Teve início nesta quarta-feira (24) e segue até o dia 4 de maio o festival para infâncias Terreiro Encantado, levando para a Caixa Cultural e para as ruas do Recife Antigo shows, cortejos, oficinas e vivências sobre tradições indígenas e afro-brasileiras, passando pelo caboclinho, a capoeira, o coco, cavalo marinho, os bois e outras danças populares. Os ingressos são gratuitos, distribuídos na bilheteria da Caixa Cultural uma hora antes da atividade. A Caixa fica na avenida Alfredo Lisboa, nº 505, em frente à praça do Marco Zero.
Nesta sexta-feira (25), a partir das 15 horas, a casa recebe o Pisadas, do grupo Manifesto Cultura Popular, que leva ao palco um espetáculo de dança inspirada no cavalo marinho da Zona da Mata pernambucana. No sábado (26), no mesmo horário, um colorido cortejo do Boi Marinho sai da Praça do Arsenal em direção à Caixa Cultural. Em seguida, às 17 horas, o Cavalo Marinho Estrelas do Amanhã, feito por crianças, se apresenta no palco da casa. No domingo (27), também às 17h, Kemla Baptista comanda o show Sambando Miudinho, uma roda de samba com brincadeiras e contação de histórias.
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A programação de shows segue na quinta-feira (1º), com os Guerreiros do Passo e Lucas dos Prazeres; sexta-feira (2), com o Coletivo Tear; o Grupo Bongar (dia 3), Raquel Franco e Mari Bígio (ambas no dia 4).
Oficinas
Na manhã do sábado (26), a mestra Moca Salú ministra uma oficina de cavalo marinho às 10 horas. No domingo (27), no mesmo horário, é a vez da Mestra Di apresentar os fundamentos da capoeira angola. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser realizadas pelo site da Caixa Cultural (clique aqui). Também está programada uma vivência de roda de capoeira aberta ao público, às 17 horas do domingo, com a Mestra Di e o Mestre Meia-noite.
O festival Terreiro Encantado, que está em sua 2ª edição, foi idealizado pelo artista recifense Orun Santana, com a proposta de transformar as crianças em protagonistas de uma experiência lúdica e ancestral, onde o brincar se conecta com a memória e a identidade cultural do povo brasileiro. “Aumentamos o evento, tornando-o mais diverso e convidando grupos populares que já trabalham na perspectiva da infância”, explica Santana.
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