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Início Bem viver

COMIDA PARA O POVO

Da ocupação ao prato: MST mostra que reforma agrária alimenta o Brasil

Bem Viver traz os destaques da 5ª Feira da Reforma Agrária e mostra como o campo alimenta o país com comida saudável.

17.maio.2025 às 13h43
São Paulo (SP)
Mariana Castro

Nesta edição o Bem Viver , programa do Brasil de Fato, traz um pouco de tudo o que rolou na 5ª edição da Feira Nacional da Reforma Agrária. Realizada de 8 a 11 de maio e organizada pelo MST, a iniciativa consolidou-se no calendário cultural de São Paulo com marcas históricas: a doação de 40 toneladas de alimentos e a exibição de quase 2 mil produtos vindos de assentamentos de todo o país.

No Parque da Água Branca, um espaço de 137 mil metros quadrados, montou-se uma vitrine da reforma agrária popular. Cada cantinho revelava um pedaço do Brasil – sua gente, sabores, cores e histórias. Ao todo, 580 toneladas de alimentos saíram direto de assentamentos, acampamentos e cooperativas para provar que a reforma agrária ocupa terras para encher pratos e corações.

De Mato Grosso, Dona Paulina está entre os cerca de 2.000 militantes do MST que construíram a feira. Foto: Mariana Castro

Sabores e resistência

Dona Paulina, do Assentamento Maria Bem Vinda (MT), trouxe produtos artesanais feitos com um toque especial: “o tempero da resistência”. “Tenho biscoito de polvilho, sabão de folha de mamão, licor de leite de onça e doce de goiaba – tudo feito à mão. Dividimos qualidade e aprendemos com os outros. Queremos que mais gente se interesse por essa cultura do MST, que produz alimentos saudáveis”, disse, orgulhosa.

Celebrando 10 anos, a feira reuniu a maior variedade de produtos de sua história: 1.920 itens. Entre eles, o mel orgânico de Petrônio Pereira, do Assentamento São João (PE). “Nosso mel é registrado, inspecionado e orgânico. Isso nos orgulha e nos motiva a lutar para que o povo brasileiro conheça produtos de qualidade”, afirmou. Em sua banca, pães e velas aromáticas à base de mel garantiam renda para a família e reforçavam a importância da reforma agrária: “É a prova de que o MST tem futuro e que o mundo precisa da agricultura familiar”.

Do mel até a produção de velas aromáticas, o assentado Petrônio apresentou a diversidade de Pernambuco. Foto: Mariana Castro

Cultura e luta lado a lado

Além da produção de alimentos, a cultura teve espaço central ao longo da feira, que, durante os quatro dias, celebrou o momento com grandes shows gratuitos, como os de Arnaldo Antunes, Djonga, Marina Lima e Fat Family, que animaram o público, além de mais de 350 outros artistas e 42 grupos culturais, mostra de cinema, seminários e oficinas.

A sambista, cantora e compositora Teresa Cristina também marcou presença e, em diversos momentos, emocionou o público ao declarar a importância do Movimento Sem Terra para a produção de alimentos, autonomia camponesa e soberania alimentar.

“Eu acho que o MST tem uma dignidade, uma força que desmonta muito bem as mentiras que alguns colocam sobre o movimento. Para o statu quo brasileiro, o MST é uma ameaça, porque é perigoso empoderar agricultores, empoderar famílias para escolherem o que colocam no prato. Por isso, me senti honrada em trazer meu show”, declarou.

Ao longo dos quatro dias, desde coletivos de cultura até grandes artistas declararam apoio ao MST. Foto: Priscila Ramos

O cantor e compositor cearense Santanna foi um dos destaques dos shows noturnos e desceu do palco para cantar junto ao público. Conhecido por misturar ritmos nordestinos com rock, ele também celebrou sua participação.

“É como se eu estivesse voltando ao meu nascedouro. Ver minha gente, principalmente nordestinos, e minha nação… ver essa pujança, essa força, essa quebra de paradigma, é maravilhoso”, comentou Santanna.

Segundo balanço geral da feira, cerca de 300 mil pessoas circularam durante os quatro dias de evento, entre quem conheceu o espaço pela primeira vez e os já assíduos, como a psicóloga Rosana Bemvenuto, que participou de três edições.

“A gente está vendo o Brasil, não é? A nossa cultura concentrada, tão diversa e tão bonita. É uma oportunidade que a gente tem tanto de trocar experiências, como ouvir uma música agradável, provar os pratos típicos e levar para casa o esforço de cada um dos brasileiros no seu plantio, no seu dia a dia. Minha sacola está cheia aqui, o único problema agora é ir embora carregando esse peso, mas vale a pena”.

Movimento levou 12 mil mudas, representando todos os biomas brasileiras e quem visitou, levou para casa. Foto: André Gouveia

Dentre os espaços da feira, estava o Caminhos da Agroecologia, vinculado à campanha Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, que levou ao local cerca de 12 mil mudas e promoveu a troca de sementes crioulas e a doação de mudas de viveiros do MST e parceiros.

Um exemplo é o trabalho do agricultor Adailton Souza, que participa de um viveiro coletivo de mudas agroecológicas no Assentamento Terra Nossa, município de Juazeiro, na Bahia.

“Todas elas são agroecológicas, e daqui a gente tira parte do nosso sustento. Também doamos para algumas entidades, prefeituras, escolas, creches e praças públicas, porque entendemos a necessidade de cuidar do meio ambiente como um todo, não só para nós”, explicou Adailton.

As Cantadeiras, formado por mulheres do MST que por meio da música valorizam a memória e a cultura revolucionária. Foto: Priscila Ramos

Projeto de sociedade que transforma

Nesta 5ª edição, o MST consolida a Reforma Agrária Popular como um modelo que transforma: produz alimentos saudáveis, gera renda no campo, abastece as cidades e ainda fortalece a segurança alimentar.

“Essa Feira Nacional celebra os 41 anos do MST e os resultados da reforma agrária popular, que combina a ocupação de terra, a produção de alimentos saudáveis, mas também a produção de arte, cultura, educação do campo e saúde”, explica Bárbara Loureiro, da direção nacional do movimento.

Bárbara destaca que somente foi possível levar a São Paulo mais de 580 toneladas de alimentos graças à riqueza, fartura e diversidade da produção camponesa e seus biomas.

“Isso é resultado do nosso trabalho coletivo, dos assentamentos, acampamentos, das nossas 180 cooperativas presentes e também das nossas agroindústrias da reforma agrária popular”, afirma.

O impacto ainda vai além da economia, como destaca Sabrina Jera, especialista em arborismo e frequentadora assídua da feira.

“Eu acho que há muito preconceito com o MST e com a reforma agrária. Quando acontece uma feira desse tamanho, com tanta beleza e abundância, a gente consegue furar a bolha e mostrar que o MST é um movimento maravilhoso, que a reforma agrária é muito necessária. É mostrar um Brasil que funciona, um Brasil amoroso. Essa feira é muito importante”.

E tem mais…

Na edição deste sábado (17), o Bem Viver  também traz uma receita direto do espaço Culinária da Terra, que levou mais de 23 pratos típicos para a feira. Gema Soto foi aprender e mostrar como se faz o caldo de chambaril, uma comida ancestral e cultural de Tocantins.

Tem uma entrevista sobre como o Equador garantiu o direito ao bem viver na Constituição e a história dos clubes sociais negros em Brasília, espaços de resistência criados antes da abolição e muito mais. 

Quando e onde assistir?

No YouTube do Brasil de Fato todo sábado às 13h30, tem programa inédito. Basta clicar aqui.

Na TVT: sábado às 13h; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h no canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC.

Na TV Brasil (EBC), sexta-feira às 6h30.

Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30, no canal 30 (7.1 no aparelho) do sinal digital. 

Na TVCom Maceió: sábado às 10h30, com reprise domingo às 10h, no canal 12 da NET. 

Na TV Floripa: sábado às 13h30, reprises ao longo da programação, no canal 12 da NET. 

Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h, no canal 40 UHF digital. 

Na UnBTV: sextas-feiras às 10h30 e 16h30, em Brasília no Canal 15 da NET. 

TV UFMA Maranhão: quinta-feira às 10h40, no canal aberto 16.1, Sky 316, TVN 16 e Claro 17. 

Sintonize

No rádio, o programa Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 7h às 8h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil de Fato. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo. Além de ser transmitido pela Rádio Agência Brasil de Fato.

O programa conta também com uma versão especial em podcast, o Conversa Bem Viver , transmitido pelas plataformas Spotify, Google Podcasts, iTunes, Pocket Casts e Deezer.

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para ser incluído na nossa lista de distribuição, entre em contato por meio do formulário.

Editado por: Marina Duarte de Souza
Tags: agroecologiabem vivercombate à fomedireito à alimentaçãofeira da reforma agráriamst
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