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Início Internacional

Genocídio

ONU pede investigação independente após disparos perto de centro de ajuda em Gaza

De acordo com a Defesa Civil de Gaza, os disparos israelenses mataram 31 pessoas e feriram outras 176 no domingo

02.jun.2025 às 18h27
São Paulo (SP)
Redação
Pessoas carregam caixas de suprimentos de ajuda humanitária da Gaza Humanitarian Foundation (GHF) em 29 de maio de 2025

Pessoas carregam caixas de suprimentos de ajuda humanitária da Gaza Humanitarian Foundation (GHF) - Eyad BABA / AFP

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu, nesta segunda-feira (2), uma investigação independente após a morte de ao menos 31 pessoas perto de um centro de ajuda humanitária em Gaza, atribuído pelos socorristas palestinos ao Exército israelense, que nega qualquer envolvimento.

De acordo com a Defesa Civil de Gaza, os disparos israelenses mataram 31 pessoas e feriram outras 176 no domingo, perto de um centro de distribuição de alimentos administrado por uma fundação apoiada pelos Estados Unidos.

“Estou chocado com os relatos de palestinos mortos e feridos enquanto buscavam ajuda em Gaza ontem. É inaceitável que os palestinos estejam arriscando suas vidas por comida”, denunciou Guterres em um comunicado.

“Peço uma investigação imediata e independente sobre esses eventos e que os perpetradores sejam responsabilizados”, acrescentou, sem atribuir as mortes a ninguém.

O centro de distribuição da Fundação Humanitária de Gaza (GHF, na sigla em inglês) está localizado em Rafah, no extremo sul do devastado território palestino. Imagens da AFP mostraram civis carregando corpos, enquanto médicos em hospitais próximos relataram um grande aumento de pacientes baleados.

Várias testemunhas disseram à AFP que estavam a caminho do centro de ajuda quando drones e tanques abriram fogo contra a multidão no domingo.

Eram “05h ou 05h30, antes do nascer do sol” quando os tiros estouraram, perto da rotatória de Al Alam, onde uma multidão havia se reunido antes de ir ao centro da GHF, a um quilômetro dali, contou um morador de 33 anos.

“Logicamente, foi o exército israelense que atirou balas reais. Milhares de pessoas esperavam na rotatória (…), mas o exército atirou e todo mundo fugiu. O medo e o caos reinavam”, disse o homem, que pediu para ter sua identidade preservada.

Mohamed Abu Deqqa, de 35 anos, disse, por sua vez, ter ouvido os primeiros tiros “por volta das 05h”.

“A princípio, pensávamos que se tratassem de tiros de advertência. Mas não demorou muito para que os tiros se intensificassem. Comecei a ver gente caída no chão, coberta de sangue”, relatou. “Os tiros visavam os civis, as pessoas começaram a correr, mas muitas não conseguiram escapar”, acrescentou.

O exército israelense negou ter “atirado contra civis enquanto estavam perto ou dentro” do GHF. No entanto, uma fonte militar israelense admitiu que foram disparados “tiros de advertência […] na direção de vários suspeitos que avançavam rumo a soldados” antes do amanhecer de domingo, a aproximadamente 1 km do centro.

Um porta-voz da GHF negou qualquer incidente e denunciou informações “falsas e completamente inventadas”. A GHF, que burla o sistema de ajuda humanitária liderado pela ONU, é uma empresa privada com financiamento pouco transparente, apoiada por Estados Unidos e Israel.

Desde que iniciou suas operações, no final de maio, afirma ter distribuído milhões de refeições no território. No entanto, sua mobilização tem sido acompanhada por cenas caóticas e denúncias de vítimas de disparos israelenses perto dos centros de distribuição.

As Nações Unidas se recusaram a trabalhar com a GHF devido a preocupações com seus processos e sua neutralidade. Algumas agências de ajuda humanitária acreditam que a fundação foi concebida para responder aos objetivos militares israelenses.

Segundo a ONU, toda a população de Gaza está em risco de fome extrema. A agência já relatou incidentes de saques de ajuda humanitária, principalmente por indivíduos armados.

Pressão internacional

Israel enfrenta uma crescente pressão internacional para encerrar a guerra em Gaza, onde a situação humanitária é catastrófica. Durante dois meses, o Exército israelense impôs um bloqueio total ao território, que foi parcialmente suspenso no final de maio.

A Defesa Civil de Gaza também relatou 14 mortos nesta segunda-feira em um bombardeio israelense em Jabaliya, no norte do território costeiro. Mais de 54.470 palestinos, a maioria civis, morreram na ofensiva de retaliação de Israel, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.

*Com AFP

Editado por: Leandro Melito
Tags: faixa de gazagenocídioisraelonu
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