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Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

Armando Boito aponta disputa interna entre nomes bolsonaristas como possível ponto fraco do campo conservador

05.jun.2025 às 21h46
São Paulo (SP)
Adele Robichez, José Eduardo Bernardes e Larissa Bohrer
Bolsonarismo conta hoje com ao menos cinco nomes competitivos

Bolsonarismo conta hoje com ao menos cinco nomes competitivos - Evaristo Sá/AFP

Apesar da força eleitoral demonstrada nas últimas disputas, a extrema direita brasileira pode chegar fragilizada à corrida presidencial de 2026 por um motivo central: a ausência de uma liderança unificadora. A avaliação é do cientista político e professor da Universidade do Estadual de Campinas (Unicamp), Armando Boito, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato.

O bolsonarismo conta hoje com ao menos cinco nomes competitivos: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), embora atualmente inelegível; a ex-primeira dama Michele Bolsonaro (PL); os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Para ele, a multiplicidade de pré-candidaturas pode se tornar um ponto fraco. “Essa variedade […] pode também se converter em uma fraqueza, caso eles não logrem estabelecer uma unidade.”

Boito ressalta que cada nome dentro do campo bolsonarista se conecta a segmentos diferentes da base conservadora, o que revela um movimento heterogêneo. “Cada um desses candidatos tem ligações preferenciais com um dos segmentos que integram o campo bolsonarista. […] Zema com o capital industrial; Caiado com o agronegócio; Michele com os evangélicos; Tarcísio com os militares e policiais militares”, explica.

Embora compartilhem uma agenda ideológica semelhante, existe o risco de racha entre esses grupos. Para o professor, isso pode abrir margem para a esquerda ampliar sua atuação se conseguir mobilizar e organizar sua base. Ainda assim, ele alerta que “o voto da extrema direita é partidário, é ideológico. Muda o personagem, […] mas continua no mesmo patamar.”

Na leitura de Boito, a coesão da direita depende de articulações que vão além das afinidades ideológicas. Sem uma liderança consolidada ou capacidade de coordenação, o campo bolsonarista pode ter dificuldade em repetir o desempenho das últimas eleições.

‘Sinal amarelo’ para esquerda

Armando Boito analisa que o cenário eleitoral de 2026 traz alertas importantes também para o campo progressista. Segundo ele, a última pesquisa Quaest, que mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tecnicamente empatado com seus principais adversários em simulações de segundo turno, revela sinais preocupantes para o partido.

Boito destaca a redução da vantagem de Lula em bases sociais onde o PT sempre teve desempenho expressivo, como entre as mulheres e no Nordeste. “Tem um sinal amarelo e a esquerda tem que refletir no porquê desse sinal amarelo e tentar estabelecer estratégias para fazer com que ele passe para um sinal verde.”

Na avaliação do cientista político, o governo enfrenta obstáculos maiores que nas gestões anteriores. Ele cita a consolidação do modelo neoliberal e o fortalecimento da extrema direita ideológica no Congresso. “Hoje não dá para fazer uma política estritamente fisiológica com o Congresso Nacional. […] Tem partidos recusando ministérios, isso é algo muito significativo na política brasileira.”

Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma contra-ofensiva do governo nas redes sociais, Boito foi enfático ao afirmar que isso exige organização e educação política da base. “O caminho para responder seria levar educação política, organização e mobilização, mas isso os governos do PT sempre relutaram em fazer. […] Se não tiver educação política, essa massa se torna vulnerável à guerra digital na qual a extrema direita vence.”

Segundo ele, sem educação política, melhorias econômicas não se convertem automaticamente em apoio político. “Caiu o desemprego? Caiu. Aumentou a renda do trabalho? Aumentou. Mas a questão é, por que isso aconteceu? […] Eles [os eleitores] podem deduzir que foi por causa da teologia, porque contribuíram com o dízimo. Tem essa ideologia religiosa que pode interceptar e fornecer essa explicação”, exemplifica.

Para ouvir e assistir

O jornal Conexão BdF vai ao ar em duas edições, de segunda a sexta-feira, uma às 9h e outra às 17h, na Rádio Brasil de Fato, 98.9 FM na Grande São Paulo, com transmissão simultânea também pelo YouTube do Brasil de Fato.

Editado por: Thalita Pires
Tags: bolsonarismoextrema direita
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