Começa na próxima quarta-feira (11), a 12ª edição da Feira de Economia Popular Solidária, das 8h30 às 18h, na Praça da Alfândega, no centro histórico de Porto Alegre.
O evento, que se estende até o dia 13 de junho, reúne empreendedoras e artesãs de diferentes áreas, com destaque para o fortalecimento do trabalho de mulheres negras que atuam na economia popular solidária.

A produtora cultural Gil Neves destaca que a expectativa é que a feira contribua para o fortalecimento das mulheres que atuam nesse setor. “Especialmente as mulheres negras, que encontram na economia popular solidária uma forma de geração de renda e de criação de novas oportunidades.”
Nas redes sociais dos organizadores, estão sendo divulgadas as expositoras que marcarão presença na feira.
Organizada pelo Centro de Assessoria Multiprofissional (Camp), pela Fórum de Mulheres Negras na Economia Popular e Solidária (Fespope) e pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD), a feira integra dois projetos conduzidos pelo Camp: “Economia Popular Solidária com Mulheres Negras: empoderamento e bem comum” e “Economia Popular Solidária como Produção da Gente”.
O Fespope atua como movimento de articulação política e de criação de espaços de comercialização, buscando fortalecer a organização das mulheres negras na economia solidária. A proposta da feira é promover o empoderamento coletivo, incentivar a autonomia e construir alternativas reais de vida digna.
“O maior desafio é que essas mulheres tenham visibilidade, reconhecimento e remuneração justa por seu trabalho. A economia popular solidária tem no preço justo um de seus princípios fundamentais, e é por esse caminho que queremos garantir qualidade de vida e justiça para essas mulheres”, reforça Gil.
Ambas as iniciativas são viabilizadas por emendas parlamentares da deputada federal Reginete Bispo e do deputado federal Alexandre Lindenmeyer, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria Nacional de Economia Popular Solidária (Senaes).
A feira é aberta ao público e convida toda a população de Porto Alegre a conhecer, apoiar e consumir produtos que carregam a marca da resistência, da ancestralidade e da luta por uma economia mais justa e solidária.
