Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Mobilizações

Greve na UnB

‘Com 26% a menos, não há universidade’, protestam servidores técnico-administrativos da UnB em greve

Categoria exige cumprimento da decisão do STF que garante continuidade do pagamento da URP

23.abr.2025 às 22h04
Brasília (DF)
Redação
‘Com 26% a menos, não há universidade’, protestam servidores técnico-administrativos da UnB em greve

Protesto dos servidores técnico-administrativos da UnB aconteceu na manhã desta quarta (23), em frente ao Palácio do Planalto

Aos gritos de “Lula, a UnB quer segurança jurídica”, cerca de 250 servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB) protestaram, na manhã desta quarta-feira (23), na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. A categoria está em greve desde o dia 20 de março exige que o governo cumpra a decisão judicial de continuidade do pagamento do índice de 26,05% dos salários.

“Com 26% a menos nos salários ficará completamente impossível administrar a universidade, garantir a educação, o laboratório, enfim, o ensino, a pesquisa e extensão”, afirmou coordenador-geral do Sindicato dos Servidores Técnico-administrativos da UnB (Sintfub), Maurício Sabino. Ele destacou que o vencimento dos servidores técnico-administrativos é um dos mais baixos do serviço público, o que gera alta evasão. “Estamos vivendo uma falta crônica de servidores”, apontou.

O índice de 26,05% diz respeito à Unidade de Referência de Preços (URP), conquistada para repor perdas inflacionárias em 1989. O percentual já foi alvo de várias disputas judiciais. Em novembro de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou ao governo, em decisão transitada em julgado, a manutenção do pagamento do índice, com base nos princípios da segurança jurídica e da confiança legítima. A Corte destaca que a administração pública deve evitar comportamentos contraditórios e que o valor já é parte dos salários dos trabalhadores há mais de 30 anos.

A decisão, no entanto, ainda não foi cumprida pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, que propôs, na mesma linha do indicado pela Advocacia Geral da União (AGU), a absorção do índice de 26,05% nos futuros reajustes salariais. “A consequência disso no salário do servidor é que ele não terá aumento até que seja absorvido esse índice de 26,05%, ou seja, passará os próximos anos sem ter aumento”, observou o coordenador do Sintfub.

A orientação para absorção do índice foi comunicada pelo MGI no dia 2 de abril, em reunião com o Decanato de Gestão de Pessoas da UnB. No dia seguinte, a reitora da instituição, Rozana Naves, informou que Conselho de Administração (CAD) decidiu pela manutenção do pagamento do percentual de 26,05% aos servidores técnico-administrativos, sem absorção, “conforme a interpretação dada à decisão do STF”. “A decisão do colegiado considera o contexto de segurança jurídica e o princípio da legalidade, destacando o compromisso da instituição com a transparência e a responsabilidade na gestão pública”, afirmou em nota.

Questionado pelo Brasil de Fato DF, o MGI disse em nota que não houve interrupção no pagamento da URP aos servidores da UnB “que já vinham recebendo a URP” e que o seu papel é garantir que a decisão do STF seja “cumprida integralmente, conforme o entendimento da Advocacia-Geral da União (AGU)”.  O órgão afirmou que na condição de gestor da folha de pagamento do funcionalismo público, apenas orienta o correto cumprimento da remuneração, inclusive pagamentos decorrentes de ação judicial.

O Ministério apontou que “a AGU destacou que, ausente ressalva legal ou judicial expressa, reajustes remuneratórios concedidos após 07/11/2024 (data do trânsito em julgado da ação) devem promover a absorção gradual da URP, desde que respeitada a irredutibilidade nominal dos vencimentos, como impõe a lógica de rubricas como a URP”.

Greve

Os servidores técnico-administrativos da UnB estão em greve por tempo indeterminado desde 20 de março. A categoria reforça que a perda de 26,05% dos salários representa uma ameaça não somente aos servidores, mas para todo o funcionamento da universidade. Segundo o Sintfub, a evasão de técnicos para outras funções públicas mais valorizadas e bem remuneradas já é uma realidade, o que leva à falta de pessoal.

Os técnico-administrativos em Educação atuam em todas as áreas e os setores de universidade, garantindo o funcionamento de laboratórios, secretarias, bibliotecas, departamentos, assistência estudantil e construção e implementação de políticas universitárias.

A paralisação geral da categoria impacta diversos serviços. A Biblioteca Central da UnB (BCE), por exemplo, está fechada desde o início da greve. Serviços essenciais, como alimentação de plantas e animais, folha de pagamento (tec. administrativos, docentes, bolsistas, etc.), criogenia e segurança e recolhimento de lixo tóxico estão mantidos, por meio de regime especial de revezamento em plantão, entre 30 e 50% de funcionários.

:: Receba notícias do Distrito Federal no seu Whatsapp ::

loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.