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CONCLAVE

Papa Francisco não estava entre favoritos, relembra professor: ‘O imponderável ocorre’

Votação está em curso com 133 cardeais no Vaticano; ainda não houve consenso

07.maio.2025 às 22h04
Atualizado em 08.maio.2025 às 10h13
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes e Larissa Bohrer

Pontífice argentino foi ator de peso na política internacional - Pixabay

Enquanto a fumaça preta da Capela Sistina indica que ainda não há um novo nome para liderar a Igreja Católica, os olhos do mundo se voltam para o Vaticano, onde 133 cardeais de 70 países participam do conclave. A diversidade geográfica do colégio cardinalício e os sinais contraditórios da instituição alimentam um cenário imprevisível. Como destacou o professor André Ricardo de Souza, do Núcleo de Estudos de Religião, Economia e Política da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, “o imponderável ocorre”.

Entre os nomes mais citados estão o italiano Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano; o filipino Luis Antonio Tagle, conhecido como “o Francisco da Ásia”; o francês Jean-Marc Aveline, de Marselha, com forte atuação no diálogo inter-religioso e acolhimento a refugiados; Mario Grech, de Malta, ligado ao Sínodo sobre o futuro da Igreja; e Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha, com um perfil pastoral próximo ao povo.

No entanto, como lembra o professor, Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, também não estava entre os favoritos em 2013. “Não se falava muito em Bergoglio, isso é um fato. Outros nomes circulavam bem mais. Devemos ficar atentos porque o imponderável ocorre, pessoas que não são muito mencionadas podem se tornar papa”, compara. Durante aquele conclave, Bergoglio teria impressionado os cardeais ao dizer, num discurso de três minutos, que Jesus não batia à porta para entrar na Igreja, mas para sair dela, defendendo que a Igreja precisava ir ao encontro do mundo e das periferias.

O Brasil conta com sete cardeais no conclave, mas nenhum figura como favorito. O nome que ganhou algum destaque é o de Leonardo Steiner, conhecido como “o cardeal da Amazônia”. Sua atuação alinhada com os princípios da encíclica Laudato Si e sua ligação com a chamada “economia de Francisco e Clara”, que defende inclusão social e equilíbrio ambiental. Previsões internacionais o colocaram no radar, embora sua eleição ainda seja improvável.

Cerca de 80% dos cardeais que hoje votam foram indicados durante o papado de Francisco. Ainda assim, isso não garante a continuidade de sua agenda. “A indicação é feita a partir de uma correlação de forças em cada país, então o alinhamento nem sempre é total”, explica o professor, ressaltando que muitos desses religiosos foram formados sob a influência conservadora de João Paulo II e Bento XVI. “A água quente demora para chegar à torneira. A mudança pastoral é um processo lento”, indica.

A principal inovação promovida pelo pontífice argentino na composição do colégio cardinalício foi a descentralização geográfica, priorizando lideranças do Sul Global. Quando foi eleito, em 2013, os cardeais vinham de 48 países. Hoje, são 70. Isso aumentou a representatividade de regiões como África, Ásia e América Latina, algumas com populações católicas minoritárias, mas simbolicamente importantes.

“Grande parte dos cardeais participa do conclave pela primeira vez, o que também adiciona um elemento de incerteza”, afirma Souza, ressaltando que os participantes estão usando crachás para se reconhecer. Para ele, essa heterogeneidade torna mais provável que o conclave se prolongue além dos dois dias que marcaram os processos anteriores.

O legado de Francisco e o peso do cargo

O papa Francisco não foi apenas o chefe da Igreja Católica, mas também um importante ator político no cenário internacional. Sua defesa de refugiados, minorias, do meio ambiente e da paz fizeram dele uma figura respeitada globalmente. “Ele atribuiu à Igreja uma importância para o mundo que ela não tinha antes desses 12 anos”, avalia Souza.

Essa projeção, contudo, veio acompanhada de fortes resistências internas. A tentativa de ordenar homens casados durante o Sínodo da Amazônia, por exemplo, enfrentou oposição de setores conservadores e até do papa emérito Bento XVI, que chegou a publicar um livro contrário à proposta em plena discussão do tema.

“Esperamos que venha o papa mais parecido possível com Francisco do ponto de vista da coragem, do do posicionamento firme para as questões que o mundo espera”, finaliza o professor.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Thalita Pires
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