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'Chaga histórica'

Organizações do DF repudiam racismo contra ministra do TSE Vera Lúcia Santana

OAB-DF e a Frente de Mulheres Negras cobram responsabilização imediata após ministra ser impedida de acessar seminário

21.maio.2025 às 16h58
Brasília (DF)
Iago Nava
Organizações do DF repudiam racismo contra ministra do TSE Vera Lúcia Santana

"A violência não é somente o soco na cara físico, é o soco na cara moral, ético, preconceituoso, racista", afirma ministra - Pedro França/Agência Senado

A Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) e a Frente de Mulheres Negras do DF emitiram, nesta quarta-feira (21), notas de repúdio ao episódio de racismo sofrido pela ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Vera Lúcia Santana Araújo, ocorrido no dia 16 de maio.

Em nota, a OAB-DF afirmou que o ocorrido “demonstra a necessidade de constante vigilância e trabalho por parte de toda a sociedade brasileira” contra o preconceito racial, classificado pela entidade como “uma chaga histórica que ainda persiste em nossa sociedade e precisa ser enfrentada com firmeza e coragem”.

A Seccional destacou que o episódio revela como o “treinamento e a conscientização constantes são imprescindíveis para extirpar os vieses negativos que, infelizmente, acompanham muitas pessoas Brasil afora”. A nota sublinha que “racismo não é mal-entendido, racismo é crime e precisa ser denunciado”.

Já a Frente de Mulheres Negras do DF, organização da qual Vera Lúcia é fundadora, manifestou “total repúdio e indignação ao ato de racismo” e classificou o episódio como “inaceitável, repugnante racismo descarado”, exigindo “apuração e responsabilização imediata e exemplar” dos envolvidos.

“Vamos acompanhar passo a passo a apuração deste ato criminoso”, afirmou a organização, evidenciando a disposição para monitorar os desdobramentos do caso.

O caso ocorreu na sexta-feira (16), quando Vera Lúcia, segunda mulher negra a integrar o TSE, foi impedida de acessar o 25º Seminário Ética na Gestão, evento onde havia sido convidada como palestrante. O seminário, promovido pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, abordava justamente o tema “Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação”.

Mesmo apresentando sua credencial oficial de ministra, Vera Lúcia relatou ter sido ignorada pelos responsáveis pela recepção. “Ninguém quis pegar a carteira, era um desprezo absoluto. Todo mundo sabe que ninguém branco é barrado assim.” A ministra destacou ainda o tratamento diferenciado ao presenciar uma pessoa branca entrar no evento sem obstáculos no mesmo momento.

“É desqualificante, é humilhante. A violência não é somente o soco na cara físico, é o soco na cara moral, ético, preconceituoso, racista. Não tem outro nome”, afirmou a ministra por meio da nota da Frente das Mulheres Negras do DF.

A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República manifestou “irrestrita solidariedade” à ministra Vera Lúcia Santana Araújo. Em nota divulgada também nesta quarta-feira (21), a CEP afirmou que o episódio “não foi praticado por servidor da Comissão de Ética Pública, tampouco ocorreu no auditório onde se realizava o seminário”, mas sim em uma das portarias do prédio, administrado por um condomínio responsável pela contratação dos serviços de vigilância.

Mobilização institucional

Após o episódio, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, oficializou denúncia à Comissão de Ética da Presidência da República nessa terça-feira (20). Durante sessão plenária, ela classificou o ocorrido como “uma ocorrência dotada de muita gravidade e infelicidade” que “pode constituir até crime” e “agrava cada brasileiro e cada brasileira, além de atingir a Justiça Eleitoral como um todo”.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, também enviou ofício se solidarizando com a ministra e informou que “adotará providências para entender o que aconteceu”.

Nomeada em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Vera Lúcia tem uma trajetória em defesa dos direitos da população negra e em instituições públicas. Foi diretora da Fundação Cultural Palmares, comandou a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal e ocupou o cargo de secretária-adjunta de Políticas para a Igualdade Racial do DF.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: distrito federaloabracismotse
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