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Início Política

LUTA DAS MULHERES

‘Sem anistia para Bolsonaro’ é a palavra de ordem mais entoada no 8M no Rio de Janeiro

Feministas foram às ruas do Rio, nesta segunda-feira (10), para exigir a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro

10.mar.2025 às 19h35
Atualizado em 11.mar.2025 às 20h19
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita
‘Sem anistia para Bolsonaro’ é a palavra de ordem mais entoada no 8M no Rio de Janeiro

Feministas exigem prisão de Bolsonaro e basta de feminicídio em marcha do 8M no RJ - Clívia Mesquita / Brasil de Fato

Milhares de feministas foram às ruas do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (10), para exigir a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e demais envolvidos na tentativa de golpe de Estado. “Sem anistia” foi a palavra de ordem mais entoada ao longo da marcha do Dia Internacional de Luta das Mulheres que percorreu trecho da Candelária à Cinelândia, no centro da cidade, no final desta tarde.

A expectativa pelo julgamento de Bolsonaro, e sua eventual condenação, foi a tônica do ato que ganhou ares de bloco de carnaval. Mulheres de todas as idades empunharam faixas e cartazes pelo direito ao aborto, melhores condições de trabalho, salário digno, mais dias de folga na semana e o fim da escala 6×1.

Durante o ato, o protagonismo das mulheres por memória e justiça da ditadura civil-militar também foi lembrado. Entre elas, homenagens à luta de Eunice Paiva, interpretada pela atriz Fernanda Torres no filme vencedor do Oscar Ainda Estou Aqui.

“O filme Ainda Estou Aqui abriu uma grande frente de esclarecimento, através da arte, ao fotografar a trajetória da família Paiva, a partir da mãe Eunice Paiva. Uma pertinente possibilidade de furar a bolha da esquerda, e poder elucidar para outros públicos desinformados esta mancha na história do Brasil”, disse a jornalista Shellah Avelar, do Coletivo Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça.

Pela vida das mulheres

Diante dos últimos casos de feminicídio, a luta pela vida das mulheres também ecoou por justiça na marcha do Rio de Janeiro. O ato cobrou justiça para a jovem Evelyn Cristina, de 18 anos, morta pelo ex-namorado em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O corpo dela foi encontrado na casa do suspeito no sábado (8), Dia Internacional da Mulher.

No último ano, 107 mulheres foram vítimas de feminicídio no estado do Rio, segundo dados do Panorama da Violência Contra a Mulher. Tentativas de feminicídio somaram 370 denúncias nas delegacias do estado, um recorde na série histórica.

A lei que qualifica o feminicídio como crime hediondo completou 10 anos no último domingo (9). Em 2024, o presidente Lula (PT) sancionou um aumento da pena para os condenados por esse crime, passou a ser de 20 a 40 anos de prisão.

Apesar dos avanços nas políticas públicas, o assassinato de mulheres pelo fato de serem mulheres não diminuiu. A deputada estadual Elika Takimoto (PT) ressaltou a importância da campanha pelo Feminicídio Zero, uma pauta puxada pelo Ministério das Mulheres.

“Eu acho que a gente lutar pelo Feminicídio Zero está sendo urgente para a diminuição da violência contra as mulheres, porque as estatísticas estão aumentando ano a ano. A lei do feminicídio completou dez anos, com avanços, mas ainda precisa de muito mais, estamos muito aquém do que a gente precisa”, destacou.

A movimentação da extrema direita no Congresso para aprovar a anistia para golpistas envolvidos nos atos de 8 de janeiro deve ser acompanhada com atenção pelas mulheres, segundo a deputada: “As mulheres sempre tiveram na linha de frente da luta com bandeiras como ‘Ele Não’ e ‘Fora Bolsonaro’. A união das mulheres conseguiu reverter o quadro de um fascismo que vinha se instalando e ainda está aqui no Brasil. E fomos nós, juntas, unidas, indo para as ruas, que conseguimos eleger Lula. Por isso a pauta ‘sem anistia’ é fundamental. A gente precisa seguir valorizando e protegendo a nossa democracia”, frisou ao Brasil de Fato.

Durante o ato, uma ação de entrega de marmitas produzidas pela Cozinha Solidária da Lapa do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) foi realizada com a distribuição de 120 refeições. “Enquanto tiver pessoas com fome, a gente vai estar entregando o que comer. Infelizmente, a extrema direita tenta criminalizar a nossa solidariedade, o nosso trabalho que há tanto tempo a gente vem fazendo. O que a gente quer é apenas combater a fome”, explicou Glaucia Nascimento, coordenadora nacional do MTST.

Glaucia também falou ao Brasil de Fato sobre o papel da mulher na linha de frente do combate à fome. “As cozinheiras sempre foram invisibilizadas historicamente. O chefe de cozinha sempre era um homem, mas a cozinheira que está sempre alimentando toda a família desde sempre, na história das histórias, elas são invisibilizadas. As cozinhas solidárias colocam as mulheres como protagonistas e alimentam todas as lutas porque organizam as pessoas e mostram as mulheres os seus direitos. E é por isso que querem acabar com as cozinhas solidárias, mas a gente não vai deixar. Nós somos a maioria de mulheres e vamos combater de pé, combate à fome e todas as formas de discriminação”.

O fim da escala 6×1 e a discussão sobre o trabalho de cuidado que recai sobre os ombros das mulheres também foi um das principais bandeiras levantadas no ato. “Não é só o excesso de trabalho numa jornada, que a gente sabe que não faz bem a saúde, que impede contato com a família, mas que também traz para as mulheres a sobrecarga do trabalho doméstico”, exemplifica Luciana Boiteaux, professora de Direito da UFRJ e ex-vereadora do Rio pelo Psol. Segundo ela, é urgente o movimento feminista fortalecer essa luta, além das pautas já históricas e tradicionais: combate ao feminicídio, prevenção da violência, a questão da justiça e legalização do aborto.

Na sua visão, as mulheres deveriam ocupar o papel central de ser vanguarda na luta contra a anistia para golpistas do 8 de janeiro de 2023. “‘Sem anistia’ é uma pauta também que tem a ver com todo o histórico da luta das mulheres no combate à ditadura militar de 1964. Vamos seguir reafirmando, não aceitaremos a anistia para os golpistas e queremos a responsabilização daqueles que tentaram dar o golpe”, sustenta.

No Rio, o ato unificado das mulheres foi organizado por coletivos, organizações políticas e sindicais e movimentos populares.

Editado por: Vivian Virissimo
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