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Disputa na esquerda

Presidente da Bolívia, Luis Arce desiste de reeleição e pede que Evo também se retire da disputa

Arce justificou a decisão afirmando que não quer ser um ‘fator de divisão’ na esquerda boliviana

14.maio.2025 às 14h38
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Presidente do Estado Plurinacional da Bolívia, Luis Arce Catacora durante coletiva de imprensa nesta sexta (28). - Foto: Agência Boliviana de Informação

O presidente da Bolívia, Luis Arce, anunciou nesta terça-feira (13) que não vai concorrer à reeleição em 2025. O mandatário disse que não quer ser um “fator de divisão popular”. Ele e o ex-presidente Evo Morales têm disputado a candidatura e o protagonismo na esquerda boliviana. 

“Não serei um fator de divisão do voto popular, muito menos facilitarei a concretização de um projeto fascista de direita que busca destruir o Estado Plurinacional, com o qual buscam destruir o modelo socioeconômico produtivo para voltar a um modelo neoliberal e destruir nossa revolução democrática e cultural”, afirmou Arce.

Em um anúncio de 17 minutos em rede nacional, o presidente disse que não pode “se afastar um milímetro” do projeto emancipador e que não pode abrir mão dos seus princípios por uma Bolívia “digna, produtiva e industrializada, com soberania política e econômica”. Ele citou a “extrema polarização no cenário eleitoral” e falou sobre a necessidade de enfrentar o modelo neoliberal. Para isso, pediu unidade para “sustentar” o Estado Plurinacional.

O conceito foi alçado como base do Estado boliviano no governo de Evo Morales e faz referência a um modelo que reconhece a presença de diferentes nações e povos originários no território. A Constituição boliviana garante a autonomia e autodeterminação a todos os grupos do país, em um movimento que transformou a sociedade boliviana justamente no governo do Movimento ao Socialismo (MAS).

De acordo com Arce, esse movimento revolucionou a Bolívia e é necessário seguir construindo uma pátria que seja inclusiva para todos os povos e isso passa pela unidade na esquerda. Ele reforçou que o inimigo principal é o imperialismo e a direita fascista “que aplaude as nossas divisões”.

“Um espaço de unidade consiste em discutir e colocarmos de acordo em um programa mínimo quais são as melhores opções dentro do campo popular para as próximas eleições. Ou defendemos nosso Estado Nacional e suas conquistas populares, ou com a divisão facilitamos o retorno da direita ao poder”, afirmou. 

Arce x Evo: racha da esquerda

A disputa com Evo Morales foi determinante para a desistência de Arce. O ex-presidente se tornou o principal opositor do atual governo, também de esquerda, depois de voltar do exílio na Argentina em 2020. Morales começou a criticar algumas decisões de Arce e seus apoiadores e disputar espaço pela candidatura do MAS nas próximas eleições presidenciais, do ano que vem.

O estopim da desavença, na corrida pela liderança do MAS, se deu em outubro de 2023, quando apoiadores de Morales organizaram um congresso em Lauca Eñe, no distrito de Cochabamba. A região é seu berço político e reduto eleitoral. No evento, ele chamou os apoiadores de Luis Arce de “traidores”. Neste mesmo evento, o MAS determinou a expulsão de Arce do partido, já que ele, como representante da sigla no Executivo, não compareceu ao congresso.

Arce citou Morales ao pedir que o ex-presidente também renuncie à candidatura. Ele justificou o “desafio” afirmando que o líder cocaleiro está impedido de concorrer pela Justiça e disse que “a fragmentação do voto só favorece a direita”. Ele concluiu seu discurso mencionando que o presidente do Senado, Andronico Rodríguez, é uma peça-chave para articular uma unidade do povo e das forças progressistas. 

Evo foi eleito presidente do MAS em janeiro de 1999 e na liderança da sigla chegou à Presidência do país em 2006, ocupando o cargo até 2019, quando foi destituído por um golpe. O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) da Bolívia já havia reconhecido em novembro Grover García como presidente do MAS. Com isso, Morales perdeu a liderança da sigla depois de 25 anos.

A decisão ocorreu depois do congresso realizado pelo MAS na cidade de El Alto. O evento foi organizado em maio por grupos ligados a Arce e deu a vitória ao atual presidente na disputa pelo partido. A decisão foi reconhecida pelo Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP) só em 14 de novembro. A partir disso, o TCP orientou a decisão da Justiça Eleitoral. Evo rebateu a decisão e disse que se trata de uma apropriação do movimento indígena e que isso é “um sequestro que leva a um genocídio político”.

Em resposta, apoiadores de Evo anunciaram no fim de março a criação do partido Evo Pueblo. A ideia é fazer com que o líder histórico boliviano possa disputar as eleições mesmo depois de sair da sua antiga sigla e de ser impedido de disputar as eleições pela Justiça do país.

O grupo foi formado por indígenas e camponeses e terá de ser reconhecido legalmente para poder disputar as eleições de 2025 em agosto. Para isso, o Evo Pueblo terá que buscar ao menos 109.500 assinaturas, cerca de 1,5% do eleitorado.

Editado por: Lucas Estanislau
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