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Garimpo da arte

‘Dói essa recolonização’: artista indígena denuncia pirataria de obras em plataformas online

Tamikuã Txihi criticou venda não autorizada de artes originárias e denunciou o apagamento cultural

18.abr.2025 às 10h45
São Paulo (SP)
Adele Robichez e Kaique Santos
‘Dói essa recolonização’: artista indígena denuncia pirataria de obras em plataformas online

Tamikuã Txihi, multiartista indígena - Reprodução/Redes sociais

Artistas indígenas denunciam a venda de obras de arte sem consentimento em plataformas online, prática chamada por eles de “pirataria moderna” ou “garimpo das artes”. Para a multiartista Tamikuã Txihi, além de ignorar a autoria indígena, isso transforma em lucro corporativo expressões culturais carregadas de história, memória e espiritualidade.

“A pirataria moderna continua beneficiando empresas que não têm o menor escrúpulo em apagar os nomes das obras e vendê-las na internet. São mais de 525 anos que os povos indígenas lutam pela vida, seguimos lutando pelos nossos direitos. Em pleno século 21, vemos o conhecimento, a sabedoria dos povos indígena sendo apagada, apropriada. Dói essa recolonização, esse plágio, esse roubo, esse garimpo das artes, que são símbolos do nosso corpo”, lamentou Txihi, em entrevista ao Conexão BdF, do Brasil de Fato.

Fundadora de um espaço cultural voltado à memória viva e à recuperação da Mata Atlântica, Tamikuã relata que empresas e vendedores têm apagado os nomes dos autores e comercializado as peças sem sofrer qualquer consequência. “É um detrimento do trabalho criativo, simbólico, dos povos e artistas indígenas. Impunemente, seguem com esse plágio, usando obras que são para nós como filhos e filhas, que geramos com muito sentimento e trabalho”, destacou.

A artista alerta que o problema não se restringe à arte, mas afeta toda a produção cultural dos povos originários. “Nesses 500 anos, viemos lutando, criando e recriando as nossas artes, com nossa escrita, nossas dores, nossas lutas, denúncias… […] É mais um dia de luta. Nossa luta é antiga, vem desde a invasão colonial.”

Mesmo diante das violações, Txihi afirma que os povos indígenas seguem organizados, dentro e fora das redes, para reivindicar seus direitos e proteger sua arte: “Estamos nos posicionando para assegurar os direitos das nossas obras, do nosso trabalho, da nossa criatividade”, afirmou.

O movimento de denúncia ganhou força após publicações da artista e conselheira nacional de cultura Daiara Tukano, do povo Yepá-Mahsã. Nesta semana, ela divulgou em suas redes sociais uma série de prints mostrando obras de sua autoria sendo vendidas no Mercado Livre sem autorização. Em uma das postagens, escreveu “Basta de pirataria! Respeitem a arte indígena”, acompanhada da legenda: “Vai ter processo. Chega de pirataria, de roubarem o que é nosso, de acharem que tudo o que fazemos é de todos. Respeitem o direito autoral dos artistas indígenas.” A artista ainda reforçou que valorizar a arte originária é apoiar as comunidades indígenas, suas caminhadas e seus territórios, e fez um pedido: “Não comprem esse tipo de produto, valorize o trabalho dos artistas”.

Editado por: Nathallia Fonseca
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