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Eleições na porta

Apoiadores de Evo Morales marcham na Bolívia pedindo renúncia de Luís Arce e tensionam clima pré-eleitoral

Justiça boliviana não autorizou candidatura de Evo Morales; lista definitiva de candidatos será divulgada em 6 de junho

03.jun.2025 às 10h29
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago
Apoiadores de Evo Morales marcham na Bolívia pedindo renúncia de Luís Arce e tensionam clima pré-eleitoral

Apoiadores de Evo pedem que líder cocalero seja candidato em agosto - AIZAR RALDES / AFP

Apoiadores do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, marcharam nesta segunda-feira (2) pedindo a renúncia do atual mandatário, Luis Arce, e reforçando a candidatura do líder cocalero. Os atos foram registrados na capital La Paz e no reduto político de Morales, Cochabamba.

Na capital, os manifestantes bloquearam ruas e avenidas e foram à sede do governo exigir a saída de Arce. O principal motivo para os protestos é a crise econômica que dá sinais de começar no país. A inflação acelerada, que agora está em 15,01% no acumulado de 12 meses, e problemas no abastecimento de combustíveis são os principais indicadores do período problemático. 

“O bloqueio tem como único objetivo boicotar as eleições gerais para que a candidatura de uma pessoa inabilitada e que também não tem partido possa prevalecer sobre todo o ordenamento jurídico. O objetivo não é melhorar a situação do país, mas sim pressionar [a favor de] um candidato que não cumpre os requisitos legais”, disse Roberto Ríos, ministro do Governo, em entrevista coletiva.

O governo registrou ao menos 11 bloqueios em estradas nacionais, a maioria na região de Cochabamba. Os apoiadores de Evo pediam também que Evo pudesse ser candidato pelo partido Ação Nacional Boliviana (Pan-bol). A lista de habilitados e inabilitados será divulgada em 6 de junho, mas a candidatura de Evo já foi rejeitada pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) porque, a sigla não é reconhecida já que não recebeu 3% dos votos nas eleições de 2020, além de a Constituição boliviana não permitir a reeleição de um presidente por mais de um mandato consecutivo. Evo presidiu a Bolívia por três mandatos. 

Durante a manifestação, Renán Cabezas, deputado governista do Movimento Al Socialismo (MAS), afirmou que o pedido é que Arce renuncie porque ele “não tem mais credibilidade” e que sua opinião gera “crise”.  De acordo com o jornal boliviano La Razón, houve conflito entre manifestantes e policiais em La Paz e as forças de segurança usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. 

Na semana passada, ao menos 20 pessoas foram detidas em protesto que pedia que a Justiça voltasse atrás e autorizasse a participação de Evo nas eleições de agosto. Para esta terça-feira estão previstas novas mobilizações de grupos organizados, mas dessa vez para protestar por novas medidas para conter o avanço dos preços e melhorar a distribuição de combustíveis. O ministro da Defesa, Edmundo Novillo, ameaçou que pode usar as Forças Armadas para “garantir a estabilidade” caso as manifestações “saiam do controle”.

Os protestos já duram uma semana, mas não contam com a presença do próprio Morales, que está em Cochabamba para evitar ser preso. Ele é alvo de um mandado de prisão por um suposto caso de tráfico de pessoas envolvendo uma adolescente. O presidente do TCP, Gonzalo Hurtado, ratificou nesta segunda-feira (2) as decisões que impedem que Evo possa concorrer no pleito de agosto.

“Esta questão já foi abordada pelo Tribunal Constitucional, através da sentença 1010 (de 28 de dezembro de 2023) e seu complemento, de forma clara, e através da ação normativa 0007 (de 13 de maio de 2025), também ficou estabelecido precisamente o que estava disposto na 1010: ninguém pode perpetuar-se no poder”, afirmou o magistrado

O candidato do MAS será o ex-ministro de governo Eduardo del Castillo. Ele assume o lugar do presidente, Luís Arce, que desistiu de se candidatar à reeleição. O mandatário disse que não quer ser um “fator de divisão popular” e pediu que Evo também evitasse a candidatura. Morales foi expulso do MAS em novembro do ano passado, perdendo a liderança da sigla após 25 anos.

Editado por: Rodrigo Durão Coelho
Tags: evo morales
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