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PRIVATIZA QUE PIORA

Empresa que administra o metrô de BH acumula mais de 100 infrações trabalhistas, diz relatório

Documento detalha violações como demissões em massa e falta de proteção contra assédio

25.mar.2025 às 16h40
Updated On 26.mar.2025 às 17h18
Belo Horizonte (MG)
Jean Silva
Empresa que administra o metrô de BH acumula mais de 100 infrações trabalhistas, diz relatório

O documento expõe um cenário de precarização, assédio e negligência - Crédito: Metrô BH / Divulgação

Um relatório do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) revelou mais de 100 infrações trabalhistas cometidas pela Metrô BH S.A, concessionária que assumiu o sistema em Belo Horizonte, após a privatização avalizada pelo governador Romeu Zema (Novo) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O documento, elaborado por auditores-fiscais do Ministério do Trabalho, expõe um cenário de precarização, assédio e negligência, desde a venda da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) por apenas R$ 25,7 milhões — valor 35 vezes menor que a avaliação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

:: Leia também: Obras paradas, escândalos e prejuízos aos cofres públicos: a venda do metrô de BH valeu a pena? ::

O relatório de fiscalização, concluído em abril de 2024 após inspeções em nove estações e pátios de manutenção, aponta: práticas antissindicais e demissões em massa sem diálogo; jornadas extenuantes e redução de efetivos; banheiros químicos como vestiários e falta de higiene nos locais de trabalho; focos de dengue próximos às vias e ausência de políticas contra assédio sexual.

O documento foi produzido por uma equipe de auditores-fiscais do trabalho que integram o Projeto de Risco Psicossociais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG). 

Direito dos trabalhadores em risco

De acordo com o relatório, desde que o metrô foi privatizado, a concessionária comete várias infrações antissindicais que atacam diretamente os direitos dos trabalhadores. 

Assim que a empresa assumiu, em março de 2023, iniciaram-se as negociações para o Acordo Coletivo do Trabalho (ACT), cuja data base é 1º de maio. No entanto, segundo as entrevistas e atas das reuniões entre a empresa e o sindicato, as negociações pouco avançaram.

A Metrô BH propôs a construção de um novo ACT, alegando se tratar de empresa privada, mas o sindicato discordou. “A Metrô BH adquiriu uma empresa já existente e com relações jurídicas já estabelecidas”, defende.

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No documento, o Sindimetro-MG se diz indignado pela proposta de iniciar as negociações do “marco zero”, pois os trabalhadores perderiam “direitos duramente conquistados ao longo de anos”. 

Em relação ao ACT 2024/2025, em fevereiro de 2024, o sindicato enviou correspondência para a empresa sobre o início das negociações, sugerindo a data de 12 de março para a primeira reunião. No entanto, a Metro BH não deu qualquer retorno sobre o assunto, de acordo com o relatório.

A redução salarial também ganhou destaque no documento, visto que, desde que a empresa assumiu, houve alteração na jornada de trabalho dos maquinistas e trabalhadores do Centro de Controle Operacional. 

:: Saiba mais: Em reunião com atingidos pelas obras do metrô de BH, ministro se compromete a intervir :: 

“Essas alterações [na jornada de trabalho] atingem toda uma categoria profissional

e não se encontram respaldadas em negociações coletivas de trabalho e não têm sido acompanhadas pelo incremento salarial, o que caracteriza uma ilícita redução do salário”, criticou o sindicato.

Finalizado em abril do ano passado, o documento foi apresentado ao MPT, que notificou a concessionária. No entanto, depois de um ano desde a sua conclusão, a população não teve notícias se tais irregularidades foram sanadas. 

A reportagem do Brasil de Fato MG já havia exposto denúncias de irregularidades no leilão do metrô. Segundo especialistas, o relatório do Sindimetro-MG comprova que o modelo privatista de Zema e Bolsonaro sacrifica trabalhadores e usuários em nome do lucro. 

:: Leia também: Privatizado, metrô de BH é reformado com quase 90% de investimento público ::

Para sindicalistas e parlamentares, enquanto a concessionária não for responsabilizada, o caos social e operacional tende a se aprofundar. 

O outro lado

O Metrô BH informou que em 19 de março participou de uma reunião, da qual também fizeram parte, o Ministério Público, a Defensoria Pública, representando moradores das áreas de faixa de domínio da ferrovia, representantes da ALMG e da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, com a condução da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra).

Disse ainda que foi acertado pela Seinfra, com a concordância de todos, que novas rodadas de diálogos acontecerão perante o Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (Compor).

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
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