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Mobilização

Moradores de Jardim Pantanal e outros bairros protestam em SP contra remoção de 4 mil famílias

A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) pretende demolir 4,3 mil imóveis da região

09.jun.2025 às 11h46
São Paulo (SP)
Redação
Moradores de Jardim Pantanal e outros bairros protestam em SP contra remoção de 4 mil famílias

Em maio deste ano, a Prefeitura anunciou que cerca de 4,3 mil imóveis do Jardim Helena serão demolidos - Divulgação/MTST

Os moradores do Jardim Pantanal e de outros quatro bairros do distrito Jardim Helena, na Zona Leste da cidade de São Paulo, se manifestaram, na manhã desta segunda-feira (9), contra a ameaça de despejo de mais de quatro mil famílias do bairro. O ato fechou uma das vias da Rodovia Ayrton Senna, no quilômetro 25, por volta das 6h.

Em maio deste ano, a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que cerca de 4,3 mil imóveis serão demolidos para a instalação de um gabião – uma estrutura feita de uma caixa de malha de aço preenchida por pedras que promete conter as enchentes que atingem o bairro há décadas. A previsão é que a obra, que deverá ser executada em três fases, fique pronta até o fim de 2029. 

De acordo com o prefeito, o objetivo também é “delimitar a área e evitar novas ocupações”. “Não permitiremos mais, em hipótese alguma, a ampliação das ocupações, senão daqui a pouco vai chegar lá em Guarulhos”, afirmou Nunes.

“Foi demonstrado pela equipe da Secretaria da Habitação que já houve várias situações em que as famílias foram removidas e, depois, houve nova ocupação dessas áreas. Então, a grande ação agora é retirar essas mil famílias e construir um gabião de 4,2 km que vai delimitar a área, para que não haja mais ocupação e reocupação”, disse o prefeito na época.

Para as famílias removidas, foram oferecidas três opções: indenização, auxílio aluguel ou o provimento de moradias por meio da Secretaria Municipal da Habitação, do governo estadual e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU).

“Não tem um projeto de moradia. É deixar na rua e colocar para cada vez mais para distante, assim como eles fazem com as pessoas em situação de rua. Então a gente vai para a luta mesmo, a gente vai para a rua, a gente vai fechar vias, a gente vai fazer o que for preciso para defender as nossas moradias”, afirma Maria Zélia Andrade, uma das moradoras da Chácara Três Meninas, onde haverá a remoção de famílias.

“É arriscado? Tudo é arriscado, mas arriscado também é perder nossas moradias e ficar na rua correndo mais perigo. A nossa bandeira é despejo zero. Isso para São Paulo inteiro e todo o Brasil”, diz a moradora que faz parte da Frente de Lutas Resiste Pantanal.

O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que esteve na manifestação, afirmou que a ameaça de despejo é “iminente” e que, se concretizado, será “um dos maiores despejos da história da cidade”.

“Em São Paulo, a política de moradia vigente é: expulsa os pobres, abre espaço para a especulação imobiliária vender micro apartamento a preço de mansão. O povo não permitirá”, disse o movimento em nota. “Seguiremos em luta contra os despejos e a coação dos moradores pela polícia, a mando do governador [Tarcísio de Freitas, Republicanos] e do secretário de Segurança [Guilherme Derrite].”

De acordo com a Campanha Despejo Zero, que reúne 175 entidades e movimentos populares, entre os quais o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), 1.335.052 brasileiros estão ameaçados de remoção forçada atualmente. São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 360.504 pessoas ameaçadas de despejo, o que representa 27% de toda a população nesta situação.

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que “já realizou duas reuniões em formato de audiências com os moradores em 25/5 e 02/06. Nesses encontros são apresentados os estudos técnicos da região e as alternativas habitacionais previstas no plano para recuperação da área e recolhidas demandas da população, reforçando a transparência e a participação social no processo”.

“Nesta terça-feira (10/06) acontecerá a terceira audiência. Após essa fase de escuta da população e construção conjunta com os moradores, terá início o plantão social da Sehab para atender e orientar as famílias, que durará enquanto houver intervenções do município no local. A Prefeitura reafirma seu compromisso com a escuta ativa, a clareza nas informações e a proximidade com os moradores em todas as etapas das intervenções previstas na região”, concluiu.

Editado por: Nathallia Fonseca
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