O ativista brasileiro Thiago Ávila, integrante da missão humanitária da Flotilha da Liberdade, deve seguir detido em Israel por pelo menos mais quatro dias. Ele está em um centro de custódia após ter se recusado a assinar os documentos de deportação.
Ávila e outros 11 voluntários estavam a bordo do veleiro Madleen, que transportava auxílio humanitário para a Faixa de Gaza. A embarcação foi interceptada pela marinha israelense em água internacionais na noite de domingo (8).
As autoridades informaram a veículos de imprensa do Brasil que o ativista justificou a recusa em cumprir o procedimento pela falta de notícias sobre o restante da tripulação do barco.
Agora, ele terá que aguardar uma audiência judicial para deportação involuntária. Ainda de acordo com as informações de Israel, Thiago Ávila não foi o único que se recusou a assinar os documentos. No entanto, o país não informou quantas pessoas ainda estão detidas e quantas foram liberadas.
O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, informou que cinco cidadãos franceses se recusaram a sair e que a “possível expulsão ocorrerá após uma decisão do juiz israelense nos próximos dias”.
A ambientalista sueca Greta Thunberg, de 22 anos, foi levada para Tel Aviv e, posteriormente, embarcou em um voo com destino à França.