O Ministério Público (MP) de São Paulo denunciou 18 policiais militares por envolvimento no assassinato do empresário do ramo imobiliário, Vinicius Gritzbach, delator do PCC.
Ele foi morto em novembro passado na área de desembarque do Aeroporto de Guarulhos. O motorista de aplicativo, Celso Novais, que trabalhava no local, também morreu. No total, foram disparados 29 tiros de fuzil.
Conhecido por sua participação em esquemas de lavagem de dinheiro da facção criminosa, o delator havia firmado um acordo com o Ministério Público para revelar nomes de pessoas ligadas ao PCC, inclusive policiais.
Entre os acusados, três PMs são suspeitos de participação direta na execução de Gritzbach. Outros 15 atuavam na segurança privada da vítima.
Entre os crimes aos quais eles podem responder estão a prática de violência armada, participação em organização criminosa, falsidade ideológica e prevaricação.
Os três agentes que teriam cometido o assassinato já são réus na justiça comum pelos dois homicídios. Os disparos seriam de autoria de Denis Martins e Ruan Rodrigues. Já Fernando Genauro teria conduzido o veículo que levou os policiais militares ao aeroporto.