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Saúde Indígena

Tenda da Saúde no Acampamento Terra Livre ofereceu medicina, saberes ancestrais e práticas integrativas

Tenda da Saúde e Medicina Tradicional no ATL leva atendimento para mais de 140 pessoas por dia

11.abr.2025 às 17h15
Atualizado em 12.abr.2025 às 11h20
Brasília (DF)
Caína Castanha
Tenda da Saúde no Acampamento Terra Livre ofereceu medicina,  saberes ancestrais e práticas integrativas

Tenda para atendimentos de saúde no ATL recebeu indígenas e não indígenas. - Foto: Caína Castanha/BdF DF

“Aqui, saúde é acolhimento e resistência” é a  frase que define a Tenda da Saúde e Medicina Tradicional do Acampamento Terra Livre (ATL). O espaço ofereceu tratamento, acolhimento e dignidade aos povos indígenas presentes na 21ª edição do ATL, que se encerra nesta sexta-feira (11), em Brasília. 

A Tenda da Saúde é uma das estruturas de cuidado integral, que fortalecem a autonomia dos povos indígenas dentro do ATL, integrando cuidados ancestrais e contemporâneos. Nos quatro dias de encontro, a tenda ofereceu às pessoas que passaram pelo local, atendimento de clínica geral, medicinas indígenas e práticas integrativas.

A médica indígena Zetinisa Macuxi Wapichana, de Roraima, especializada em Medicina de Família e Comunidade, coordenou a equipe de saúde do espaço voluntariamente. Ela explica que a tenda recebeu mais de 100 inscrições de voluntários da área da saúde para a tenda.

“Nossa equipe é composta por vários profissionais. A gente faz um chamamento específico para o período da ATL, com uma inscrição e, depois, uma filtragem, uma seleção. A ideia é entender quem tem o perfil para estar nesse ambiente, que é intercultural, multiprofissional e de cuidado”, explicou.

A maior procura, segundo Zetinisa, foi por medicinas indígenas e práticas integrativas. “Temos as mulheres detentoras de saberes ancestrais, que produzem medicamentos à base de plantas do território, do seu bioma — manipulam essas plantas e produzem infusões, chás, fumadas, cremes, xaropes.”

Os pajés também estão presentes quando necessário, com seus benzimentos e rituais. “Se o pajé estiver aqui e avaliar que o caso precisa de benzimento, isso é realizado.”

Ela deixa claro que a Tenda da Saúde não é uma unidade formal ou uma instituição médica: “Somos um apoio ao ATL, orientando em relação aos cuidados que podemos oferecer neste local”.

Zetinisa Macuxi Wapichana é a coordenadora da Tenda da Saúde no ATL. Foto: Caína Castanha/BdF DF | Foto: Caína Castanha/BdF DF

Todos que estão envolvidos no evento podem ser atendidos, indígenas e não indígenas.  “O atendimento é voltado para todos que estão no acampamento: indígenas das delegações, mas também os apoiadores que estão colaborando com a realização do evento, seja na logística, na segurança ou em outras frentes”, afirmou a coordenadora.

Quem passou pela tenda?

Durante o evento, o espaço atendeu uma média de 140 e 150 pessoas por dia.  Zetinisa Wapichana acredita ao final do evento o atendimento pode ultrapassar os números do ano passado. “Em 2024, ao final do evento, atendemos mais de mil pessoas. Este ano, acredito que ultrapassaremos esse número”, comenta  a médica. 

O cacique Magno Guajajara, da Terra Indígena Cana Brava (MA), foi um dos atendidos e destaca que a Tenda da Saúde facilita a vida de quem chega de longe. “Viemos de outro estado, com clima totalmente diferente. E, é claro, isso pode causar reações. Ter uma tenda da saúde dentro do ATL facilita muito. É especial ver indígenas trabalhando na saúde. Temos também a medicina indígena, esse conhecimento passado de geração em geração.”

Para Isabel Tucano (AM), a existência do espaço representa alívio e respeito: “Quando a gente vem para o acampamento, já sai da aldeia com dor, ansiedade, buscando soluções. Muitas vezes a saúde nos estados é precária e o atendimento é discriminatório. Aqui a gente é atendido por indígenas ou por voluntários que respeitam a nossa presença. Só o fato de você ser bem recebido já é uma forma de tratamento.”

Ela também compartilhou que conheceu o reiki em edições anteriores da ATL. “Foi um alívio imenso para o cansaço depois de um mês inteiro de viagem. Indico para todo mundo.”

“É fundamental ter um espaço onde o indígena possa ser acolhido, orientado e escutado. Acho que essa é a grande relevância desse espaço dentro do ATL”, reforça a coordenadora da tenda da saúde.  

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Editado por: Flavia Quirino
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