Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos

PRIVATIZA QUE PIORA

Empresa que administra o metrô de BH acumula mais de 100 infrações trabalhistas, diz relatório

Documento detalha violações como demissões em massa e falta de proteção contra assédio

25.mar.2025 às 16h40
Atualizado em 26.mar.2025 às 17h18
Belo Horizonte (MG)
Jean Silva
Empresa que administra o metrô de BH acumula mais de 100 infrações trabalhistas, diz relatório

O documento expõe um cenário de precarização, assédio e negligência - Crédito: Metrô BH / Divulgação

Um relatório do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) revelou mais de 100 infrações trabalhistas cometidas pela Metrô BH S.A, concessionária que assumiu o sistema em Belo Horizonte, após a privatização avalizada pelo governador Romeu Zema (Novo) e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O documento, elaborado por auditores-fiscais do Ministério do Trabalho, expõe um cenário de precarização, assédio e negligência, desde a venda da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) por apenas R$ 25,7 milhões — valor 35 vezes menor que a avaliação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

:: Leia também: Obras paradas, escândalos e prejuízos aos cofres públicos: a venda do metrô de BH valeu a pena? ::

O relatório de fiscalização, concluído em abril de 2024 após inspeções em nove estações e pátios de manutenção, aponta: práticas antissindicais e demissões em massa sem diálogo; jornadas extenuantes e redução de efetivos; banheiros químicos como vestiários e falta de higiene nos locais de trabalho; focos de dengue próximos às vias e ausência de políticas contra assédio sexual.

O documento foi produzido por uma equipe de auditores-fiscais do trabalho que integram o Projeto de Risco Psicossociais da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais (SRTE/MG). 

Direito dos trabalhadores em risco

De acordo com o relatório, desde que o metrô foi privatizado, a concessionária comete várias infrações antissindicais que atacam diretamente os direitos dos trabalhadores. 

Assim que a empresa assumiu, em março de 2023, iniciaram-se as negociações para o Acordo Coletivo do Trabalho (ACT), cuja data base é 1º de maio. No entanto, segundo as entrevistas e atas das reuniões entre a empresa e o sindicato, as negociações pouco avançaram.

A Metrô BH propôs a construção de um novo ACT, alegando se tratar de empresa privada, mas o sindicato discordou. “A Metrô BH adquiriu uma empresa já existente e com relações jurídicas já estabelecidas”, defende.

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

No documento, o Sindimetro-MG se diz indignado pela proposta de iniciar as negociações do “marco zero”, pois os trabalhadores perderiam “direitos duramente conquistados ao longo de anos”. 

Em relação ao ACT 2024/2025, em fevereiro de 2024, o sindicato enviou correspondência para a empresa sobre o início das negociações, sugerindo a data de 12 de março para a primeira reunião. No entanto, a Metro BH não deu qualquer retorno sobre o assunto, de acordo com o relatório.

A redução salarial também ganhou destaque no documento, visto que, desde que a empresa assumiu, houve alteração na jornada de trabalho dos maquinistas e trabalhadores do Centro de Controle Operacional. 

:: Saiba mais: Em reunião com atingidos pelas obras do metrô de BH, ministro se compromete a intervir :: 

“Essas alterações [na jornada de trabalho] atingem toda uma categoria profissional

e não se encontram respaldadas em negociações coletivas de trabalho e não têm sido acompanhadas pelo incremento salarial, o que caracteriza uma ilícita redução do salário”, criticou o sindicato.

Finalizado em abril do ano passado, o documento foi apresentado ao MPT, que notificou a concessionária. No entanto, depois de um ano desde a sua conclusão, a população não teve notícias se tais irregularidades foram sanadas. 

A reportagem do Brasil de Fato MG já havia exposto denúncias de irregularidades no leilão do metrô. Segundo especialistas, o relatório do Sindimetro-MG comprova que o modelo privatista de Zema e Bolsonaro sacrifica trabalhadores e usuários em nome do lucro. 

:: Leia também: Privatizado, metrô de BH é reformado com quase 90% de investimento público ::

Para sindicalistas e parlamentares, enquanto a concessionária não for responsabilizada, o caos social e operacional tende a se aprofundar. 

O outro lado

O Metrô BH informou que em 19 de março participou de uma reunião, da qual também fizeram parte, o Ministério Público, a Defensoria Pública, representando moradores das áreas de faixa de domínio da ferrovia, representantes da ALMG e da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, com a condução da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade de Minas Gerais (Seinfra).

Disse ainda que foi acertado pela Seinfra, com a concordância de todos, que novas rodadas de diálogos acontecerão perante o Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (Compor).

Editado por: Ana Carolina Vasconcelos
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Direito de morar

Ocupação dos Queixadas celebra 6 anos em SP sob ameaça de despejo

Dia Nacional do Funk

No fundo, a mensagem é ‘fique longe do crime’, diz musicólogo sobre letras do funk

90 dias sem justiça

Três meses após PM matar senegalês Ngagne Mbaye, ambulantes vão às ruas de SP pelo fim da Operação Delegada

ENERGIA

Nova medida provisória tenta evitar alta na conta de luz após derrubada de vetos

MORADIA

Moradores da ocupação Porto Príncipe fecham avenida em SP contra ordem de despejo

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.