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Início Bem viver Cultura

RETOMADA ANCESTRAL

Documentário ‘Aliança Multiétnica’ estreia na UFPB e dá voz à luta indígena em contexto urbano

Filme destaca resistência indígena na Paraíba e propõe reflexão sobre ancestralidade e justiça social

22.abr.2025 às 15h43
João Pessoa (PB)
Redação
Documentário ‘Aliança Multiétnica’ estreia na UFPB e dá voz à luta indígena em contexto urbano

Documentário aborda a questão dos povos indígenas que vivem em territórios urbanizadas, onde a floresta foi engolida pelo concreto. / Trecho do Documentário 'Aliança Multiétnica".

Dirigido por Ariana Atanázio e Yarubedzé Kariri Otxukayana Tupinambá, o documentário ‘Aliança Multiétnica’, que retrata a realidade de indígenas em contexto urbanizado na Paraíba, será lançado nesta terça-feira (22), às 19h, no Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa. A produção chega em pleno Abril Indígena, mês de luta e visibilidade dos povos originários, e oferece uma potente visão de resistência sob a ótica de uma aliança política e cultural de resistência.

Gravado em diversas cidades da Paraíba, o documentário lança luz sobre as retomadas ancestrais de povos indígenas que vivem hoje em territórios urbanizados, onde a floresta foi engolida pelo concreto. O filme será exibido gratuitamente no estacionamento do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) da UFPB e destaca-se por ser fruto de uma construção coletiva que une escuta, afeto e luta, registrando a trajetória de indígenas paraibanos na busca por reconhecimento, território e dignidade. “Este filme contribui de maneira significativa para o Abril Indígena por ser um registro sensível e necessário da memória e da luta contínua dos povos indígenas por existência, visibilidade e reconhecimento”, afirma a diretora Ariana Atanázio.

Ocupação de espaços e representatividade

Para Atanázio, toda a produção é uma mistura de emoção pessoal e militância coletiva, que deságua numa oportunidade de serem ouvidas e reconhecidas em um espaço (o audiovisual) que historicamente apagou ou distorceu as vozes indígenas. “O sentimento que predomina, acima de qualquer outro, é de muita alegria. Para mim, em particular, esse é o meu primeiro filme – e também o primeiro da outra diretora. É uma estreia conjunta, e o mais especial é a oportunidade de termos nossas vozes ouvidas e reconhecidas. Isso é ainda mais significativo no momento que estamos vivendo.”

A diretora traz a reflexão ao comentar que muitos sabem ou suspeitam de sua origem indígena, mas não se apropriam dessa identidade. Ela quer que o filme inspire um reencontro com essa ancestralidade esquecida ou negligenciada.

“A expectativa em relação ao filme é que ele seja uma contribuição para esse discurso. Acredito que é isso mesmo: mostrar ao público uma outra pessoa, uma outra perspectiva. E, particularmente como produtora, a minha intenção, no momento da montagem e na escolha das falas, foi convidar o público a se identificar com essa narrativa. É uma chance de se ver em um lugar que, muitas vezes, nem se cogita. A gente sabe, ou pelo menos suspeita, da nossa origem, da nossa centralidade. Mas muitas vezes não levamos isso a sério, não nos apropriamos dessa identidade que os nossos ancestrais deixaram para nós. Então, fica aqui o convite a quem for público: venha assistir”, convida ela.

Card – Divulgação

Abril Indígena

Abril é um mês simbólico para os povos indígenas do Brasil. O dia 19 de abril, oficialmente reconhecido como o Dia dos Povos Indígenas, reforça a importância da reflexão sobre a história, a cultura e, principalmente, os direitos desses povos.

Segundo dados do Censo de 2022, o Brasil possui mais de 1,6 milhão de indígenas, pertencentes a cerca de 305 etnias. Apesar disso, os desafios são enormes. Dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) apontam para um aumento na violência contra indígenas, com mais de 180 assassinatos registrados apenas em 2022. A maioria dos conflitos está ligada à disputa por terras – das mais de 730 terras indígenas no país, menos da metade estão homologadas pelo governo federal.

Nesse contexto, o filme propõe mais do que um registro: é um chamado à mobilização política e à valorização dos saberes ancestrais, construindo pontes entre as etnias e a sociedade urbana. “Seja a partir da referência do abrigo indígena ou do novo olhar sobre os povos indígenas, o filme carrega essa mensagem: nós existimos. Estamos nos lembrando, estamos despertando – e viemos para ficar. Estamos ocupando nosso espaço, dizendo com firmeza que estamos aqui”, conclui Atanázio.

Editado por: Cida Alves
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