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Mobilização

Marcha da Maconha reúne milhares de pessoas em SP por fim da guerra às drogas

Esta é a primeira vez que o MST participa do ato, que chega à sua 17ª edição dividido em blocos temáticos

14.jun.2025 às 18h00
São Paulo (SP)
Pedro Stropasolas
Marcha da Maconha reúne milhares de pessoas em SP por fim da guerra às drogas

Marcha da Maconha exige reparação histórica e defende o uso medicinal e produtivo da cannabis - Pedro Stropasolas/Brasil de Fato

A Marcha da Maconha ocupou a região central da cidade de São Paulo (SP) na tarde deste sábado (14). A manifestação começou às 16h20 na avenida Paulista e segue até a dispersão, na praça da República. O ato reuniu cerca de 50 mil pessoas.

Esta é a primeira vez que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participa da marcha, que está em sua 17ª edição. Luciano Carvalho, da coordenação estadual da organização, afirmou que a aproximação entre os movimentos ocorre após o entendimento de intersecção das pautas.

“Aproximar-se do pessoal da marcha da maconha é compreender que, para além do uso recreativo, que também é importante, é essencial acabar com a mortandade pela discriminação e pela criminalização, perceber que o uso produtivo medicinal tem uma gama de elementos de benefícios para a sociedade. É nesse sentido que o movimento sem terra coloca suas bandeiras e inicia um diálogo e uma caminhada literalmente com o pessoal da marcha da maconha”, afirma Carvalho.

“Essa guerra às drogas é o tipo de retórica encontrada pela direita e extrema direita que não lida com problemas na sua raiz, jogando para debaixo do tapete as verdadeiras origens do problema: a concentração de riqueza. A guerra às drogas é o disfarce da extrema direita para continuar perpetuando discriminação, um programa de morte, um programa para privilegiar elites”, conclui o integrante do MST.

Com o objetivo de pautar a transversalidade da luta pelo fim da guerra às drogas, o ato foi dividido em blocos temáticos auto-organizados. Um dos mais antigos é o terapêutico, que reúne pacientes, familiares e profissionais da saúde mental.

Maria Aparecida Felício de Carvalho, cuja filha precisa de medicamento feito à base de cannabis, participa da marcha há 10 anos. “De lá para cá, tivemos avanços, mas a luta ainda tem que ser intensa, porque os avanços não podem ser direcionados somente para a indústria, é privilegiar os que já são privilegiados. Nós temos que ter uma regulamentação que tenha reparação histórica, reparação social e anistia”, diz. 

“É uma luta que começou de baixo para cima, de cultivadores ensinando mães a cultivarem, mães ensinando médicos a prescreverem. Nós batendo na porta de vários políticos para ter acesso e não ser criminalizado justamente por uma planta que não faz mal a ninguém, mas que, na verdade, traz alívio”, afirma.

Nadhuska Sanches, cuja filha é paciente medicinal há pelo menos 10 anos, afirma que atualmente “a legalização já acontece para quem tem condição financeira. Então, para quem é marginalizado ou é de grupo minorizado, não é acessível. A cannabis está no SUS, mas não é para todos”, diz. 

“A gente tem que ter o direito de escolha de como vai ser o uso da medicina, se vai ser um óleo importado, se vai ser um autocultivo, se vai ser um óleo de associação. E a gente não tem esse direito. Então, é importante vir marchar e é importante trazer minha filha nessa marcha porque é para todos”, conclui. 

“O clima tá tenso”

Neste ano, a Marcha da Maconha tem o tema “O clima tá tenso – reparação, direitos e liberdade”. Luiz Fernando Petty, um dos organizadores do ato, afirma que o termo “reparação” esteve em todas as manifestações até agora. “A gente entende que regulamentação sem reparação é legalizar o privilégio. Então, a gente tenta trabalhar todo ano a falsa descriminalização e a liberdade para libertar os presos [que foram detidos] por causa de menos de 40 gramas de maconha”, diz.

Em nota, os organizadores da manifestação antiproibicionista explicam que a escolha do eixo busca expressar “múltiplas tensões” do momento político: “a crise climática e ambiental que impacta diretamente os territórios periféricos e tradicionais, o agravamento da repressão policial nas quebradas, o encarceramento em massa da juventude negra e pobre, a violência de gênero e a crescente ofensiva moral sobre os corpos dissidentes”.

“E reparação é um tema que a gente vem trabalhando desde o final da pandemia, incluindo a demanda da anistia para os presos. É a ideia de que não adianta legalizar e manter os privilégios das mesmas pessoas que se beneficiam com a proibição das drogas”, pontua Petty. 

Feita sem patrocínios, a manifestação organiza também as chamadas marchas periféricas, feitas de forma descentralizada no estado de São Paulo. Entre junho e setembro, atos pelo fim da guerra às drogas estão agendados nas cidades de Santo André, Guarulhos, Osasco, São Bernardo do Campo e Baixada Santista, além das zonas Norte e Leste da capital paulista.

Editado por: Martina Medina
Tags: marcha da maconhamst
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