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MISOGINIA

Deputado bolsonarista volta a atacar colega com ofensas misóginas após ser cobrado por faltas no Paraná

Oposição vai entrar com representação por violência política de gênero; Alep afirma que apura acusações

12.maio.2025 às 18h53
Curitiba (PR)
Manoel Ramires
Deputado bolsonarista volta a atacar colega com ofensas misóginas após ser cobrado por faltas no Paraná

Deputado estadual pratica violência de gênero diante de acusações. Foto: Orlando Kissner

O deputado estadual Ricardo Arruda (PL-PR) voltou a atacar a deputada Ana Júlia Ribeiro (PT) e as mulheres durante sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Irritado com o pedido de afastamento feito por ela contra sua participação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o parlamentar bolsonarista lançou ofensas pessoais e misóginas à colega, questionando a inteligência, a sanidade mental e que a deputada só apresenta “projetos inúteis”.

Após a violência verbal, a oposição da Alep deve entrar com uma representação por violência de gênero. Já a Alep afirmou que apura as denúncias.

“Ana Júlia, que novamente na segunda-feira deu um piti e fez aquele show dela para fazer cortinho para pôr na página lá e ganhar o seguidor”, afirmou Arruda em plenário. Em outro momento, comparou a deputada à ex-ministra dos Direitos Humanos. “É uma espécie de Maria do Rosário mirim”.

O estopim do conflito é uma representação apresentada por Ana Júlia Ribeiro que cobra o afastamento de Arruda da CCJ, sob a justificativa de faltas e descumprimento do regimento interno da Casa. O caso está sendo analisado pela Mesa Diretora. Em resposta, o deputado desferiu ataques à sanidade mental da petista, afirmou que ela apresenta “projetos inúteis” e repetiu desinformações sobre corrupção no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Oposição reage

Deputada Ana Júlia (PT) durante sessão da CCJ em 25 de março em que Arruda faltou Foto: Valdir Amaral

As falas misóginas e violentas proferidas pelo deputado Ricardo Arruda (PL), segundo a oposição na Alep, motivaram uma nota pública de repúdio. As declarações, direcionadas à deputada estadual e ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PT), configuram um grave caso de violência política de gênero e não podem passar sem a devida resposta da presidência da Casa.

O líder do bloco e presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), deputado Arilson Chiorato, discursou em plenário e condenou a postura do colega. “É violência de gênero, é machismo institucionalizado, e não vamos mais tolerar isso neste plenário”, afirmou. Chiorato também anunciou que a bancada da oposição irá protocolar representação formal à Mesa Diretora da Casa. “Só é valentão com mulher. É um comportamento covarde, incompatível com o que se espera de um representante público”, completou.

A deputada Luciana Rafagnin (PT), líder do bloco PT-PDT na Alep, também se manifestou e reforçou o repúdio às declarações de Arruda. Ela criticou a postura agressiva do parlamentar e defendeu providências por parte da presidência da Alep. “Não podemos continuar assistindo a essa postura sem nenhuma consequência. É uma falta de respeito com as mulheres e com o povo paranaense”, reforçou a líder.

Alep abriu investigação e disse que acusações são de gestão anterior

Durante seu discurso, Arruda insinuou que a Mesa Diretora é conivente com faltas parlamentares. Citou, como exemplo, o deputado estadual Delegado Jacovós (PL) e o presidente da CCJ, deputado Tiago Amaral (PSD), mencionando supostas ausências não justificadas.

“Eu, como suplente do deputado Jacovós (PL), durante as eleições municipais, fiquei cinco sessões no lugar dele, ele estava em Maringá. Ele avisou e eu fiz aí, então ele faltou mais de três. O presidente da CCJ, Tiago Amaral (PSD), ficou um mês e meio em campanha, faltou umas sete ou oito, não três, voltou e assumiu a cadeira”, comparou.

Procurada pelo Brasil de Fato Paraná, a Alep disse que o processo administrativo está em trâmite, todas as partes tiveram a oportunidade de apresentar suas razões e contrarrazões e, agora, aguarda-se o parecer final da Diretoria Legislativa.

Em nota, a Alep afirmou que as ausências mencionadas por Arruda ocorreram, em parte, em gestões anteriores e que “não houve denúncias formais sobre esses casos até o momento”. A Mesa atual assumiu em fevereiro de 2025.

“As ausências do deputado Arruda foram questionadas pela deputada Ana Júlia e, de pronto, o processo foi aberto”, diz o comunicado. A nota ainda acrescenta que Tiago Amaral renunciou ao mandato no fim de 2024 para assumir a prefeitura de Londrina, no norte do estado.

Editado por: Mayala Fernandes
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