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Influenciadora

‘Meu trabalho é fazer publicidade’: na CPI das Bets, Virgínia não se responsabiliza sobre efeitos socioeconômicos dos jogos que divulga

Desde novembro do ano passado, a comissão investiga a promoção de apostas online feita por influenciadores digitais

13.maio.2025 às 15h18
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira
‘Meu trabalho é fazer publicidade’: na CPI das Bets, Virgínia não se responsabiliza sobre efeitos socioeconômicos dos jogos que divulga

A apresentadora, influenciadora e empresária Virginia Pimenta da Fonseca Serrão Costa e o advogado da depoente - Andressa Anholete/Agência Senado

Durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets, a influenciadora digital Virgínia Fonseca afirmou, como testemunha, que apenas faz o trabalho de publicidade ao divulgar aplicativos de apostas online. A empresária também disse que não tem o poder de fazer algo em relação aos efeitos socioeconômicos dos jogos virtuais na sociedade.

Desde novembro do ano passado, a comissão investiga a promoção de apostas online feita por influenciadores digitais e o aumento dos jogos virtuais no orçamento das famílias brasileiras, bem como suas consequências socioeconômicas. De acordo com o requerimento de convocação da testemunha, assinado pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), Virginia “desempenha um papel central na promoção de marcas e serviços, incluindo campanhas publicitárias relacionadas a jogos de azar e apostas online”.

Questionada sobre seguidores que relatam problemas financeiros ou de vícios com jogos virtuais, Virgínia afirmou que não recebe esse tipo de retorno. “Acho que eles pedem socorro para a senhora porque a senhora tem o poder de fazer alguma coisa. Eu não tenho poder de fazer nada. Eu não tenho… Então, aí, tá complicado”, disse Virgínia.

A influenciadora afirmou que apenas um caso chegou ao seu conhecimento, no âmbito judicial, mas que não foi para frente. “Em 53 milhões de seguidores, houve um caso, que não foi para frente. Foi uma ação que não continuou. São muitas pessoas, eu não consigo ver. Eu não vejo nada. De destaque, que chegou até mim, foi essa”, afirmou. 

Ela também garantiu que tem consciência da responsabilidade enquanto influenciadora ao divulgar jogos de apostas. “Por isso eu deixo claro em todos os meus stories tudo o que tem que ser feito. Não faço nada fora da lei. Não faço nada que não é permitido. (…) Quando eu posto, sempre deixo muito claro que é um jogo, que pode ganhar e pode perder. Que menores de 18 anos são proibidos na plataforma. Se possui qualquer tipo de vício, o recomendado é não entrar. E para jogar com responsabilidade”, afirmou.

Já no fim da audiência da comissão, a influenciadora afirmou que não tinha conhecimento sobre o quadro geral das apostas online no país e que refletirá sobre o seu trabalho na promoção dos jogos. 

Ao longo da CPI, a senadora Soraya Thronicke destacou os problemas financeiros e no âmbito da saúde mental causados pelos jogos online e a responsabilidade dos influenciadores sobre a situação. 

Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que dois milhões de pessoas estão viciadas em jogos no Brasil. Um estudo do banco Itaú, por sua vez, indica que os brasileiros perderam aproximadamente R$ 24 bilhões em jogos e apostas online em um ano.  

No ano passado, a então ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou reforço nas ações das Equipes de Saúde da Família, com foco nas apostas online. “Na saúde, temos de olhar ao mesmo tempo a questão da prevenção e promoção da saúde nessa questão dos jogos. Em termos de prevenção é importante o reforço dessa pauta, por exemplo, no Programa Saúde na Escola. Os programas educativos são fundamentais”, explicou Trindade.

O Sistema Único de Saúde (SUS) já oferece atendimento para pessoas viciadas em jogos. O cuidado é realizado principalmente por meio da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), que inclui os Centros de Atenção Psicossocial (Caps).

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