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De preso político por 12 anos a presidente do Uruguai: veja a trajetória excepcional de Pepe Mujica

Com flores, cárcere e mateadas, Mujica moldou a história uruguaia com ética, coragem e amor

18.maio.2025 às 10h10
Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes
De preso político por 12 anos a presidente do Uruguai: veja a trajetória excepcional de Pepe Mujica

(FILES) Former National Liberation Movement (MLN) guerrilla organization members (L) Jose Mujica, and Mauricio Rossencof(R) next to Adolfo Wassen Jr. are seen on the day of their liberation as political prisoners in Montevideo on March 14, 1985. Mujica is due to take office as Uruguayan President next March 1, marking the begining of a second term for the ruling left-wing Frente Amplio coalition. Mujica, an ex-guerrilla fighter and hero of the Latin American left, died on May 13, 2025 at the age of 89. The humble leader -- who once spent a dozen years behind bars for revolutionary activity -- lost his battle against cancer after announcing in January the disease had spread and he would stop treatment. (Photo by AGENCIA CAMARA TRES / AFP) / Uruguay OUT / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / AGENCIA CAMARA TRES " - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

Filho de Demetrio Mujica Terra e Lucy Cordano Giorello, “Pepe” Mujica cresceu nos arredores de Montevidéu, em Paso de la Arena, em uma família de pequenos trabalhadores rurais. Sua mãe era horticultora e seu pai, pequeno agricultor que faleceu em 1940, quando Mujica tinha apenas seis anos de idade.

Desde cedo, Mujica trabalhou vendendo flores para ajudar a mãe, hábito que, assim como o amor pela terra, o acompanhariam por toda a vida, até seus últimos dias. A necessidade de trabalhar o impediu de concluir os estudos e, muito jovem, começou a se envolver nos problemas do país e nas causas dos trabalhadores. Aos 14 anos, passou a acompanhar as mobilizações por melhores salários.

Como herança familiar, no início da juventude, foi membro do Partido Nacional (PN), onde chegou a ocupar o cargo de secretário-geral da Juventude. No entanto, apesar da perspectiva de uma carreira promissora, deixou o partido para se engajar em movimentos de esquerda.

Na metade da década de 1960, influenciado pela Revolução Cubana e por um contexto de lutas sociais em todo o continente, Pepe Mujica foi um dos fundadores do Movimiento de Liberación Nacional-Tupamaros (MLN-T), uma organização político-militar que se tornaria uma das mais relevantes da América Latina.

O grupo executou o policial estadunidense conhecido nos círculos militares como “o mestre da tortura”, Dan Mitrione, que participou pessoalmente da preparação e do treinamento de grupos de extermínio dedicados ao sequestro e à eliminação de militantes políticos, sindicais e sociais durante a ditadura brasileira. Naquele período, ele viajou ao Uruguai como chefe do Escritório de Segurança Pública dos Estados Unidos, com o objetivo de assessorar o governo na criação dos tristemente célebres “esquadrões da morte”.

Mujica foi baleado e preso em quatro ocasiões. Até que, em 1972 — junto com um grupo de militantes — foi capturado e submetido à tortura por quase 13 anos. No entanto, nem o terror mais abominável foi capaz de fazê-lo desistir.

Pepe jamais abandonou seu compromisso político, nem sua pregação por uma vida que valha a pena ser vivida — desprovida da ambição de acumular riquezas. Considerado “o presidente mais humilde do mundo”, Mujica governou o Uruguai entre 2010 e 2015.

Durante seu mandato, recusou-se a viver na residência oficial e continuou morando, ao lado de sua companheira Lucía Topolansky, em sua modesta chácara de 20 hectares, localizada em Rincón del Cerro, uma zona rural próxima à capital uruguaia. Além disso, doava 90% do seu salário para projetos sociais e outros 5% para o Movimento de Participação Popular (MPP). Constantemente questionado sobre seu estilo de vida simples, Mujica costumava dizer: “Não sou pobre, apenas ando leve”.

“Se eu pudesse viver de novo, dedicaria minha vida ao meu povo”, afirmou Mujica em um comovente discurso dirigido à juventude, em 2023.

A mais extraordinária fuga

Ninguém os tinha visto. Ninguém os tinha ouvido. Naquela manhã, quando os guardas iniciaram a inspeção rotineira nas celas, eles simplesmente haviam desaparecido. Imediatamente, o som desesperado das sirenes se misturou aos gritos perplexos dos guardas.

Durante todo aquele tempo, eles estiveram ali, bem debaixo dos narizes dos carcereiros, planejando e executando — com precisão de relógio — uma das fugas mais extraordinárias e numerosas que a história do continente já conheceu.

Naquela segunda-feira, 6 de setembro de 1971, sem que ninguém percebesse, 106 prisioneiros políticos do Movimiento de Liberación Nacional-Tupamaros (MLN-T) — juntamente com cinco detentos comuns que colaboraram com eles — conseguiram escapar da prisão de Punta Carretas, uma das mais seguras do Uruguai.

Cada detalhe havia sido meticulosamente planejado. Durante semanas, os Tupamaros construíram uma rede de passagens que ligava diferentes celas do segundo e terceiro andares — onde estavam os presos políticos — a uma cela no térreo. A partir dali, cavaram um túnel que levava até uma casa localizada na calçada do outro lado da rua da prisão.

As ferramentas utilizadas eram fabricadas dentro da própria prisão. A terra e os entulhos removidos eram escondidos debaixo das camas ou disfarçados com pôsteres de clubes de futebol e modelos pendurados nas paredes. Em alguns casos, chegavam até a subornar guardas para evitar que revistassem as celas.

Nas primeiras horas da manhã, enquanto os guardas descansavam, os 111 fugitivos escaparam, um a um, em direção a uma casa onde uma célula tupamara os aguardava. De lá, um comando da organização ficou encarregado de distribuir os militantes por diferentes pontos da cidade, onde eram recebidos em casas clandestinas.

O plano de fuga foi concebido de dentro da própria prisão. Entre seus idealizadores estava o principal líder da organização, Raúl Sendic, acompanhado de outras figuras importantes como José “Pepe” Mujica, Eleuterio Fernández Huidobro, Jorge Zabalza e Jorge Amílcar Manera Lluberas — engenheiro civil responsável por calcular a rota do túnel com base em antigos esboços da prisão obtidos com um preso comum.

A ação ocorreu simultaneamente a uma série de operações realizadas pelos Tupamaros em La Teja — um bairro histórico da classe trabalhadora, com forte tradição sindical e militante. Lá, o grupo montava barricadas e executava ações relâmpago com o objetivo de distrair a atenção das forças policiais.

Naquela madrugada de 6 de setembro de 1971, “Pepe” Mujica viu, pela primeira vez, Lucía Topolansky — que viria a ser sua companheira para toda a vida. Ela integrava a equipe de militantes que operava do lado de fora, garantindo a viabilidade da fuga. Apenas dois meses antes, Lucía havia sido uma das organizadoras da Operação Estrela, na qual 38 mulheres presas políticas escaparam da prisão feminina de Cabildo.

A notícia estampou as primeiras páginas dos jornais ao redor do mundo. A fuga espetacular tornou-se uma das ações de propaganda mais emblemáticas da luta armada urbana, em um contexto regional atravessado por movimentos revolucionários em diversos países do Cone Sul.

A longa noite

A primeira vez que sentiu o calor do sol no rosto, Mujica não conseguiu conter o choro. Durante anos, a ditadura civil-militar uruguaia o submeteu a todo tipo de tortura física e psicológica, chegando a mantê-lo preso em um buraco, em condições desumanas, sem sequer ver a luz do dia.

Segundo seu próprio testemunho, durante esses anos, a luta mais difícil e desgastante foi contra a insanidade. As torturas constantes e o isolamento total lhe causaram graves distúrbios neurológicos e psiquiátricos. Naquela época, para manter algum contato — por mais tênue que fosse — com a realidade, ele caminhava de um lado para o outro nas minúsculas celas para onde era levado, contando os próprios passos.

“Para nós, o sol foi aparecendo aos poucos”, diz ele em uma comovente entrevista ao semanário Brecha, concedida há 25 anos. “O homem não é ele mesmo; o homem é fruto das vicissitudes, das adversidades. Alguns de nós tiveram a sorte de a vida nos apertar, mas não nos derrubar. Ela nos deu licença para continuar vivendo e, até certo ponto, colher o mel que conseguimos extrair em meio à amargura”, acrescenta na mesma conversa, apesar das humilhações indescritíveis às quais foi submetido.

Assim como a maioria dos líderes dos Tupamaros — juntamente com outras organizações de esquerda, como o Partido Comunista Uruguaio — Mujica foi novamente preso nos primeiros meses de 1972. Foi a quarta vez que ele foi detido, e essa seria a mais longa: ele permaneceria encarcerado por quase treze anos.

Em meados de abril daquele ano, o governo de Juan María Bordaberry — pertencente ao setor ruralista do tradicional Partido Colorado — conseguiu que o Parlamento uruguaio declarasse o “Estado de Guerra Interna”, autorizando assim as Forças Armadas a atuarem como forças policiais em todo o país. A militarização da segurança interna veio acompanhada da suspensão das garantias constitucionais e do uso sistemático da tortura como método para obtenção de informações.

Entre abril e setembro de 1972, vários dos principais líderes do Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros (MLN-T) foram assassinados, enquanto outros nove — Raúl Sendic, José “Pepe” Mujica, Eleuterio Fernández Huidobro, Mauricio Rosencof, Adolfo Wasem, Jorge Manera, Julio Marenales, Jorge Zabalza e Henry Engler — foram sequestrados em operações militares violentas. Assim como centenas de outros presos políticos, nenhum deles foi submetido a julgamento.

O então presidente Juan María Bordaberry, alegando que uma suposta “conspiração contra a pátria” estaria “infiltrada nas próprias instituições”, decidiu, em 27 de junho de 1973, em acordo com os militares, dissolver os poderes legislativos e suspender o regime constitucional, dando início ao golpe de Estado que governaria o país até 1985.

Após o golpe, os nove presos políticos foram escolhidos pela ditadura como “reféns”. Em uma operação brutal, eles foram retirados de suas celas com as cabeças cobertas, encapuzados e algemados, sendo transferidos para diferentes quartéis militares ao redor do país. Assim começava uma longa e aterrorizante peregrinação por diversos centros de detenção.

Divididos em grupos de três, foram mantidos em condições desumanas: trancados em masmorras minúsculas, submetidos a torturas físicas e psicológicas, sob vigilância constante e praticamente sem qualquer contato humano. Durante quase doze anos, viveram sob um regime de terror que buscava destruir sua saúde física e mental.

Os anos mais terríveis duraram até 1980. Naquele ano, a ditadura convocou um plebiscito com o objetivo de aprovar uma nova Constituição que consolidaria ainda mais o poder das Forças Armadas. Apesar do controle da mídia e da repressão aos opositores, o “NÃO” à nova Constituição venceu, com 57,2% dos votos.

Naquela noite, os prisioneiros foram brutalmente torturados pelos militares. No entanto, também teve início um longo processo de enfraquecimento da ditadura, que culminaria nas eleições gerais e na reabertura constitucional em 1985. Por meio de uma anistia, Mujica recuperou sua liberdade, juntamente com centenas de outros presos políticos.

Na época de sua libertação, ele tinha quase 50 anos. A partir de então, Pepe voltaria a se reunir com Lucía Topolansky, com quem compartilharia o restante de sua vida até o momento de sua morte.

As mateadas

Suas atividades políticas recomeçaram quase imediatamente após a libertação da prisão. Mujica conta que sua primeira tarefa militante foi encontrar um lugar onde pudesse se reunir com seus companheiros para planejar os próximos passos.

Apenas duas semanas depois de Julio María Sanguinetti assumir a presidência, os Tupamaros que haviam sido “reféns” da ditadura realizaram uma coletiva de imprensa histórica. Transmitido pelos canais de televisão, o grupo anunciou que voltava às ruas “em espírito de paz” para “atuar intensamente dentro da legalidade vigente”.

Naquela ocasião, anunciaram que continuariam sua luta com base em três pilares: a reforma agrária, a nacionalização dos bancos e o não reconhecimento da dívida externa contraída pela ditadura.

Uma nova e intensa etapa começava na vida de Pepe Mujica. Naqueles anos, ele se tornou um dos principais oradores nas “mateadas”, como eram chamadas as reuniões em espaços públicos, onde o MLN-T compartilhava o mate, conversava com os vizinhos e respondia a perguntas sobre seu passado militante, o período na prisão e sua visão sobre a situação política do país.

Em uma entrevista à televisão espanhola em 1987, Mujica declarou: “Sem sermos reformistas, temos que apoiar soluções tipicamente reformistas, porque a coisa mais valiosa que este povo tem é a liberdade política”.

Naqueles anos, as divergências políticas entre os membros do MLN-T também começaram a se tornar mais evidentes. Esse processo se intensificou com a morte de seu líder histórico, Raúl Sendic, em 1989.

Nesse mesmo ano, Mujica foi uma das principais forças por trás da criação do Movimento de Participação Popular (MPP). Ele conseguiu integrá-lo à Frente Ampla — uma coalizão de partidos de esquerda e centro — apesar da resistência do Partido Comunista. Com a entrada do MPP, a Frente Ampla passou a experimentar um expressivo crescimento eleitoral, que, anos depois, levaria a coalizão a governar o país.

Esse também foi um período em que Mujica passou a adotar posições mais moderadas, vistas por alguns setores como um afastamento das propostas originais do movimento.

O triunfo eleitoral da Frente Ampla

A vitória da Frente Ampla (FA) nas eleições gerais de 2004 foi marco histórico para o país. Pela primeira vez, uma coalizão de esquerda chegou ao governo nacional, encerrando décadas de alternância entre os partidos tradicionais, Colorado e Nacional.

Naquele ano, Tabaré Vázquez, membro do Partido Socialista, venceu as eleições já no primeiro turno. A coalizão de esquerda havia se consolidado durante sua gestão à frente da Prefeitura de Montevidéu.

Após vários anos no Legislativo, Mujica foi nomeado Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca. No entanto, as tensões não demoraram a surgir. Apenas um ano após assumir o cargo, um grupo de trabalhadores rurais de Bella Unión ocupou 36 hectares de terra que estavam abandonados havia onze anos.

A ocupação reacendeu velhos fantasmas. Bella Unión não era um lugar qualquer: foi lá que, na década de 1960, surgiu o movimento da cana-de-açúcar liderado por Raúl Sendic, em torno do qual seria fundado o MLN-T. O governo acusou o movimento de ser “ultraesquerdista” e de “colocar pedras no caminho do governo”.

Sua presidência

A pessoa encarregada de colocar a faixa presidencial em Mujica, em 2010, foi Lucía Topolansky. O mérito foi totalmente dela, pois havia sido a legisladora mais votada do país. Ambos haviam sido torturados durante a ditadura, e foi juntos que não só conseguiram superar as adversidades, mas também alcançar uma centralidade política sem precedentes, fazendo com que boa parte do mundo passasse a conhecer esse pequeno país de apenas 3,5 milhões de habitantes.

“O amor tem idades. Quando você é jovem, ele é uma fogueira. Quando você é velho, é um hábito doce. Se estou vivo, é porque ela está”, disse Mujica em uma entrevista, dois anos antes de sua morte. Apesar das desconfianças de setores mais moderados da coalizão, Mujica conseguiu vencer as eleições internas do partido em 2009, com amplo apoio. Isso fez com que o MPP se tornasse o setor mais votado da coalizão. Nas eleições gerais, Mujica derrotou o candidato do Partido Nacional, Luis Alberto Lacalle Herrera.

Desde que assumiu o cargo, se tornou um dos líderes mais carismáticos do mundo, reconhecido internacionalmente por seu estilo de vida austero e por seu discurso ético, especialmente contra o consumismo. Sua presidência foi marcada principalmente pela expansão dos direitos. O aborto foi descriminalizado (2012) e a lei do casamento igualitário foi aprovada (2013), consolidando o perfil secular e a cultura progressista do país.

Durante seu mandato, o país vivenciou o maior período de aumento do salário mínimo para os trabalhadores, o que contribuiu para a redução da pobreza, além do crescimento do PIB. Mujica encerrou seu mandato como um dos presidentes com a imagem mais positiva do mundo, alcançando uma aprovação de 70%.

Além disso, ele foi fundamental para o retorno da Frente Ampla ao governo nas eleições de 2024. Mujica foi uma das principais forças motrizes por trás da campanha “A Frente Ampla ouve você”, na qual líderes e ativistas viajaram por todo o país com o objetivo de reconstruir laços e elaborar um programa coletivo para o próximo governo.

Em uma coletiva de imprensa em abril de 2024, o líder histórico da Frente Ampla anunciou que estava com câncer. Naquele mesmo dia, dirigindo-se aos jovens, Mujica declarou: “Aos jovens deste país, quero dizer que a vida é bela, mas ela se desgasta e vai embora (…) O cerne da vida é recomeçar toda vez que se cair.”

Em janeiro passado, ele anunciou que o câncer havia se espalhado por todo o seu corpo. Em meio à tristeza da despedida, afirmou que morreria em sua amada chácara e que desejava ser enterrado sob uma árvore, onde descansa sua querida Manuela, a cachorrinha que acompanhou o amor de Pepe e Lucía.

“A maior conquista é que, quando eu partir, haverá um grande número de pessoas que continuarão militando e sonhando com um mundo melhor”, costumava dizer em suas últimas entrevistas.

O mundo se despede de um grande.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
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