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Início Direitos Lutas

Contra o genocídio

Ato em Porto Alegre integra mobilização nacional pela vida do povo palestino

Manifestantes pedem rompimento com Israel e ações concretas do governo diante da crise humanitária em Gaza

16.jun.2025 às 18h58
Atualizado em 24.jun.2025 às 14h07
Porto Alegre (RS)
Redação
Ato em Porto Alegre  integra mobilização nacional pela vida do povo palestino

Manifestantes ocupam os Arcos da Redenção com bandeiras da Palestina e faixas pedindo o fim do genocídio - Foto: Saraí Brixner

Um ato em apoio ao povo palestino foi realizado neste domingo (15), em Porto Alegre, nos Arcos da Redenção, reunindo centenas de manifestantes. O evento na integrou uma série de protestos que ocorreram em diversas cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Boa Vista, Goiânia e Fortaleza. Os participantes entoaram gritos de “Palestina livre” e defenderam o direito de existência de um Estado soberano para o povo palestino.

Uma das pautas centrais levantadas na manifestação foi o pedido para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rompa relações com Israel e suspenda parcerias nas áreas de produção de armas e petróleo. Essa demanda ganhou um reforço significativo com a entrega, em Paris, de uma carta ao presidente, assinada por mais de 12 mil brasileiras e brasileiros. O documento, organizado pelo movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS Brasil), exige que o governo federal adote medidas concretas diante do que descrevem como genocídio em curso na Faixa de Gaza.

Um trecho do documento destaca a urgência das ações: “demanda ações efetivas, como o rompimento imediato das relações diplomáticas e comerciais com Israel”. A carta também pede o fim do acordo de livre comércio Brasil-Israel, a suspensão da cooperação militar e o embargo energético, entre outras sanções. A iniciativa conta com o apoio de importantes nomes da cultura, do direito e da política brasileira, incluindo artistas como Chico Buarque e Ney Matogrosso, juristas, parlamentares e diversas organizações da sociedade civil, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Ato em Porto Alegre integra jornada nacional com protestos simultâneos em várias capitais brasileiras – Foto: Saraí Brixner

O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, pontuou durante o ato que “o Brasil tem que romper relações com Israel” porque está diante de um “genocídio, praticado deliberadamente pelas autoridades daquele país”. A central sindical também reforçou seu compromisso em se opor a essa política e exigir o julgamento dos crimes em cortes internacionais.

A militante Cláudia Santos, da Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino, avaliou que a mobilização nas ruas tem um papel essencial na ampliação da consciência popular e na construção de uma frente ampla de solidariedade ao povo palestino. Segundo ela, os protestos contribuem tanto para a difusão de informações quanto para estimular a participação de mais organizações.

Santos declarou que, ao participar das atividades, além de sentirem estar “fazendo algo frente ao genocídio, as pessoas vão aprofundando sua consciência sobre a importância de isolar o Estado Genocida Israelense e encontrando novos caminhos, mais criativos para alcançar esse objetivo”.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil no Rio Grande do Sul (CTB-RS), Guiomar Vidor, ressaltou a necessidade do mundo inteiro se posicionar contra a morte de inocentes na Faixa de Gaza. Para ele, as manifestações atuais “devem ser só o início de uma grande mobilização nacional e mundial contra essa política de genocídio”.

Ele também traçou um paralelo histórico. “Agora nós damos início aqui a uma grande jornada, nós não vamos aceitar o que o nazismo fez com eles, que eles façam com os palestinos”, disse.

Cartazes exigem o rompimento de relações diplomáticas e comerciais entre o Brasil e o Estado de Israel – Foto: Saraí Brixner

A deputada federal Fernanda Melchiona (Psol/RS) destacou que os eventos recentes enviaram uma mensagem global sobre a “barbárie e o autoritarismo promovidos pelo Estado de Israel”. Ele enfatizou a necessidade de “ampliar as mobilizações num grande ato convocado com antecedência, que seja num dia de semana, para que o povo do centro da Capital possa ver a força da mobilização”.

Melchiona também relatou que a Frente Palestina, em reunião com o embaixador Celso Amorim, cobrou do governo brasileiro o imediato “rompimento de relações comerciais e diplomáticas com o Estado genocida de Israel”.

O vereador de Porto Alegre Pedro Ruas (Psol), ao se manifestar, afirmou que o “genocídio em relação à Gaza e aos palestinos” afeta todo o Oriente Médio e pode levar a uma guerra mundial. Ele expressou que “Gaza é o limite da humanidade”, argumentando que quem não se importa com Gaza não se importa com o ser humano. Ruas concluiu que é fundamental “pressionar o governo brasileiro” e que manter relações diplomáticas com Israel é “o mínimo a fazer neste momento”.

Os participantes dos atos têm exigido do governo brasileiro o cumprimento da legislação e convenções internacionais de direitos humanos, além de seguir as decisões da Corte Internacional de Justiça e do Tribunal Penal Internacional. A situação humanitária na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, registrou mais de 54 mil palestinos mortos e cerca de 124 mil feridos desde 7 de outubro de 2023. A ONU alertou para o risco iminente de fome para aproximadamente 470 mil pessoas, com toda a população de Gaza enfrentando grave insegurança alimentar.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: genocídioguerrapalestinaprotesto
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