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GENOCÍDIO

Israel aprova plano para a ‘conquista’ e ocupação permanente da Faixa de Gaza

Nova fase do genocídio deve começar após visita de Trump na semana que vem

05.maio.2025 às 13h26
São Paulo (SP)
Redação
Israel aprova plano para a ‘conquista’ e ocupação permanente da Faixa de Gaza

refugiados palestinos no campo de Nuseirat, em Gaza, nesta segunda (5); A ONU diz que há fome generalizada no território - Eyad BABA / AFP

O gabinete de segurança de Israel aprovou um plano para expandir as operações militares em Gaza, que inclui a “conquista” do território palestino e o deslocamento da população, informou nesta segunda-feira (5) uma fonte de alto escalão do governo. A nova fase do genocídio deve começar após a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, ao país, na próxima semana.

Horas antes da reunião, o Exército anunciou no domingo (4) a mobilização de dezenas de milhares de reservistas para intensificar a ofensiva em Gaza contra o movimento islamista palestino Hamas.

“O plano incluirá, entre outras coisas, a conquista da Faixa de Gaza e a manutenção dos territórios”, assim como “movimentar a população de Gaza para o sul para sua proteção”, afirmou a fonte.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também “continua apoiando” a ideia de Trump de promover a emigração voluntária dos habitantes de Gaza para países vizinhos, como Jordânia e Egito, acrescentou a fonte do governo. Ambos os países, porém, já expressaram oposição à proposta.

A fonte consultada pela AFP disse que o plano inclui desferir “golpes poderosos ao Hamas”, sem especificar sua natureza, e garantir o retorno dos reféns israelenses que permanecem em cativeiro.

O gabinete se reuniu depois que um míssil lançado pelos rebeldes huthis do Iêmen atingiu no domingo uma área próxima à pista do principal aeroporto de Israel, perto de Tel Aviv, uma ação reivindicada por este grupo aliado do Hamas e próximo do Irã.

Hamas denuncia “chantagem política”

O gabinete de segurança também aprovou “a possibilidade de efetuar distribuições humanitárias, se necessário”, em Gaza, “para impedir que o Hamas assuma o controle dos suprimentos e destrua sua capacidade de governança”.

Israel impõe um bloqueio severo em Gaza desde 2 de março, mas ministros e comandantes militares argumentaram que “há atualmente comida suficiente” no território, apesar da advertência de organizações humanitárias e agências da ONU sobre as consequências do bloqueio, com denúncias de um cenário de fome e desespero para a população.

O Hamas afirmou nesta segunda-feira que o plano israelense para a entrega de ajuda em Gaza equivale a uma “chantagem política” e culpou Israel pela “catástrofe humanitária” enfrentada pelos 2,4 milhões de habitantes de Gaza.

A ONG Conselho Norueguês para os Refugiados (NRC) denunciou, também nesta segunda, que o plano do governo israelense é “contrário aos princípios humanitários”.

Um grupo de agências da ONU e ONGs nos Territórios Palestinos acusou Israel de tentar “fechar o sistema de distribuição de ajuda existente” para obrigá-las a “entregar os suprimentos através de centros israelenses nas condições estabelecidas pelo Exército israelense”.

O plano “sacrifica os prisioneiros”

Israel intensificou os bombardeios aéreos e ampliou as operações terrestres na Faixa de Gaza desde que rompeu uma trégua e retomou o genocídio no território palestino em 18 de março.  A Defesa Civil do território anunciou nesta segunda-feira que 19 pessoas morreram em ataques de Israel no norte de Gaza.

O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Eyal Zamir, confirmou no domingo relatos de uma nova mobilização de reservistas, que afirmou ter como objetivo intensificar a pressão militar em Gaza para obter o retorno dos prisioneiros a Israel.

A imprensa israelense informou que este plano não será implementado antes da visita de Trump ao Oriente Médio na próxima semana. O Fórum das Famílias dos prisioneiros capturados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 disse que o plano anunciado “sacrifica os prisioneiros”.

“Esta manhã, o governo reconheceu que escolhe o território e não os prisioneiros, ao contrário do desejado por mais de 70% da população”, afirma um comunicado divulgado pelo Fórum das Famílias.

O Hamas mantém 58 prisioneiros, do total de 251 capturados em 7 de outubro de 2023. O ataque do movimento islamista naquele dia provocou as mortes de 1.218 pessoas do lado israelense. O genocídio israelense que se seguiu matou pelo menos 52.535 pessoas desde então em Gaza, a maioria mulheres e crianças.

*Com AFP e Haaretz

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
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