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Impactos ambientais

Ativistas do Greenpeace são detidos e liberados após protesto contra a JBS em São Paulo

Ato denunciava destruição ambiental e violações ligadas à gigante da carne; protestos também ocorreram na Europa

29.abr.2025 às 21h03
Atualizado em 30.abr.2025 às 16h19
São Paulo (SP)
Redação
Protesto de ativistas do Greenpeace em frente à sede da JBS

Protesto de ativistas do Greenpeace em frente à sede da JBS - Divulgação/Greenpeace

Oito ativistas do Greenpeace foram detidos nesta terça-feira (29) pela Polícia Militar após um protesto contra a JBS, realizado na frente da sede da empresa, no Parque Industrial Tomas Edson, em São Paulo. Todos já foram liberados, conforme informações repassadas ao Brasil de Fato pelo Greenpeace por volta das 20h.

A manifestação, que também ocorreu simultaneamente em países europeus, denunciava os impactos socioambientais causados pela multinacional brasileira do setor de carnes. Os ativistas estenderam uma faixa de 1.200 m² no teto da empresa com os dizeres, em inglês, “JBS profits, forests burn” (“JBS lucra, florestas queimam”), em referência à ligação do setor agropecuário com o desmatamento ilegal e a crise climática.

Além da faixa no alto do edifício, outros manifestantes exibiram cartazes como “Parem de bancar a JBS” e “Respeitem a Amazônia”, enquanto uma segunda faixa foi pendurada na fachada: “JBS: seu lucro, nossa extinção”. Dois ativistas fantasiados dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa, posaram em frente à empresa com notas de dinheiro nas mãos, simbolizando seus lucros bilionários.

Ativistas fantasiados dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa, posam com notas de dinheiro, simbolizando os lucros bilionários da JBS
Ativistas fantasiados dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da empresa, posam com notas de dinheiro, simbolizando os lucros bilionários da JBS
Escaladores do Greenpeace instalaram faixa de 1.200 metros quadrados no teto da JBS
Ativistas estenderam faixas contra destruição das florestas às custas do enriquecimento da JBS
Ativistas estenderam faixas contra destruição das florestas às custas do enriquecimento da JBS

Segundo o Greenpeace, o ato foi pacífico, mas os ativistas foram recebidos com “truculência desnecessária” pelos seguranças da empresa, que teriam retido os equipamentos de foto e vídeo, demandado que as imagens fossem apagadas, e os empurrado para fora do complexo. Em seguida, teriam chamado a polícia.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os manifestantes, incluindo pessoas de nacionalidade argentina, teriam acessado o prédio ao “pular um muro” e, por isso, foram detidos e encaminhados em seguida à Polícia Federal. A ocorrência foi encerrada por volta das 15h.

Durante a assembleia de acionistas da JBS, ativistas do Greenpeace Brasil também interromperam a reunião com cartazes que pediam respeito à Amazônia e denunciavam a devastação causada pela cadeia de produção de carnes. O registro do momento, no qual duas mulheres vestidas de preto aparecem segurando cartazes, foi publicado pela própria organização.

Ativistas do Greenpeace Brasil interrompem evento de acionistas da JBS e protestam contra devastação da Amazônia. Foto: Divulgação/Greenpeace

Como parte da ação internacional, o Greenpeace publicou o dossiê JBS cozinhando o planeta, reunindo 18 anos de denúncias contra a JBS, incluindo envolvimento com desmatamento ilegal, violações de direitos humanos, escândalos de corrupção e conivência com grilagem de terras. O ato também aconteceu em frente a prédios da companhia e de suas subsidiárias na Europa, em países como Luxemburgo, Holanda, Suécia e Itália.

“Fizemos uma ação pacífica dirigida à JBS porque o apetite voraz da empresa por lucro representa tudo o que há de errado com o agronegócio. Suas cadeias produtivas estão alimentando o desmatamento em ecossistemas vitais, como a Amazônia, e as emissões de gases de efeito estufa são colossais, particularmente as de metano”, explica Cristiane Mazzetti, porta-voz do Greenpeace Brasil.

O protesto dos ativistas do Greenpeace nesta terça ocorreu poucos dias após a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) ter aprovado o pedido da JBS para listar suas ações na Bolsa de Valores de Nova York. “O Greenpeace é contra a listagem da JBS no mercado americano, uma vez que ela ajudará a empresa a financiar uma expansão global pautada no aumento das emissões globais e na ameaça de ecossistemas vitais, como a floresta amazônica”, protesta a nota da organização.

A reportagem também tentou entrar em contato com a empresa, sem sucesso.

*com informações da Agência Brasil.

Editado por: Thalita Pires
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