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Alto escalão

Tarcísio levou ao menos 14 militares do governo Bolsonaro para sua gestão em SP

Lista inclui militar que se tornou réu por envolvimento no plano de golpe para reconduzir o ex-presidente ao poder

03.jun.2025 às 17h31
Amanda Audi
|Agência Pública
Tarcísio levou ao menos 14 militares do governo Bolsonaro para sua gestão em SP

"Tarcísio quer parecer um militar mais civilizado, mas ele é responsável pela militarização da política em São Paulo", diz especialista - Francisco Cepeda / Governo do Estado de SP

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) levou para cargos do alto escalão do governo paulista ao menos 14 militares que integraram a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Destes, cinco são amigos de Tarcísio há quase três décadas, desde que estudaram juntos na turma de 1996 da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman).

Os 14 que fizeram parte do governo Bolsonaro são: Wagner Rosário, Arthur Lima, Francisco Rocha Fernandes, Gilson Libório, Marcelo Koboldt, André Porto Rodrigues, Antonino dos Santos Guerra, Ricardo Fernandes do Nascimento, Sérgio Codelo Nascimento, Marcos Guerson de Oliveira, Ronaldo França Navarro, Edilson José da Costa, Angelo Martins Denicoli e Alexandre Correa Sampaio. Outros dois são colegas da época da Aman: Fraide Sales e Ronaldo Leite Ferreira.

Ao contrário do governo Bolsonaro, em que militares que compunham o Executivo muitas vezes usavam farda, gritavam “Selva!” ou se saudavam com continência, os da gestão Tarcísio são bem mais discretos sobre a sua origem. Nenhum deles exige ser chamado pela patente e dificilmente serão vistos com roupas camufladas.

Se Tarcísio costuma ser percebido, aos olhos da opinião pública, como um exemplar de “bolsonarismo light”, ou seja, suavizado, os militares de seu governo representariam também um “militarismo light”. Mas apenas na fachada.

Por que isso importa?

  • O governador de São Paulo levou para o alto escalão do seu governo ao menos 14 militares que integraram a gestão Bolsonaro;
  • Embora seja vista como representante de um bolsonarismo mais “light”, gestão de Tarcísio opera militarização de São Paulo, afirma especialista.

Um dos militares que teve cargo na gestão Tarcísio é Angelo Martins Denicoli, um dos réus por envolvimento no plano de golpe de Estado que pretendia reconduzir Bolsonaro ao poder. Ele foi assessor da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e só foi exonerado após ser alvo de operação da Polícia Federal (PF) no ano passado. Segundo a denúncia, ele teria editado um documento com informações falsas sobre as urnas eletrônicas e atuado como intermediário entre quem produzia desinformação e jornalistas e influenciadores que a espalhavam.

Antes de entrar no órgão paulista, Denicoli já dava mostras de seu comportamento. Ele foi diretor de Monitoramento e Avaliação do SUS durante a gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde. Na época, defendia o uso de remédios como a cloroquina contra a Covid-19 e criticava ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em suas redes sociais. Foi desligado após suas falas ganharem repercussão.

Para João Roberto Martins Filho, professor de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos que estuda as relações dos militares com a política, Tarcísio busca se legitimar com esses nomes. “Se um dia ele vier a se candidatar a presidente da República, será visto com bons olhos pelos militares, como um homem leal às Forças Armadas”, afirma.

“Tarcísio quer parecer um militar mais civilizado, mas ele é responsável pela militarização da política em São Paulo. Não só porque tem uma política de cumplicidade com a violência da Polícia Militar, mas também porque chama militares para o governo”, continua.

Chico Teixeira, doutor honoris causa pelas universidades federais de Sergipe e do Rio de Janeiro e professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, diz que não há problema em a política ser ocupada por políticos de direita conservadores – como é o caso de Tarcísio. Mas, sim, quando há atuação que ameace direitos civis e a harmonia entre os poderes.

“É o que vemos em casos como a imposição das escolas cívico-militares e a dispersão das pessoas da Cracolândia sem nenhum cuidado com a saúde delas”, afirma. “Tarcísio nunca criticou tentativa de golpe de Jair Bolsonaro, pelo contrário, sempre defendeu o ex-presidente. Então não usar farda, não fazer saudação nazista, não xingar repórter, não muda em nada a pauta política desses elementos.”

Além dos militares das Forças Armadas, o governo Tarcísio também tem ex-policiais militares no primeiro escalão, como os secretários Guilherme Derrite (Segurança), coronel Helena (Esportes) e Marcello Streifinger (Administração Penitenciária). A Agência Pública entrou em contato com o governo, que não respondeu até a publicação desta reportagem. Também tentamos contatos com os militares citados por meio das assessorias de imprensa de seus respectivos órgãos, mas não tivemos retorno.

Veja outros militares levados por Tarcísio para a sua gestão:

Controladoria Geral do Estado (CGE)

Entre os nomes, está o de Wagner Rosário, atual Controlador Geral do Estado (CGE). Ex-ministro da Controladoria Geral da União (CGU) de Bolsonaro, Rosário é da mesma turma de Tarcísio na Aman. Os dois deixaram o Exército na mesma época e pelo mesmo motivo, após serem aprovados em concurso da CGU.

Em reunião interministerial em julho de 2022, em que ministros discutiram abertamente ataques à democracia, Rosário chamou de “uma merda” um relatório da CGU que atestava a confiabilidade das urnas eletrônicas. Naquele momento, a poucos meses da eleição, Bolsonaro martelava a sua tese de que as urnas poderiam ser fraudadas.

Rosário defendeu que seria preciso uma força-tarefa envolvendo a CGU, a PF e as Forças Armadas para auditar as urnas em conjunto. “Aí, não é mais as Forças Armadas falando, são três instituições”, disse. Logo depois, demonstrou receio de que sua fala fosse registrada, e perguntou se a reunião estava sendo gravada. Bolsonaro respondeu que não, mas na verdade estava. Apesar de o vídeo da reunião ter embasado investigações da PF sobre as articulações para a tentativa de golpe, Rosário não foi incluído no rol de investigados.

Outro militar que integra o governo Tarcísio é Gilson Libório, atualmente assessor técnico da CGE. Ele foi o responsável pelo órgão de Inteligência do Ministério da Justiça (MJ) que, em 2020, elaborou um relatório de monitoramento de 579 servidores públicos, incluindo policiais e professores universitários, identificados como integrantes do “movimento antifascismo” e críticos ao governo. O dossiê levou à demissão de Libório do cargo, que passou a ser investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).

Ele era homem de confiança do ministro bolsonarista André Mendonça, que hoje ocupa uma cadeira do STF. Foi nomeado como assessor quando Mendonça comandava a Advocacia Geral da União (AGU), e depois levado por ele ao ministério.

Ainda na CGE, sob o comando de Rosário, há outros dois militares. Ronaldo Leite Ferreira é chefe de gabinete do órgão. Ele não fez parte do governo Bolsonaro, mas estudou com Tarcísio na Aman e passou pela Missão de Paz na ONU no Haiti, assim como o governador. O assessor técnico da CGE Marcelo Koboldt foi chefe de assessoria para assuntos parlamentares da CGU durante o governo Bolsonaro, quando também era subordinado a Rosário.

Casa Civil

Na Casa Civil, a pasta mais poderosa do governo, Tarcísio levou três militares de sua confiança. O titular, Arthur Lima, estudou com o governador na Aman. Os dois tiveram trajetórias próximas. Considerado ao mesmo tempo braço-direito e cão de guarda do governador, ele é o responsável por aprovar nomeações em cargos do governo e foi um dos coordenadores da equipe de transição.

Em 2011, quando Tarcísio foi alçado ao cargo de diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ele logo levou Lima para um dos principais cargos sob sua batuta, o de coordenador-geral de Cadastro e Licitações. Anos depois, já no governo Bolsonaro, quando Tarcísio era ministro da Infraestrutura, Lima galgou vários cargos na Empresa de Planejamento e Logística (EPL), que fazia parte do guarda-chuva do ministério, até chegar à sua presidência.

Lima sobrevive no cargo mesmo com pressões constantes de aliados do governador, que criticam sua falta de habilidade para fazer articulações políticas. Até Bolsonaro chegou a tentar tirá-lo para colocar no lugar seu ex-ministro da Casa Civil Ciro Nogueira (PP), mas não teve sucesso.

Ele cogita disputar uma vaga na Câmara Federal nas próximas eleições. Se filiou ao PP no ano passado, mas deixou o partido pouco depois, alegando que “a Casa Civil é o centro do governo” e, por isso, deveria manter neutralidade enquanto tivesse o cargo. Também é conselheiro da Companhia das Docas e da Companhia Paulista de Parcerias.

Abaixo de Lima, Fraide Sales é secretário-executivo da Casa Civil, o número dois da pasta. Ele não fez parte da gestão Bolsonaro, mas é colega da turma de Tarcísio e também participou da Missão de Paz no Haiti e em cargos de gestão durante os governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

Sales foi incumbido pelo governador de coordenar a reestruturação da Polícia Civil – apesar de ser coronel do Exército. Isso suscitou críticas de entidades da Civil, que veem a situação como uma intervenção militar dentro da corporação. Ele foi nomeado no lugar de Edilson José Costa, também com origem militar.

Ainda na Casa Civil, Francisco Rocha Fernandes é chefe de gabinete. Ele foi chefe da assessoria de informações da usina de Itaipu durante a administração Bolsonaro.

Chefia de gabinete do governador

André Porto Rodrigues é um dos amigos mais próximos de Tarcísio desde antes de os dois ingressarem na Aman. Em eventos, o governador costuma dizer que os dois têm “quase 40 anos de amizade”. A proximidade o levou à função mais próxima de Tarcísio: a chefia de seu gabinete. É ele quem organiza a agenda e decide quem entra e sai do escritório do chefe.

Antes de ser levado para o governo paulista, o coronel trabalhou no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, coordenando eventos e viagens nacionais e internacionais do ex-presidente. Antes, serviu como assessor no gabinete do ex-comandante do exército Paulo Sérgio Nogueira – um dos indiciados por tentativa de golpe junto com integrantes do governo Bolsonaro.

Assim que deixou o GSI, em março de 2023, Porto Rodrigues foi nomeado por Tarcísio como assessor especial com designação para chefiar com status de secretário a Gerência de Apoio do Litoral Norte. O órgão, temporário, coordenava as ações do Estado em relação às fortes chuvas que causaram mortes e desabamentos no litoral paulista no início daquele ano. Com o fim do prazo de funcionamento do órgão, ele passou ao gabinete do governador. Porto Rodrigues também ganhou a posição de membro do Conselho Fiscal da Companhia das Docas de São Paulo.

Departamento Estadual de Trânsito (Detran)

Antonino dos Santos Guerra foi admitido em janeiro de 2023 como diretor de sistemas do Detran, e depois passou para a diretoria de administração, onde ficou até dezembro daquele ano. Em seguida, passou a integrar a suplência no conselho fiscal da Prodesp, a empresa de TI do governo.

Foi diretor de Operações do Serviço de Processamento de Dados (Serpro) do governo federal entre 2019 e 2022, durante todo o governo Bolsonaro. O general comandou o Centro de Comunicação e Guerra Eletrônica do Exército entre 2009 e 2014, quando esteve um período subordinado ao general Augusto Heleno, chefe do GSI de Bolsonaro e também indiciado pelo plano de golpe.

Entre 2012 e 2014, Guerra foi um dos responsáveis pelos primeiros contratos com o governo brasileiro da Verint Systems Inc., empresa responsável pelo programa de espionagem usado no esquema que ficou conhecido como Abin paralela.

Departamento de Estradas de Rodagem (DER)

Outros três militares que fizeram parte do governo Bolsonaro estão no Departamento de Estradas de Rodagem (DER). O atual superintendente Sérgio Codelo do Nascimento tem um histórico com Tarcísio que remonta à época em que este comandava o Ministério da Infraestrutura.

Nascimento foi nomeado para ser superintendente do Dnit no Pará, Amapá e São Paulo. Ele ganhou a confiança de Tarcísio após coordenar a pavimentação da BR-163, que liga o Mato Grosso ao Pará, obra que se desenrolava desde a ditadura militar e era vista como estratégica pelo governo Bolsonaro.

A BR-163 é um dos principais canais de escoamento da produção de soja do Mato Grosso, cortando a floresta amazônica ao longo do Rio Xingu. Mas a construção teve um efeito devastador: um ano depois da entrega da obra, em 2021, o desmatamento havia subido 359% ao seu redor.

Além de Nascimento, o DER também abriga o assessor de ouvidoria Ronaldo França Navarro, que na gestão Bolsonaro ocupou cargos na Assessoria Especial da Presidência, Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Ministério da Cidadania e Casa Civil. E o coordenador de Operações Viárias Ricardo Fernandes do Nascimento, que foi chefe de Análise Técnica da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo em 2021.

Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU)

Edilson Veiga da Costa, que foi o número dois da Casa Civil antes de Fraide Sales, foi alocado por Tarcísio na direção do Instituto de Medicina Social e de Criminologia e, depois, como diretor-presidente da EMTU, que gerencia os ônibus de São Paulo. A empresa teve seu processo de extinção iniciado este ano, e Costa é o responsável pela liquidação.

Instituto de Pesos e Medidas de São Paulo (Ipem)

Marcos Guerson de Oliveira, atual presidente do Ipem, foi presidente do Inmetro durante o governo Bolsonaro. A nomeação ocorreu após o ex-presidente demitir toda a diretoria por discordar de uma decisão do órgão, em fevereiro de 2020. Na época, o Inmetro havia publicado uma portaria para substituir tacógrafos (instrumento que registra dados sobre a condução de veículos, como distância percorrida e velocidade). Segundo o ex-presidente, a troca seria cara e iria prejudicar os taxistas.

Oliveira Junior também é da área de Engenharia, como Tarcísio, e participou da Missão de Paz no Haiti. O Ipem é órgão delegado do Inmetro no estado.

Companhia das Docas de São Sebastião

Alexandre Correa Sampaio é o diretor-presidente da Companhia das Docas de São Sebastião. Ele foi diretor de gestão portuária da Companhia das Docas do Pará durante o governo Bolsonaro, órgão vinculado ao Ministério da Infraestrutura, então comandado por Tarcísio.

Colaboração: Ananias Queiroga de Oliveira Filho

Editado por: Mariama Correia
Conteúdo originalmente publicado em Agência Pública
Tags: bolsonarogoverno tarcísiosão paulo
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