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TEATRO

Espetáculo ‘Subterrânea: uma fábula grotesca’ estreia em Curitiba e coloca violência de gênero em pauta

Solo autoral da atriz mineira Juliana Birchal encerra temporada no Espaço Obragem

25.fev.2025 às 19h34
Atualizado em 26.fev.2025 às 13h54
Curitiba (PR)
Redação
Espetáculo ‘Subterrânea: uma fábula grotesca’ estreia em Curitiba e coloca violência de gênero em pauta

- Juliana Birchal em seus solo autoral “Subterrânea: uma fábula grotesca” - Foto: Divulgação / Raquel Carneiro

Em turnê no Paraná, a temporada do espetáculo Subterrânea: uma fábula grotesca será encerrada em Curitiba, no Espaço Obragem, de 27 de fevereiro a 1º de março de 2025. A estreia nacional ocorreu em junho de 2023 no Teatro de Bolso do Sesc Palladium, em Belo Horizonte (MG). No mesmo ano foi apresentado em Brasília (DF), durante o Festival Solos Férteis. Em 2024, chegou a São Paulo e Mato Grosso no Festival de Teatro da Amazônia Mato-Grossense em Alta Floresta. 

“Trazer o espetáculo para cidades paranaenses é uma oportunidade de compartilhar com um público inédito, o que com certeza vai acrescentar muito ao nosso trabalho, além da troca com artistas locais e colocar em pauta a violência de gênero, um tema urgente”, conta a atriz Juliana Birchal. 

Juliana Birchal foi impactada pela leitura da consagrada obra de Lewis Carroll: As Aventuras de Alice no reino subterrâneo, escrita em 1865, mais conhecida como Alice no país das Maravilhas. Foi quando em 2019, ela convidou a atriz Mayara Dornas para montar um espetáculo a partir daquela narrativa. “Lembro de estar muito interessada nesse mergulho que a Alice faz no mundo subterrâneo e comecei a pesquisar a obra e ficar curiosa sobre o que era esse salto que ela dá, para esse lugar debaixo da terra, onde a lógica parece não ter lógica”, explica. 

Reflexão sobre a mulher

O solo de Juliana Birchal coloca em cena uma mulher-cigarra que, para se encaixar nos papéis sociais que lhe foram atribuídos, acaba revelando as contradições e violências deste sistema, sendo ao mesmo tempo vítima e algoz. “O espetáculo questiona a perpetuação de modelos sociais e valores morais provocando o público a refletir sobre o lugar das mulheres na sociedade”, enfatiza. 

Subterrânea: uma fábula grotesca conta com a direção de Lenine Martins e utiliza a técnica teatral do mascaramento para viver a personagem, uma mulher-cigarra que levanta questionamentos sobre o patriarcado ao fazer uma analogia com o ciclo de vida do inseto que passa parte da vida debaixo da terra. “A correlação com a cigarra convida o público a refletir sobre as funções e papéis exercidos pela mulher na sociedade e o afloramento do conservadorismo na contemporaneidade, que acaba por justificar erroneamente uma série de injustiças comumente aceitas”, revela a atriz. 

Do ponto de vista da linguagem, a produção parte da investigação estética da atriz sobre corpos-máscaras para dar vida à mulher-cigarra e outros insetos que participam da narrativa. De acordo com Birchal, o ciclo de vida da cigarra dialoga com a “mulher de bem” que está inserida no sistema de poder. “Trata-se de uma metáfora incrível com tudo o que eu me proponho a falar sobre o conservadorismo que sempre esteve aí e que emerge de uma forma muito violenta”, complementa.

A investigação também se associa à pesquisa de mestrado desenvolvida pela atriz na Escola de Comunicação e Artes (ECA), da Universidade de São Paulo (USP), intitulada Da máscara à masquiagem: o mascaramento no Théâtre du Soleil, seguido de estudo de caso do espetáculo A Era de Ouro (1975), no qual analisa os mascaramentos adotados pelo Théâtre du Soleil, trupe francesa com a qual Juliana Birchal realizou residência artística entre 2014 e 2016.

Roda de conversa e oficina de formação

Em Curitiba, o projeto faz três apresentações gratuitas, com uma roda de conversa, no Espaço Obragem e oferece ainda, também de forma gratuita, a oficina formativa Mascaramentos para a Criação Teatral para artistas e estudantes, ministrada pela própria Juliana Birchal e pela provocadora cênica e produtora do solo Jossane Ferraz no dia 26 de fevereiro, no mesmo local. Além disso, o projeto traz ações de acessibilidade com apresentações em Libras, audiodescrição e também visita tátil ao cenário para pessoas cegas e com baixa visão, uma hora antes das apresentações, “aproximando todos os públicos da arte e também da relevância do tema que trazemos no texto”, explica a atriz. 

Serviço 

CURITIBA

Espetáculo – Subterrânea: uma fábula grotesca 

Dias: 27 de fevereiro a 1º de março

Local: Espaço Obragem (Al. Júlia da Costa, 204 – São Francisco)

Horário: 20 horas 

Ingresso: Gratuito

Roda de conversa: 28 de fevereiro – após a apresentação

*Apresentação com LIBRAS e audiodescrição: 28 de fevereiro 

* Todas as apresentações terão visita tátil uma hora antes das sessões

Oficina – Mascaramentos para a Criação Teatral

Dia: 26 de fevereiro 

Horário: das 9h às 12h – das 14h às 17h

Local: Espaço Obragem (Al. Júlia da Costa, 204 – São Francisco)

Inscrições: por meio de link na bio do perfil do Instagram @subterranea.fabula.grotesca

Editado por: Ana Carolina Caldas
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