Derrotar o bolsonarismo, Sérgio Moro, Ratinho Junior, e reeleger o presidente Lula em 2026. Esses são os principais objetivos dos candidatos à presidência do PT do Paraná. Como fazer isso é que buscam soluções os deputados federais Zeca Dirceu e Tadeu Veneri, o deputado e candidato à reeleição Arilson Chiorato, e o ex-presidente da APP Sindicato, Hermes Leão. Eles participaram de um encontro no último dia 26 e apontaram os problemas do governo, da sigla e a busca por se aproximar da população e da militância.
Os presentes na plenária avaliaram a conjuntura política, a necessidade de enfrentamento da extrema direita e o apoio incondicional a reeleição do presidente Lula em 2026. Também se debateu o papel dos jovens, do protagonismo das mulheres, negros e negras, dos movimentos de moradia e muito mais.
O presidente estadual e candidato à reeleição, Arilson Chiorato, falou dos desafios e realizações de sua gestão. Segundo ele, o partido tem combatido a extrema direita no estado e nacionalmente. “Um dos nossos maiores desafios é enfrentar as fake news, é dialogar com a sociedade e falar sobre as mudanças sociais”, disse o deputado. Arilson, assim como a maioria dos presentes da plenária, demonstrou preocupação de como o Governo Lula tem se comunicado com o povo.
Já o deputado federal Tadeu Veneri defendeu a necessidade de aumentar a organização da militância e se enfrentar claramente o campo conservador. “O Congresso Nacional não nos representa. A agenda que adota não é do povo. A gente (PT), precisa voltar a encantar a sociedade. Defendo nenhuma aliança com a direita e a volta da defesa das nossas bandeiras de luta”, argumentou o deputado.
O ex-presidente da APP, Hermes Leão, resgatou a trajetória do PT junto à população e como ele permitiu a melhoria das condições de vida. Por outro lado, entende que a realidade mudou e as necessidades são outras. Hermes ainda defendeu que em 2026 “nós precisamos querer governar o Paraná. São 16 anos da direita governando e com perdas para a classe trabalhadora”, enfatizou.
O deputado federal Zeca Dirceu deu um tom de mudanças no partido. Ele também enxerga as dificuldades da sigla em se comunicar com a população. Para Zeca, “a gente precisa fazer o PT voltar a crescer. Mudar o PT é necessário”, direciona.
Eleições

As eleições no PT ocorrem em 6 de julho de 2025. Serão eleitos representantes para os diretórios municipais, estaduais e nacional. De acordo com a Executiva Nacional, 4.856 municípios estão aptos a participar do PED das 5.568 cidades brasileiras.
Uma das peculiaridades do PT é a política de cotas para compor a diretoria. As chapas precisam respeitar a paridade entre homens e mulheres, 20% de pessoas negras e indígenas e 20% jovens.