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PENSANDO NO FUTURO

Jovens brasileiros levam propostas para transição energética à Cúpula de Juventude do Brics

Debate climático ganhou destaque no encontro, que contou com representação de 16 países

10.jun.2025 às 21h44
Atualizado em 11.jun.2025 às 20h53
São Paulo (SP)
Carolina Bataier
Jovens brasileiros levam propostas para transição energética à Cúpula de Juventude do Brics

Participantes do encontro atualizaram memorando para guiar acordos entre países - Ascom/SGPR

Jovens líderes de 16 países participaram, em Brasília (DF), da 11ª Cúpula de Juventude do Brics, entre segunda (9) e terça-feira (10). Com participação recorde de delegações, o encontro debateu as políticas públicas para a juventude do Sul Global.

Entre os resultados do encontro está a atualização do memorando de entendimento entre os países participantes, documento que estabelece uma nova plataforma de cooperação para fortalecer e financiar políticas para a juventude.

Os temas relacionados ao meio ambiente entraram no debate e no documento que servirá de guia para os acordos entre os países. “Nós colocamos elementos de participação social, de meio ambiente e preservação do clima dentro do memorando de entendimento”, conta Ronald Sorriso, secretário nacional de Juventude, sobre a atualização do documento.

Outros temas também ganharam destaque. “Trabalhamos muito a questão da inteligência artificial, a tecnologia, o futuro do mundo do trabalho”, informa o secretário.

Tema central nas agendas do Brics, a transição energética ganhou destaque e jovens brasileiros pautaram o tema cobrando maior participação das populações locais. “Estamos trazendo como pauta a transição energética justa, e essa transição não pode ser orientada apenas por métricas tecnocráticas e que ignorem os impactos sociais e ambientais que mesmo as fontes renováveis causam sobre o modo de vida nos territórios”, diz Domênica Falcadi, da ONG Engajamundo, formada por jovens de várias partes do Brasil.

Até agora, o que se vê nesse processo é uma série de impactos para comunidades tradicionais, como pescadores e indígenas. Como exemplo, estão as populações que sofrem as consequências da instalação de parques eólicos, com danos à saúde e ao território.

“Então, é fundamental promover e engajar mecanismos de participação social nas discussões e decisões sobre a diversificação da matriz produtiva e a repartição justa dos frutos da transformação ecológica”, diz Falcadi.

Ela destaca o papel central da juventude na temática ambiental. “Somos uma das camadas populacionais que mais sentem as vulnerabilidades ecossociais da crise climática e, ao mesmo tempo, carregamos a responsabilidade e o potencial de construir um futuro diferente”, diz.

De acordo com Sorriso, o Sul Global tem o maior percentual de jovens por país. “E em números absolutos, somos também a maioria da juventude no planeta. E, além disso, no Brics residem 40% da população mundial”, informa o secretário. No âmbito dos Brics, a população jovem corresponde a mais de um bilhão de pessoas, de acordo com Falcadi.

No encontro, os participantes apresentaram um documento com uma lista de propostas que cobram por justiça climática. Nomeado de Posicionamentos Brics e G20, o documento apresenta resoluções para uma transição energética justa, inclusiva e ancorada na justiça climática.

“Reiteramos que uma transição energética verdadeiramente justa, especialmente no contexto dos Brics, exige o rompimento com práticas coloniais de exploração e a construção coletiva de uma nova matriz de futuro”, informa trecho do documento, que destaca a importância da valorização da ciência e também dos saberes ancestrais. “Isso significa não apenas reconhecer os danos históricos causados por modelos extrativistas impostos aos territórios do Sul Global, mas também garantir que as populações locais sejam protagonistas na formulação de políticas, no acesso aos benefícios da transição e na governança dos recursos naturais”, indica o posicionamento da ONG.

Para Sorriso, a cúpula funciona como um espaço de consolidação de conceitos, muitos deles encabeçados pelo Brasil. “O conceito da emergência climática, da mitigação dos efeitos da crise climática… São conceitos fundamentais que a gente traz pro centro de um debate no qual não necessariamente todos os países ali estão afeitos”, avalia.

A Cúpula da Juventude reuniu delegações do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos novos membros do grupo e de países convidados, como Bolívia, Cuba, Nigéria e Malásia.

Editado por: Thalita Pires
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