Encerra-se neste domingo (1) um encontro nacional de militantes de diferentes movimentos populares para organizar um plebiscito popular sobre temas como o fim da escala 6×1, a taxação dos super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. A previsão é que a consulta à população comece no dia 1º de julho e se estenda até o feriado da Independência do Brasil, 7 de setembro.
“Precisamos dialogar, ir ao encontro do povo. O mais importante é estar junto das pessoas, nas ruas. O plebiscito é sinônimo de mobilização, organização e educação popular”, afirma a socióloga Rosilene Wansetto, secretária-executiva do Jubileu Sul Brasil, que participou da construção de todos os plebiscitos organizados pelos movimentos populares brasileiros desde a década de 1990.
O Curso Nacional de Multiplicadores do Plebiscito Popular por um Brasil Mais Justo reúne cerca de 200 militantes de movimentos populares, centrais sindicais, entidades estudantis e organizações sociais e está acontecendo no município paulista de Praia Grande, no Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo.
Igor Felippe Santos, integrante da coordenação nacional do Plebiscito Popular defende que “Precisamos avançar na organização popular e reconectar as nossas organizações com o povo brasileiro”.
Um dos principais objetivos do encontro é realizar um passo a passo para organização do plebiscito e sobre como montar comitês municipais e estaduais para a coleta de votos.
Após concluído o plebiscito, em setembro o resultado será entregue a autoridades como o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), o presidente do Senado, David Alcolumbre (União-AP) e o Ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.