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Abril Vermelho

700 famílias do MST mantêm acampamento em fazenda acusada de trabalho escravo em Goiás

Movimento fará ações de solidariedade, com doação de alimentos sem veneno, em municípios próximos

17.abr.2025 às 16h55
Brasília (DF)
Bianca Feifel
700 famílias do MST mantêm acampamento em fazenda acusada de trabalho escravo em Goiás

Acampamento do MST em Água Fria./Foto: Divulgação MST-DFE

Cerca de 700 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Distrito Federal e Entorno (MST-DFE) resistem acampados em uma área da Fazenda São Paulo, em Água Fria de Goiás (GO). O administrador da fazenda, Marcos Rogério Boschini, genro de Antério Mânica, preso em 2023 como um dos mandantes da Chacina de Unaí, aparece na nova Lista Suja do trabalho escravo, divulgada pelo governo federal na última quarta-feira (9).

A área foi ocupada pelas famílias no dia 7 de abril. Segundo o movimento, trata-se de um terreno público, o que foi confirmado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), adquirido de forma ilegal pelo fazendeiro. A ideia é que mais trabalhadores sem-terra de diversos municípios do nordeste goiano cheguem ao acampamento, batizado de Valmir Mota Keno, nos próximos dias. Também estão previstas ações de solidariedade, com doações de alimentos agroecológicos à população de São Gabriel, São João da Aliança e Água Fria de Goiás, cidades goianas próximas.

Cadastro divulgado pelo MTE./Foto: Reprodução

O terreno ocupado pelos sem-terra fica próximo ao Assentamento Terra Conquistada. De acordo com o MST, o administrador da Fazenda São Paulo teria assediado trabalhadores vizinhos assentados para que vendessem suas glebas de forma ilegal. “[O fazendeiro] assediou as famílias, se apropriou ilegalmente daquelas glebas, tirou tudo para plantar soja com veneno, destruiu tudo que tinha ali e seguia ali fazendo de forma ilegal o manejo daquelas terras”, afirmou uma liderança do MST-DFE.

Em nota, o Incra afirmou que o processo em questão está sendo analisado na Câmara de Conciliação Agrária da regional. “No que se refere ao eventual cancelamento de títulos vinculados à área denominada Fazenda São Paulo, os procedimentos estão sendo conduzidos na esfera administrativa, com pleno respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa, conforme determina a legislação vigente”, completou.

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) esteve no acampamento no dia da ocupação, sem mandado de reintegração de posse, e teriam impedido a entrada de alimentação para as famílias. Segundo o MST-DFE, a polícia voltou ao local durante a semana para monitoramento.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (15) que não permitirá “invasões” do MST no estado. Caiado afirmou que trabalha com forças de segurança para interceptar ônibus com “invasores” e que está com “tropa de choque” pronta para evitar novas ocupações.

“Minha tropa de choque está na região, já fizemos um bloqueio de um ônibus. Estamos com força de segurança e inteligência, vamos bloquear os ônibus que estão indo para a invasão. Se ele chegarem lá, vamos levar para a delegacia para fazer BO”, afirmou o governador. “Não vai ter invasão porque eu vou tirar todos”, ameaçou.

A atuação do governo goiano foi criticada pelo MST. “Ao invés da polícia estar protegendo os trabalhadores, cumprindo sua função de servidores públicos, está cumprindo ordens e se organizando para ameaçar trabalhadores rurais pobres de toda a região”, alegou uma liderança. “Eles usam a máquina do Estado em prol de interesses de setores ruralistas, do agronegócio, de latifundiários e da grilagem de terras”, completou.

Ações de solidariedade

O MST-DFE afirmou que continuará organizando o acampamento para receber mais famílias sem-terra. A previsão é de que mais de mil pessoas ocupem o local. O movimento pretende realizar ações de solidariedade em São Gabriel, São João da Aliança e Água Fria de Goiás municípios goianos próximos ao acampamento. A ideia é distribuir alimentos agroecológicos, produzidos sem uso de agrotóxicos, para a população, além de realizar pinturas e reformas em espaços públicos da cidade.

Também está previsto, com data ainda a definir, um ato político de apoio à reforma agrária, com a participação de parlamentares, movimentos populares e sindicais e entidades do governo federal. Os familiares dos três fiscais do trabalho e do motorista assassinados na Chacina de Unaí, em 2004, também serão convidados.

“O MST defende a reforma agrária popular, a agroecologia, a cooperação, a produção de alimentos saudáveis, a educação do campo, a saúde do campo. Tudo isso são projetos que a gente pretende apresentar, defender e potencializar, e cobrar inclusive a prefeitura, os municípios, para que a gente de fato coloque o projeto para os trabalhadores em evidência na região a partir da nossa reforma agrária popular”, destacou a liderança do MST-DFE.

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Editado por: Flavia Quirino
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