Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Meio Ambiente

PARTICIPAÇÃO

100 propostas para uma transição ecológica: conheça os resultados da 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente

Ministra Marina Silva destacou a importância da participação social no enfrentamento da emergência climática

09.maio.2025 às 19h25
Brasília (DF)
Leonardo Fernandes
100 propostas para uma transição ecológica: conheça os resultados da 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente

Ministra Marina Silva discursa na cerimônia de encerramento da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA) - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) foi encerrada nesta sexta-feira (9) em Brasília (DF), com a divulgação das 100 propostas eleitas como prioritárias para o enfrentamento da emergência climática no Brasil. Entre elas, estão a priorização à agricultura familiar e à regularização fundiária e iniciativas de queimadas zero. A atividade reuniu mais de 1.500 delegados de todo o país, eleitos nas conferências estaduais e municipais que ocorreram previamente à etapa nacional.

A ministra Marina Silva participou da atividade de encerramento. “Se a gente quer justiça climática, a gente precisa combater a desigualdade, porque as pessoas mais afetadas pela insegurança climática são as pessoas mais vulnerabilizadas”, disse. “Foi uma conferência bastante intensa, mas dava para ver a felicidade das pessoas, depois de tanto tempo, uma demanda reprimida de 11 anos por participação social, as pessoas vêm com vontade de dizer e, sobretudo, de fazer e que seja feito”, avaliou a ministra.

Marina comentou as recentes pesquisas científicas que alertam para a urgência de medidas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, limitando o aumento da temperatura do planeta a 1,5 ºC . “Nós estamos aqui para fazer o dever de casa. Quanto mais grave é o diagnóstico, mais significa que a gente tem que tomar as medidas no tempo certo, na quantidade e no tempo certos.”

A ministra acrescentou que a responsabilidade sobre essa meta está nas mãos dos países mais desenvolvidos. “Nós sabemos que 80% das emissões são feitas pelos 20 países do G20. Também, 80% dos recursos financeiros e tecnológicos estão nas mãos desses países. Se esses países tomarem uma decisão de fazerem o dever de casa, a gente consegue um processo de aceleração e reversão. Mas para isso é preciso financiamento climático, e implantar aquilo que já foi decidido.”

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, esteve na cerimônia de encerramento e destacou a importância da participação social na formulação de políticas públicas. “Uma das bandeiras do presidente Lula tem sido a retomada do fortalecimento da participação social nos processos de construção e implementação de políticas públicas. Hoje, as conferências nacionais posicionam a sociedade civil no coração pulsante da construção do que queremos para o nosso país”, disse.

Propostas para uma transição ecológica


As propostas estão distribuídas em cinco eixos temáticos: Mitigação, Adaptação e Preparação para Desastres, Justiça Climática, Transformação Ecológica e Governança e Educação Ambiental, sendo 20 propostas para cada um deles.

Entre as propostas, está o fomento à agricultura sustentável e regenerativa em todo o país, priorizando a agricultura familiar e a regularização fundiária, por meio de sistemas agroflorestais, a implementação e ampliação de áreas verdes, bem como a diversificação dos modais de transporte, sobretudo para o transporte de cargas e na mobilidade urbana.

O documento destaca a necessidade de fortalecer em nível nacional o sistema integrado de gestão de resíduos sólidos e a implementação da coleta seletiva inclusiva em todo território nacional, além da destinação adequada para aterros com incentivo de produção de biogás.

Também consta entre as propostas, a regulamentação e o fomento à pesquisa e o uso sustentável da cannabis para fins terapêuticos, nutricionais e industriais, promovendo a economia regenerativa e a conservação da agrobiodiversidade.

Em relação às queimadas, o texto defende o combate por meio da conscientização da população, da criação de projetos de queimadas zero e legislação que restrinja o uso do fogo nas práticas agrícolas.

E sobre a agricultura, além da defesa de sistemas agroalimentares resilientes às mudanças climáticas, o documento defende a reforma agrária popular, com foco no cooperativismo, soberania alimentar, resiliência climática e geração de renda, reduzindo o desmatamento e uso de agrotóxicos. Ainda sobre esse aspecto, a declaração final propõe a construção de territórios livres de agrotóxicos, com assistência técnica e extensão rural, melhoria da qualidade de vida e o bem viver, reduzindo o êxodo rural e promovendo a diversidade produtiva nas comunidades. O documento final constando todas as proposições está disponível no site do Ministério do Meio Ambiente.

Em sua intervenção na atividade de encerramento, Marina Silva criticou, ainda que de forma discreta, o atual modelo de produção agroexportador. “Por acaso a gente não produz grãos suficientes para alimentar o planeta? Mas por que muitas pessoas passam fome. Não é por falta de técnica, é por falta de ética”, destacou.

“Estamos diante de uma responsabilidade que transcende o tempo, pois diz respeito à vida das futuras gerações. E nós mesmos temos apenas o tempo da emergência. É, portanto, com esse sentido de responsabilidade e urgência que vamos cumprir o objetivo da CNMA: fortalecer o Sistema Nacional de Meio Ambiente e subsidiar para o enfrentamento da emergência climática com propostas de mitigação e adaptação, com justiça climática em nosso país. Mais ainda, avançar na agenda de transformação, apoiando a transição ecológica cujos primeiros passos já estão sendo dados pelo Brasil para liderar através do exemplo um esforço que deve ser de todos os países e povos da Terra”, celebrou a ministra.

“Agora, é implementar todas as propostas da Conferência Nacional de Meio Ambiente. Vocês são verbos, vamos à ação!”, finalizou Marina.

Sobre a 5ª CNMA


Após 11 anos da realização da última Conferência Nacional de Meio Ambiente, a primeira etapa da 5ª CNMA começou em 2024 e envolveu a realização de atividades autogestionadas e conferências livres, municipais e intermunicipais. Segundo o MMA, foram realizadas mais de 900 conferências nesse período, mobilizando diretamente 2.570 municípios contra a emergência climática.

Em seguida, de acordo com o ministério, foram feitas as Conferências Estaduais e Distrital do Meio Ambiente, que analisaram as sugestões apresentadas na primeira fase e priorizaram 539 propostas consideradas mais importantes. Nessa fase, também foram eleitos os delegados para participar da etapa nacional.

Editado por: Martina Medina
Tags: agroecologiamudanças climáticaspovos indígenas
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Notícias relacionadas

CONVERSA BEM VIVER

‘É um desafio’, afirma diretor do Ministério do Meio Ambiente sobre incluir Caatinga na pauta da COP30

OUÇA

Central do Brasil destaca os atos que devem marcar o Dia do Meio Ambiente

Reforma Agrária

Dia Mundial do Meio Ambiente: saiba das ações e luta do MST no Programa Bem Viver

Entrevista

Crises sanitária e hídrica são faces da exploração do meio ambiente, diz pesquisador

Veja mais

PARTICIPAÇÃO

100 propostas para uma transição ecológica: conheça os resultados da 5ª Conferência Nacional de Meio Ambiente

UM ANO DA ENCHENTE

Porto Alegre segue vulnerável a cheias e alagamentos

Temporal no RS

Tempestades causam estragos em mais de 30 cidades gaúchas

FEIRA DO MST

Venezuela percebeu importância do campo para soberania, diz militante do MST que trabalhou no país

DESCASO

Audiência pública denuncia sucateamento da Copanor e rejeita privatização de Zema do saneamento

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.