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Escândalo

Codiretor palestino ganhador do Oscar é libertado após ser espancado por colonos e preso

Yuval Abraham postou imagens da agressão cometida pelo grupo de colonos que ocupam ilegalmente a terra palestina

25.mar.2025 às 11h44
São Paulo (SP)
Redação
Colonos judeus lincham, e polícia israelense prende codiretor de documentário vencedor do Oscar

- O palestino Hamdan Ballal na cerimônia do Oscar/ ANGELA WEISS / AFP

O palestino Hamdan Ballal, codiretor do filme Sem Chão (No Other Land, em inglês) vencedor do Oscar 2025 na categoria Melhor Documentário, foi liberado nesta terça-feira (25) após ser espancado por colonos judeus e levado da ambulância que o socorria por soldados israelenses.

“Hamdan Ballal está livre e está prestes a voltar para sua família”, postou em seu perfil no X o cineasta israelense Yuval Abraham, outro diretor do filme.

Abraham denunciou na segunda-feira (24) por meio de seu perfil o espancamento e sequestro de Ballal. “Um grupo de colonos acabou de linchar Hamdan Ballal, co-diretor do nosso filme No Other Land. Eles o espancaram e ele tem ferimentos na cabeça e no estômago, sangrando. Soldados invadiram a ambulância que ele chamou e o levaram. Nenhum sinal dele desde então”, publicou.

Yuval Abraham, que é jornalista israelense, também postou imagens da agressão cometida pelo grupo de colonos que ocupam ilegalmente a terra palestina de Masafer Yata, residência de Ballal.

“O colono mascarado no vídeo faz parte da turba de linchamento que atacou a vila de Hamdan, eles continuaram a atacar ativistas americanos, quebrando seus carros com pedras. A localização de Hamdan ainda é desconhecida” postou ele. Veja abaixo:

O documentário

O documentário Sem Chão traz a questão do genocídio palestino a uma posição de destaque na principal premiação estadunidense de cinema. Dois dos diretores do filme, o palestino Basel Adra e o israelense Yuval Abraham (os outros dois são Rachel Szor e Hamdan Ballal), na entrega do prêmio, discursaram e fizeram uma forte denúncia das ações militares israelenses em Gaza e na Cisjordânia.

“Há cerca de dois meses, me tornei pai, e minha esperança para minha filha é que ela não precise viver a mesma vida que vivo agora — sempre temendo a violência dos colonos, as demolições de casas e os deslocamentos forçados que minha comunidade, Masafer Yatta, enfrenta todos os dias sob a ocupação israelense”, disse Adra.

Sem Chão conta, justamente, a história das dificuldades que Adra enfrenta enquanto documenta a destruição de Masafer Yatta na Cisjordânia ocupada. A história também mostra sua amizade crescente com o segundo diretor do filme, o jornalista israelense Yuval Abraham, que passa, neste processo, a compreender as restrições, a discriminação que Adra enfrenta e a importância da resistência palestina.

O documentário já havia conquistado outros importantes prêmios. Foi escolhido o melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de Berlim, em fevereiro de 2024, e Melhor Filme Não-Ficcional do Círculo de Críticos de Cinema de Nova York.

Tática de guerrilha para disputar o Oscar

Para disputar o Oscar, os cineastas tiveram de adotar uma “tática de guerrilha”. Não houve nenhum distribuidor que aceitasse distribuir o filme nos Estados Unidos. Como o Oscar exige que a obra estreie no país para disputar a premiação, os cineastas organizaram uma exibição de uma semana no Lincoln Center, em novembro.

“Sem Chão reflete a dura realidade que temos suportado por décadas”, disse também Adra. “Pedimos ao mundo que tome ações concretas para acabar com essa injustiça e interromper a limpeza étnica do povo palestino”, completou o cineasta palestino.

Yuval Abraham também se manifestou na entrega do prêmio e aludiu à sua relação com Abraham. “Fizemos este filme, palestinos e israelenses, porque juntos nossas vozes são mais fortes. Vemos uns e outros a destruição atroz de Gaza e de seu povo, que deve acabar”. Abraham também pediu a liberação dos israelenses feitos prisioneiros pelas ações da resistência palestina em 7 de outubro de 2023.

Abraham ainda teve tempo de criticar o apoio dos Estados Unidos a Isrrael. “A política externa deste país está ajudando a bloquear esse caminho [da paz]”, disse, entre aplausos. “Vocês não percebem que estamos interligados? Meu povo só estará verdadeiramente seguro se o povo de Basel for verdadeiramente livre e seguro”, disse, antes de completar: “Não há outro caminho.”

Editado por: Leandro Melito
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