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DESAFIOS

Servidores do Pará ameaçam greve geral, mas força política do barbalhismo freia mobilizações

Categoria está há seis anos sem reajuste; salário base está abaixo do salário mínimo

11.jun.2025 às 10h23
Belém (PA)
Eraldo Paulino
Servidores do Pará ameaçam greve geral, mas força política do barbalhismo freia mobilizações

Manifestação realizada em frente à Secretaria da Casa Civil, dia 15 de maio - Harrison Lopes/ Ascom Sinduepa

Há seis anos sem reajuste e com salário base abaixo do mínimo, servidores públicos do estado do Pará tentam usar a visibilidade da COP30 para cobrar reposição das perdas salariais, que somente no governo Helder Barbalho (MDB) chegam a 31%. No entanto, a avaliação de sindicalistas é que a força política do barbalhismo em parte da esquerda freia mobilizações populares e sindicais.

“Para nós, servidores, essa está sendo a ‘COP menos 30’, porque só na gestão do já acumulamos perdas salariais de 31%. E a secretária de planejamento [Hana Ghassan], que está sendo projetada para ser a nova candidata a governadora, sequer reuniu com os servidores”, denunciou Zaira Fonseca, coordenadora do Sindicato dos Docentes da Universidade do Estado do Pará (Sinduepa), um dos 13 sindicatos e das quatro federações que compõem a Federação dos Servidores Públicos do Pará.

Na terça-feira, dia 3 de junho, a Federação realizou manifestação em frente à Assembleia Legislativa do Pará. O objetivo foi tentar articular a retomada da campanha salarial 2025, após o governo de Helder Barbalho anunciar, no dia 15 de maio, que somente após a conclusão de estudos orçamentários a mesa de negociação poderia ser retomada. De acordo com o governo, os estudos seriam finalizados em agosto. O ato também foi em apoio à iniciativa da deputada Livia Duarte (Psol), que protocolou requerimento que propõe ao Executivo do Pará o envio de PL de revisão de vencimentos dos servidores.

Sindicatos ameaçam greve geral, mas a força eleitoral do barbalhismo é desafio

Desde o anúncio do governo Barbalho sobre a necessidade de estudos orçamentários, os sindicatos ameaçam articular nas bases uma greve geral. Até o momento, apenas o Sindicato dos Técnico-Administrativos da Uepa (Sintauepa) deflagrou greve cobrando cumprimento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

A realidade de arrocho salarial, segundo Gildo Santos, servidor da Secretaria de Obras do Pará (Seop), prejudica a saúde e os projetos de vida dos servidores, mas por temor de assédio moral, muitos têm medo de denunciar publicamente o governo. “Esse servidor, que hoje vem tentando sorrir para as câmeras, tentando respirar, tentando sobreviver – porque nós estamos trabalhando com gastos bilionários, R$ 4,7 bilhões só para as obras da COP – está há seis anos sem reajuste”, observou.

Gildo afirma que muitos servidores estão atuando até os 75 anos, idade da aposentadoria compulsória, uma vez que o salário base, que conta para a aposentadoria, representa uma pequena fatia dos vencimentos, “e quando a pessoa se aposenta, ela não sabe como vai sobreviver”, destaca.

Federação de Servidores Públicos do Pará realizam manifestação em frente à Alepa – Foto: Eraldo Paulino/Brasil de Fato

Atualmente, o vencimento base dos servidores públicos estaduais está abaixo do salário mínimo, no valor de R$ 1.320. E, apesar da resistência do governo em conceder reajustes, a visibilidade da COP tem contribuído para algumas conquistas. Foi o caso do Sindambiental, sindicato que representa servidores das secretarias ligadas à pauta ambiental. A entidade conseguiu, na terça-feira (3), a aprovação do PCCR na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).

“É um ano em que a gente tem uma vantagem do ponto de vista da discussão e do apelo em relação à questão ambiental. Mas se a gente tivesse cruzado os braços, nada sairia. E eu quero dar um recado para os servidores. Se a gente for esperar sentado em casa ou indo em um ato ou outro, a gente não vai conseguir a nossa data base. Vai amargar mais um ano de arrocho salarial”, provoca Daniel Francez, coordenador do Sindambiental.

Já para o professor Diego Machado, docente da Universidade do Estado do Pará (Uepa), é um desafio enfrentar a força eleitoral que o barbalhismo representa no único estado do Norte em que o bolsonarismo não venceu. A família de políticos ficou ainda mais forte após últimas eleições municipais, quando o MDB venceu em 82 dos 144 municípios paraenses. Boa parte dos sindicatos e das centrais têm na direção membros envolvidos com partidos. E isso pode, segundo ele, estar freando a articulação de uma greve geral.

“Levado pelos processos das últimas eleições, a gente entende que o barbalhismo tem se consolidado também na base de esquerda do nosso estado. Isso é importante da gente denunciar, porque isso acaba tocando também nas nossas lutas. Então, cada vez mais o governo promove um arrocho salarial, e não vemos uma resposta proporcional da esquerda”, argumenta Diego. Para ele, a própria participação fraca de deputados progressistas nos atos em favor da data base são sintomáticos.  A Alepa conta com quatro deputados do PT, dois do PDT e uma do Psol, e só a psolista Livia Duarte é oposição aberta ao governo.

O Brasil de Fato entrou em contato com o governo estadual, que não se manifestou até a publicação deste texto. O espaço permanece aberto.

Editado por: Thalita Pires
Tags: cop30helder barbalho
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