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Início Opinião

crise climática

Quem lucra enquanto o mundo queima?

O ‘agro pop’ e a falácia do progresso estão nos levando ao ponto de não retorno

26.fev.2025 às 09h05
Rio de Janeiro (RJ)
Marina Do Mst

Amazônia e outros biomas tiveram recorde de incêndios em 2024 - Foto: Evaristo Sa / AFP

Janeiro de 2025 entrou para a história como o mês mais quente já registrado, sucedendo o ano mais quente da história. O planeta está fervendo, e os responsáveis por essa catástrofe continuam lucrando com a crise climática. O modelo predatório do setor agro-hidro-mineral, sustentado pelo capitalismo financeirista, nos empurra década após década para o ponto de não retorno.

Enquanto a concentração de terras e a destruição ambiental avançam, vemos crescer os extremos climáticos: enchentes devastadoras, secas prolongadas e queimadas que reduzem nossa biodiversidade a cinzas. Esse cenário compromete a produção de alimentos, provoca alta nos preços e agrava ainda mais a insegurança alimentar.

A crise climática não é um fenômeno isolado. Ela é resultado de um sistema econômico que privilegia poucos em detrimento de muitos. E no Brasil, isso se reflete diretamente no modelo agrícola dominante: enquanto pequenos produtores agroecológicos lutam para produzir alimentos saudáveis e sustentáveis, o agronegócio segue desmatando, envenenando a terra com agrotóxicos e concentrando terras para monoculturas que não alimentam a população.

A cada momento, novos estudos descortinam os riscos e perigos da destruição planetária: oncologistas apontam a relação entre o aumento da exposição ao calor extremo, à poluição do ar e aos raios ultravioleta e a escalada de casos de alguns tipos de câncer.

É urgente que o estado do Rio de Janeiro e todo o Brasil adotem medidas concretas para enfrentar essa crise. Isso passa por cumprir e fortalecer leis ambientais já existentes, como a Política Estadual de Adaptação Climática e o Inventário de Emissões, que seguem ignorados.

Mas não basta apenas mitigar danos. Precisamos de uma transformação estrutural no campo, e a resposta está na reforma agrária e na agroecologia. Enquanto o latifúndio monocultor causa secas, a agroecologia não só protege o meio ambiente e a biodiversidade, mas também regenera o solo, combate a crise climática e garante segurança alimentar para a população. Ela demonstra, na prática, que o “agro pop” não é sinônimo de progresso, mas de desigualdade, crise e morte.

Sem uma mudança radical no modelo agrícola, seguiremos condenados a tragédias ambientais e sociais cada vez mais intensas. É hora de fazer escolhas políticas que coloquem a vida acima do lucro.

*Marina do MST é deputada estadual pelo PT do Rio de Janeiro

**Este é um artigo de opinião e não necessariamente representa a linha editorial do Brasil do Fato.

Editado por: Clívia Mesquita
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