este é um ato de denúncia contra os desmandos do governo Leite e a forma como trata professoras(es) e funcionárias(os) de escola. Há sete anos ele nos diz que precisa equiparar as condições de quem entra e quem sai. Isso significa a destruição de uma carreira que sempre lutamos para manter. O piso é uma lei nacional, e queremos o piso na carreira. Vamos continuar insistindo nessa pauta”, declarou Rosane.


Trabalhadoras da educação na luta por reajuste salarial e melhores condições de trabalho / Foto: Divulgação CPERS

“Temos mais de 2000 escolas no estado e somente 600 estavam em condições de funcionar nesse calor que assolou o Rio Grande do Sul. O CPERS desmascarou o governo ao conseguir adiar o início das aulas. Nós precisamos de trabalhadores bem remunerados e em condições de trabalho decentes para fazer uma educação pública de qualidade", pontuou o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/RS), Amarildo Cenci.


Trabalhadora da educação se manifesta com fantasia do Pinóquio  / Foto: Marcela Brandes

“Nós conseguimos ganhar uma luta climática contra o governo. O CPERS conseguiu adiar o início das aulas naquele calor absurdo que estava fazendo. A categoria foi vitoriosa! Precisamos continuar e mostrar a todos que as escolas precisam de rede elétrica, estruturas básicas para funcionar. É um descaso que já vem de muitos governos, mas o Eduardo Leite já vem há sete anos liderando este desmonte e sendo um emissário das privatizações”, denunciou Neiva Lazzaroto, da direção do 39° Núcleo do CPERS.

A pauta de reivindicações exige o pagamento integral do piso para aposentados, com ou sem paridade; valorização salarial imediata para funcionárias e funcionários da escola; pagamento do adicional de penosidade; realização de concurso público e nomeação de aprovados; “soluções imediatas para o colapso do IPE Saúde”; e reestruturação das escolas.


Ato é finalizado com hino do CPERS / Foto: Katia Marko/BdFRS

Assembleia Legislativa aprova reajuste do piso do magistério

Na tarde desta terça (18), a categoria acompanhou a votação do PL 14/2025. Com 49 votos favoráveis, foi aprovado o PL 14 2025, do Poder Executivo, que reajusta o piso do magistério estadual em 6,27% a contar de 1º janeiro de 2025, conforme o definido pelo Governo Federal. Segundo a justificativa do governo Leite, o reajuste incidirá com paridade sobre todos os níveis de carreira dos professores ativos e inativos e pensionistas com direito à paridade, com impacto financeiro estimado em R$ 437 milhões ao ano. 

Uma emenda, proposta pelo deputado Miguel Rossetto (PT) e mais 12 parlamentares dos partidos de oposição (PT, PCdoB e Psol) que buscava estender o reajuste para toda a categoria foi apresentada ao texto. No entanto, ela não chegou a ser deliberada em função de aprovação de requerimento do líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP), para preferência de votação do projeto original.

Segundo o CPERS, como as emendas não foram apreciadas, "o projeto manterá as injustiças instituídas pelo governo Leite (PSDB) desde a alteração do Plano de Carreira do Magistério: o reajuste de 6,27% incidirá somente no subsídio, sem contabilizar a parcela autônoma ou quaisquer outras parcelas remuneratórias, e também não se aplicará às(aos) aposentadas(os) sem paridade". 

Além disso, o sindicato alerta que a parcela de irredutibilidade será, novamente, absorvida, o que significa que cerca de 27 mil educadoras(es), essencialmente aposentadas(os), serão, mais uma vez, prejudicadas(os).


Editado por: Katia Marko
Tags: educaçãoescolas públicas
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