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Ednaldo afastado

Com presidente afastado, CBF é quintal da FIFA e parece o Congresso Nacional, diz comentarista

Para Hélio Alcântara, Ednaldo Rodrigues se manteve no poder até agora porque 'todo mundo tem rabo preso'

16.maio.2025 às 22h02
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes e Larissa Bohrer
Ednaldo Rodrigues foi afastado da CBF após escândalo de corrupção

Ednaldo Rodrigues foi afastado da CBF após escândalo de corrupção - Staff Images / CBF

O afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) escancarou mais uma vez a crise nos bastidores da entidade máxima do futebol no país. Acusado de fraudar a assinatura de um dos seus vices para se manter no cargo, Rodrigues não é o primeiro a cair em meio a denúncias. Para o escritor e comentarista esportivo Hélio Alcântara, a corrupção na CBF é sintoma de um sistema apodrecido desde a raiz. Ele a compara ao Congresso Nacional, onde todos teriam o “rabo preso”.

“A Fifa virou um grande balcão de negócios desde o comando do brasileiro João Havelange, em 1974. […] A coisa tomou uma proporção gigantesca. A CBF é uma continuação disso, é como se fosse o quintal da Fifa”, afirma Alcântara, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato. A Federação Internacional de Futebol é denunciada por um esquema de corrupção relacionado à compra de votos para a eleição das sedes das Copas do Mundo.

Já o escândalo mais recente da CBF, envolvendo a suposta falsificação da assinatura de um vice-presidente com câncer e falhas cognitivas, expõe o nível de degradação institucional da entidade, na visão de Alcântara. E vai além: “A empresa que foi chamada para fazer a perícia também não é idônea. É uma bagunça”, lamenta o comentarista.

Alcântara acredita que o principal empecilho para qualquer mudança está na cultura de conchavos e trocas de favores nos bastidores. “Tem um monte de gente com rabo preso, é assim que funciona. Por que que não tiravam Edinaldo [do cargo]? Agora tomaram coragem, não sei como. É porque parece o Congresso, em Brasília: todos sabem dos podres uns dos outros. O dinheiro é muito vultoso, é muita grande envolvida. Eles ficam todos na defensiva.”

Ele lembra do caso do ex-jogador Ronaldo Nazário, conhecido pelo apelido Fenômeno, que tentou se candidatar à presidência da entidade, mas foi barrado. “Como ele iria entrar numa engrenagem que funciona muito bem para quem já está dentro dela? Os caras ficaram com medo: ‘Ronaldo vai querer mexer nesse vespeiro. E a nossa mesada de R$ 210 mil, como vai ficar?'”, sugere.

De acordo com Alcântara, o montante pago mensalmente aos presidentes das federações estaduais não é fiscalizado adequadamente. “Sabemos muito bem que esse dinheiro não é usado totalmente para fomentar o futebol dos seus estados”, denuncia.

Ele destaca ainda o paradoxo de uma “entidade privada sem fins lucrativos” com superávit bilionário enquanto o futebol brasileiro agoniza, sem investimento em arbitragem, formação de atletas ou estrutura de base. “Parece uma piada. A CBF tem R$ 2 bilhões em caixa e o nosso futebol está desse jeito. É um grande circo onde se mexe com muita grana”, critica.

Para o jornalista, o caos no calendário da Seleção Brasileira é outro reflexo direto da má gestão. Ele critica o fato de que a Seleção desfalca os times nos campeonatos nacionais para comparecer a jogos amistosos internacionais. “Desde os anos 1970 e 80, quando o Wladimir [lateral-esquerdo que atuou pelo Corinthians nos anos 1970 e 1980] jogava, se falava em reorganizar o calendário. É uma zona.” Alcântara escreveu sobre essa e outras questões no seu livro Wladimir: o capitão da democracia corinthiana, publicado em 2021.

“Brasil não tem chance na Copa de 2026”

Durante a entrevista, o comentarista também ironizou a contratação do técnico italiano Carlo Ancelotti, cortejado por Ednaldo Rodrigues por quase dois anos e que agora assume a Seleção após a queda do mandatário. “Ele já disse que o seu negócio não é com Ednaldo. É esperto, vai ganhar R$ 4 milhões por mês e mais R$ 30 milhões se for campeão.”

Mesmo com um técnico renomado, a previsão de Alcântara para o desempenho da Seleção na Copa do Mundo é pessimista. “O Brasil não vai ter chance. Está tudo uma bagunça, como o cara vai trabalhar?”, questiona. “Os jogadores brasileiros são bons individualmente, mas como conjunto, não acho que vai dar certo”, analisa.

Para ele, só um milagre, ou o acaso que às vezes rege o futebol, pode salvar. “A Argentina foi campeã com técnico novato e tudo deu certo. […] O futebol não tem muita lógica, pode acontecer. Mas hoje eu digo: não vai dar certo.”

A nova eleição da CBF foi marcada para o próximo dia 25 de maio. Até lá, o interventor Fernando Sarney comanda a entidade. Alcântara, no entanto, não aposta em grandes mudanças. “Desde 1977, quando comecei no rádio esportivo, espero por uma mudança na CBF. Nunca aconteceu.”

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Nicolau Soares
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