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DEFESA DO TERRITÓRIO

‘Brasil precisa de uma legislação que regule como as empresas chegam nos territórios’, diz Roselita Victor, sobre o avanço dos parques eólicos

Denúncias marcaram a 16ª Marcha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia, na quinta (13), em Esperança (PB)

14.mar.2025 às 17h41
Atualizado em 17.mar.2025 às 20h26
João Pessoa (PB)
Redação
‘Brasil precisa de uma legislação que regule como as empresas chegam nos territórios’, diz Roselita Victor, sobre o avanço dos parques eólicos

16ª Marcha pela Vidas Mulheres e pela Agroecologia teve como tema 'Mulheres em Defesa da Borborema Agroecológica'. - Foto: Túlio Martins

“O Brasil precisa de uma legislação que regule como as empresas chegam nos territórios, que tem sido em forma de agressão e violação de direitos”, afirma, em nota, Roselita Victor, coordenadora do Polo da Borborema e integrante da coordenação da 16ª Marcha pela Vidas das Mulheres e pela Agroecologia, que aconteceu na quinta-feira (13), em Esperança (PB), e pautou a luta contra megaprojetos de energia eólica.

Ato começou e encerrou na Praça da Cultura, no município de Esperança (PB). Foto: Túlio Martins.

De acordo com a organização, a marcha reuniu aproximadamente 6 mil pessoas. “O que nós queremos é afirmar a importância que tem o território da Borborema na produção de alimentos, na construção da agroecologia e da convivência com o semiárido”, salientou Roselita Victor.

Roselita (na ponta direita) com as demais coordenadoras do Polo da Borborema. Foto: Túlio Martins.

Além de mulheres da região da Borborema, localizada na Paraíba, o ato contou com a participação de representantes de outros estados do Nordeste, como Pernambuco e Rio Grande do Norte.

“Viemos aqui na Paraíba pedir encarecidamente que os governantes se sensibilizem e vão até os territórios, sintam na pele o que as comunidades estão sentindo. É uma luta pela vida, pela vida das nossas matas, da mãe terra. Para garantir o futuro dos nossos curumins”, comenta, em nota, o cacique Robério Francisco Maia, do povo indígena Kapinawá, de Pernambuco.

Francisca Barbosa, agricultora e integrante do Movimentos dos Atingidos pelas Renováveis, que participou da marcha representando o Rio Grande do Norte, faz, em nota, o seguinte relato: “Quando eles chegaram lá, eu já vivia, mas eles não querem saber disso. Eles chegam onde tem criança e idoso e simplesmente implantam aquilo ali. Não dizem qual é o malefício, todo tipo de doença. A gente está pedindo socorro. É para isso que a gente está aqui marcha, nos fortalecer e sair pronto para resolver”.

Nesse contexto de luta por direitos e defesa dos territórios, a carta política desta edição da marcha denuncia “as inúmeras violações de direitos, os impactos negativos à saúde, à agricultura e ao meio ambiente provocados pelas grandes corporações da indústria de energia”.

Conforme a carta, a região da Borborema é responsável por produzir alimentos que são consumidos por diversos brasileiros, de cidades como João Pessoa (PB), Campina Grande (PB), Grande, Natal (RN), Recife (PE) e São Paulo (SP). Tangerina, laranja, limão, banana, abacate, pepino, feijão preto, feijão carioquinha e feijão macassar são alguns dos alimentos produzidos.

Feira de produtos agroecológicos, produzidos por mulheres do Polo da Borborema.

“Nenhum passo a mais para dentro do nosso território”, enfatiza a carta política da marcha, que também defende a agroecologia como um modelo alternativo de produção de energia renovável.

Construção da marcha

A marcha acontece em alusão ao Dia Internacional da Mulher e é organizada pelas mulheres do Polo da Borborema, um coletivo de sindicatos rurais de 13 cidades do território da região paraibana, onde atuam 150 associações comunitárias, a EcoBorborema (associação de agricultores e agricultoras agroecológicos) e a CoopBorborema (cooperativa).

Participam também da construção da marcha, mulheres da Articulação do Semiárido Paraibano (Asa Paraíba), da Articulação no Semiárido Brasileiro (Asa), da Rede Feminismo e Agroecologia, Rede ATER Nordeste, do GT de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, do Movimento de Atingidos pelas Renováveis, do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba (Fetag-PB) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag).

Acesse aqui a carta política da 16ª Marcha pela Vidas das Mulheres e pela Agroecologia.

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Editado por: Carolina Ferreira
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