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memória e justiça

‘Ditadura nunca mais’: Caminhada do Silêncio em SP homenageia vítimas da ditadura e da violência de Estado

Ato lembrou mortos e desaparecidos do regime militar e pediu prisão de golpistas do 8/1

06.abr.2025 às 20h32
Atualizado em 24.jun.2025 às 14h18
São Paulo (SP)
Leandro Melito
‘Ditadura nunca mais’: Caminhada do Silêncio em SP homenageia vítimas da ditadura e da violência de Estado

Manifestantes marcharam até o Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP) - Elineudo Meira / @fotografia.75

A 5ª edição da Caminhada do Silêncio pelas Vítimas de Violência do Estado foi realizada neste domingo (6) em memória aos mortos e desaparecidos da ditadura militar. O ato também lembra as vítimas da violência policial dos dias de hoje, que tem como principal alvo a juventude negra e periférica.

Com flores, velas e fotos, os manifestantes se reuniram na antiga sede do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) na capital paulista e seguiram até o Monumento em Homenagem aos Mortos e Desaparecidos Políticos, no Parque Ibirapuera.

A caminhada deste ano teve como lema “Ainda estamos aqui”, em referência ao filme Ainda Estou Aqui, que retrata a luta da mãe de Eunice Paiva, viúva do ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido político durante a ditadura militar, pela busca por justiça e verdade.

A psicóloga Vera Paiva, uma das filhas do casal Paiva, reforçou que a manifestação silenciosa é uma forma de protesto pelo “absurdo que tem sido a violência de Estado”, que não se encerrou com a redemocratização do país. 

“Que a gente possa a cada ano, de novo, fazer isso, porque o nosso objetivo é, pacificamente, com velas nas mãos, com rosas nas mãos, homenageando os nossos mortos, dizer: ditadura nunca mais! Pela vida e pela paz”, ressaltou Paiva. 

Vera Paiva também destacou a contribuição do filme Ainda Estou Aqui para dar visibilidade à luta por memória e justiça. Para ela, a obra ajudou a mostrar a realidade daquele período, quando as informações eram controladas e as famílias silenciadas

“Acho que cada pessoa entra e assiste ao filme no papel de alguém e vive a história como ela foi para gente, sentindo na pele o que era viver uma ditadura”, diz.

Manifestante com flores e fotos durante a 5ª Caminhada do Silêncio de São Paulo | Foto: Elineudo Meira / @fotografia.75

A presidenta da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos, Eugênia Gonzaga, enfatizou a necessidade de recordar os mortos e desaparecidos da ditadura, destacando que a violência de Estado ainda se faz presente no Brasil. 

“Esses atos que levaram a essas mortes, esses desaparecimentos, continuam se repetindo. Hoje em dia, as pessoas defendem quem mata, quem executa sem julgamento”, afirmou. 

Ela sublinhou a importância da democracia e da legalidade, lembrando que “a força de um ou de outro não pode prevalecer sobre a lei”.

Gonzaga também mencionou a retomada da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos e a continuidade das campanhas para responsabilizar os agentes da ditadura. 

“Nossa intenção é dar sequência, nesses dois anos, à busca de corpos, à retificação de assentos de óbitos e incentivar as campanhas por responsabilização por agentes da ditadura. Não há reparação suficiente – mesmo reparação de conteúdo material –, que acolham o coração das vítimas, do que a justiça. Nós precisamos também ter responsabilização em relação a esse período”, afirma. 

Responsabilização aos golpistas do 8 de janeiro

A Caminhada do Silêncio deste ano ocorreu no mesmo dia em que outro ato, na avenida Paulista, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), defendia a anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. Presentes na manifestação em memória às vítimas da violência de Estado, em oposição às reivindicações bolsonaristas, reafirmaram a defesa pela responsabilização dos envolvidos nos atentados contra o Estado Democrático de Direito. 

Faixa com pedido de prisão para Bolsonaro e militares envolvidos na tentativa de golpe de Estado | Foto: Elineudo Meira / @fotografia.75

Marco Antonio Ferreira, professor da rede municipal e também participante do ato, destacou a relevância da manifestação no atual contexto político do Brasil. “Este ato é extremamente necessário e importante, especialmente agora, quando vemos a perspectiva de prisão para aqueles que atentam contra a democracia e o povo brasileiro”, disse. Ele ainda afirmou que é fundamental que o Brasil dê um basta à violência de Estado, que continua presente nos dias de hoje.

Editado por: Geisa Marques

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