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Manobras

Oposição acusa Ricardo Nunes de tentar obstruir CPIs sobre construtoras e Jardim Pantanal (SP)

Prefeito de São Paulo estaria pressionando aliados a não indicarem membros para as comissões

14.abr.2025 às 15h06
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira
Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB)

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) - Leon Rodrigues/Secom Prefeitura de São Paulo

Os partidos da oposição ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), entraram com uma ação na Justiça para que as siglas da base indiquem membros para a instalação de duas comissões na Câmara Municipal. Os vereadores dos partidos de esquerda entendem que o gestor municipal vem pressionando os seus aliados para que as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) não sejam instaladas. 

Na primeira semana de abril, os parlamentares aprovaram a criação das duas primeiras CPIs da atual legislatura, destinadas a investigar, respectivamente, a comercialização irregular de Habitações de Interesse Social (HISs) e as enchentes no Jardim Pantanal, na zona Leste da cidade.

Para serem instaladas, no entanto, os sete maiores partidos precisam indicar um membro para cada comissão. O presidente da Câmara, Ricardo Teixeira, do União Brasil, base aliada de Nunes, também pode indicar os membros.

Até o momento, Alessandro Guedes, do PT, foi nomeado presidente da CPI do Jardim Pantanal por ter sido o propositor da comissão, e a federação Psol-Rede, por sua vez, indicou Silvia Ferraro. Rubinho Nunes, do União Brasil, é o presidente da comissão sobre as moradias, também por ser o autor da criação do colegiado. Apesar de ser de um partido da base aliada do prefeito, Rubinho Nunes apoiou Pablo Marçal (PRTB) na eleição municipal do ano passado. O PT indicou Nabil Bonduki, e a federação Psol-Rede, Marina Bragante. 

Porém, a composição das comissões não foi preenchida. Faltam indicar representantes o MDB, PL, União Brasil, Podemos e PP. Se os membros não forem indicados num prazo de 15 dias após a criação, as CPIs caducam e são substituídas por outras. O prazo, de acordo com vereadores da oposição, termina nesta quarta-feira (16). 

Toninho Vespoli, líder do Psol na Câmara, afirmou que Ricardo Nunes “está tentando operar para que os partidos da base não indiquem membros para a CPI. Eles querem colocar duas CPIs com menor envergadura”. As duas comissões que estão no radar são sobre mortes no trânsito e comercialização de informações contidas na íris humana. 

“Não tem nenhum motivo para que não sejam implementadas. Nunes não pode fazer da Câmara um puxadinho de suas vontades”, disse Vespoli durante o evento de balanço dos 100 primeiros dias da gestão Nunes, na manhã desta segunda-feira (14).

Na mesma linha, Luna Zarattini, líder do PT, criticou o prefeito e também seu aliado, o governador do estado paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Se o prefeito e o governador estão com medo de investigarmos as enchentes no Jardim Pantanal. Se o prefeito está com medo do que a gente vai investigar das fraudes das moradias, nós vamos investigar. Por isso, entramos com uma ação de mandado de segurança”, afirmou Zarattini. 

Segundo a vereadora, teria ocorrido um “pedido expresso” por parte de Nunes para que os aliados não indiquem nomes para a comissão. “Isso é uma articulação para tentar sufocar a oposição.”

CPIs aprovadas 

A CPI sobre as moradias prevê a investigação de construtoras que teriam se beneficiado da isenção de impostos concedida pela Prefeitura de São Paulo às empresas que constroem unidades habitacionais para a população de baixa renda. No entanto, as construtoras teriam comercializado unidades para pessoas que não se encaixavam na categoria de HIS.

As investigação do Ministério Público (MP) apontam para a “omissão” da gestão municipal “no dever de fiscalizar sua própria política, que prevê a concessão de incentivos públicos para empresas que pretendem construir moradias“. 

Ainda de acordo com o MP, a prefeitura “estava propiciando a ocorrência de inúmeras fraudes com alienação e locação daquelas unidades habitacionais para quem não se enquadrava nas respectivas faixas de renda, em prejuízo do público-alvo”. 

Entre dezembro de 2024 e janeiro de 2025, a promotoria recebeu dos Cartórios de Registro de Imóveis de São Paulo mais de 560 notificações de possíveis alienações fraudulentas de unidades HIS e Habitação de Mercado Popular (HMP). A prefeitura chegou a alterar a legislação para que o registro dos imóveis só fosse feito pelos cartórios quando ficasse comprovada a renda do comprador. No entanto, a lei foi derrubada na Justiça, atendendo a um pedido feito pelas próprias construtoras. 

Já a segunda CPI pretende investigar a atuação do governo municipal na prevenção e mitigação dos efeitos das enchentes que atingem os moradores do Jardim Pantanal, que fica na região de várzea do Rio Tietê, desde a década de 1980.

No início de fevereiro, o bairro ficou uma semana debaixo d’água em razão das fortes chuvas que atingiram o município. Na ocasião, Nunes sugeriu remover os moradores do local, devido aos custos para implementar obras de contenção da água das chuvas. 

“Tem uma obra que a gente estava orçando, para a gente fazer um dique, mas fica mais de R$ 1 bilhão. Veja, uma obra que vai custar R$ 1 bilhão não vale a pena. Se você pegar o número de casas que tem lá e dividir por um R$ 1 bilhão, acho que é mais fácil tirar as pessoas. Aquelas pessoas vão ter que sair dali, não tem jeito”, disse à época em coletiva de imprensa.

Editado por: Martina Medina

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