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Início Política

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Volta por cima: governo apresenta balanço das entregas em meio a crise de popularidade

Durante evento em Brasília, presidente Lula criticou medidas protecionistas dos Estados Unidos

03.abr.2025 às 17h40
Brasília (DF)
Leonardo Fernandes
Volta por cima: governo apresenta balanço das entregas em meio a crise de popularidade

Atividade aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Ricardo Stuckert/PR

Em meio a sua maior crise de popularidade, o governo federal realizou, nesta quinta-feira (3), uma atividade de prestação de contas intitulada O Brasil dando a volta por cima, organizada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi recebido pelo público sob gritos de “sem anistia”, em referência aos presos por atentado contra a democracia entre 2022 e 2023.

Antes do discurso, beneficiários de programas do governo, como o Farmácia Popular, Bolsa Família e Fies subiram ao palco e relataram suas histórias, transformadas pelas políticas públicas dos governos petistas. “Hoje eu acredito que eu realizei meu sonho. Eu já tinha imaginado, no passado, que um dia eu poderia agradecer por tudo isso. Eu acredito que política pública bem feita vai resolver os problemas do nosso país”, disse João Paulo, morador de Brasília (DF).

Diferente dos últimos discursos de improviso, nesta quinta, Lula leu sua fala em um teleprompter, ferramenta que permite a leitura do texto sem evidenciar que o interlocutor está lendo. E logo de início, fez questão de lembrar como recebeu o país após o governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), comparando com um cenário de “terra arrasada”.

“É a mesma sensação de um trabalhador rural que volta para sua terra e encontra uma situação de terra arrasada”, afirmou Lula. “A gente vai fazer aqui um breve resumo do que a gente conseguiu fazer nesses dois anos, a começar pela reconstrução de um país que deixaram em ruínas. É um país que volta a sonhar e ter esperança, um país que deixa de ser o eterno país do futuro para construir hoje o seu futuro”, declarou o presidente.

Durante a atividade, o chefe do Executivo assinou o decreto de ampliação do programa habitacional Minha Casa Minha Vida na linha Classe Média, atendendo a famílias com renda de até R$ 12 mil. A nova linha prevê a possibilidade de financiamento em até 420 meses, com uma taxa de juros de 10,50%. A expectativa é que cerca de 120 mil pessoas sejam beneficiadas. Também houve o lançamento da campanha “O Brasil é dos brasileiros”, que começará a circular nos meios de comunicação com informações sobre as entregas do governo.

O presidente também assinou um decreto que permite a antecipação da primeira parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas nos pagamentos de abril, maio e início de junho. Finalmente, houve o anúncio de implementação da TV 3.0, com as diretrizes para a transição do sistema de transmissão digital de última geração.

A atividade contou com a presença de todos os ministros de governo, representantes das Forças Armadas, parlamentares e lideranças de movimentos sociais. Ainda que o evento tenha sido anunciado com mais de uma semana de antecedência, houve um certo improviso na organização. A atividade começou com mais de uma hora de atraso, e quando o público já se encontrava no auditório, o secretário de Audiovisual da Secom, Ricardo Stuckert ajustava o som e os cerimonialistas combinavam o roteiro.

Resposta a Trump


“Um Brasil que não tolera ameaças, que não abre mão de sua soberania, que não bate continência para nenhuma outra bandeira que não seja a bandeira verde e amarela. Um Brasil que respeita todos os países, do mais pobre ao mais rico, e que exige reciprocidade no tratamento”, disse o presidente, referindo-se diretamente à taxação de 10% sobre os produtos brasileiros anunciados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

“Defendemos o multilateralismo e o livre comércio e responderemos a qualquer tentativa de impor um protecionismo que não cabe mais hoje no mundo. E diante da decisão dos Estados Unidos de impor uma sobretaxa aos produtos brasileiros, tomaremos todas as medidas cabíveis as nossas empresas e os trabalhadores brasileiros, tendo como referência a lei de reciprocidade econômica aprovada ontem pelo Congresso Nacional e as diretrizes da Organização Mundial do Comércio”.

Lula convocou toda sua equipe ministerial para a atividade desta quinta-feira. Ricardo Stuckert/PR

Sidônio: “não estou preocupado com popularidade”


Em coletiva de imprensa após a atividade, o ministro da Secom, Sidônio Palmeira, disse não estar preocupado com a queda na popularidade do governo, e negou que a atividade desta quinta tivesse esse objetivo.

“O objetivo do evento não foi esse [melhorar a popularidade]. O que fizemos aqui nada mais é do que a nossa obrigação, o nosso dever de informar”, disse o ministro. “O meu trabalho aqui não é discutir a popularidade do presidente ou do governo, mas informar a população sobre as ações do governo”, completou.

Contestado por jornalistas sobre a responsabilidade da Secom quanto à imagem pública do governo, o ministro afirmou que essa é uma tarefa compartilhada com todas as áreas e informou que atividades devem acontecer nos estados, com o objetivo de massificar as informações sobre a gestão. Novamente questionado por profissionais de imprensa, o ministro descartou que a atividade tivesse caráter político eleitoral.

Aliado


Em entrevista ao Brasil de Fato durante a atividade, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, membro do Grupo Prerrogativas, que reúne advogados e juristas próximos ao presidente Lula, elogiou o trabalho do ministro da Secom, e destacou que a crise de popularidade não está restrita à estratégia de comunicação, mas ao posicionamento de toda a equipe de governo.

“No Brasil, eu sinto que o governo está entregando muito mais do que talvez a população esteja percebendo. Eu acredito que o nosso desafio não é de comunicação, mas de posicionamento. O Sidônio tem feito um trabalho magnífico à frente da Secom, mas os ministros, como eu costumo dizer, precisam colocar os corações nas chuteiras e defender os seus legados”, defendeu.

“Eu acho que falta um pouco de posicionamento, acho que a defesa do governo do presidente Lula não deve caber apenas então somente a ele. Eu acho que é uma responsabilidade coletiva de todos os ministros”, completou.

“Nosso governo entregou muito”, seguiu Carvalho. “Mais do que, inclusive em momentos anteriores, em outras gestões anteriores. Nós reestruturamos programas, políticas públicas, estamos atingindo, enfim, os diversos rincões do país, distribuindo oportunidades, gerando riqueza, diminuindo a miséria. E nós temos números muito positivos. O país hoje vive uma situação de pleno emprego, o crescimento está muito acima daquele que foi imaginado pelos principais analistas”, analisou o jurista.

Atividade O Brasil dando a volta por cima, do governo federal, em Brasília, nesta quinta-feira (3). Ricardo Stuckert/PR

Balanço do governo


Economia – Entre as ações destacadas no material distribuído ao público, o governo ressalta o retorno do Brasil à lista das dez maiores economias do mundo, com crescimento acima do esperado nos últimos dois anos. O Executivo destacou ainda a retomada da política de valorização do salário-mínimo e os menores índices de desemprego dos últimos anos. De acordo com as informações divulgadas, em 2024 “a taxa de desemprego foi de 6,6%, com mais de 3,7 milhões de empregos formais gerados desde 2023”. A título de comparação, em 2021, o indicador havia chegado à maior taxa da série histórica, com 14,9% de desemprego. Em seu discurso, o presidente Lula mencionou ainda a aprovação da reforma tributária, em articulação com o Congresso Nacional.

Indústria – Segundo o governo, o país teve o 2º maior crescimento industrial dos últimos dez anos, com mais de R$ 3,4 trilhões de investimentos públicos e privados para a produção nacional e R$ 11 bilhões para inovação. Segundo as informações da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, foram mais de 340 mercados abertos para a exportação, incluindo acordos com China, União Europeia e Oriente Médio.

Saúde – Na área da saúde, uma das principais preocupações dos brasileiros, o governo destaca a ampliação do programa Mais Médicos, que chegou aos 26 mil profissionais médicos por todo o país. De acordo com o governo, foram mais de 14 milhões de cirurgias eletivas realizadas em 2024, um aumento de 37% em relação a 2022, o que significou um recorde desse tipo de procedimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Também houve destaque para a retomada do programa Farmácia Popular, com 100% de remédios gratuitos, incluindo a distribuição de fraldas geriátricas; e a entrega de 2.067 ambulâncias nos últimos dois anos. Durante todo o governo anterior, foram entregues apenas 366 unidades.

Educação – O governo destaca a criação do programa Pé-de-Meia, que beneficia 4 milhões de estudantes, e a inserção de 1 milhão de novos estudantes na escola de ensino integral. Ainda nessa área, o governo ressalta o reajuste em 40% do valor repassado para a merenda escolar. Também houve investimentos em universidades e Institutos Federais (IFs), com a criação de 10 novos campis universitários, 102 novos IFs, além do investimento de R$ 1,4 bilhão para a compra de equipamento e reforma de instalações. Segundo o governo, houve um reajuste de 25% a 75% das bolsas de estudo e a conexão à internet de mais de 70 mil escolas públicas.

Outras entregas – Entre as entregas destacadas no balanço de gestão, está o “recorde histórico de turistas estrangeiros no Brasil, mais de 20 mil obras e ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a contratação de mais de 1,2 milhão de moradias contratadas no programa Minha Casas Minha Vida, a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) associado a um volume de R$ 147 bilhões em crédito para a agricultura familiar, e outros R$ 765 bilhões em crédito para o agronegócio.

O governo celebrou ainda os programas de renegociação de dívidas, como o Desenrola e o Desenrola Rural, a aprovação da Lei da Igualdade Salarial e a queda no desmatamento da Amazônia.

Editado por: Thalita Pires
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