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Início Política

Segurança Pública

Oposição vê movimento por ‘saída negociada’ de Derrite do governo Tarcísio em SP

Tanto o secretário quanto o governador especulam sobre saída de Derrite da pasta de segurança até o fim do ano

16.jun.2025 às 15h38
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Gestão de Tarcísio de Freitas (à direita) no governo de SP, com Guilherme Derrite (à esquerda) na pasta da segurança, é marcada por aumento da letalidade policial - Divulgação/Alesp

Entre os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), há uma análise de que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tenta uma saída “negociada” do secretário de segurança pública Guilherme Derrite (PP) do governo. 

De um lado, Derrite precisa se desincompatibilizar, ou seja, se afastar do cargo público até o início de abril de 2026 para concorrer a uma vaga no Congresso Nacional, cuja eleição ocorre em outubro do mesmo ano. O deputado federal licenciado já aventou a possibilidade de sair antes do prazo, o que tem sido interpretado como uma estratégia de se desvincular de casos de violência policial antes de lançar sua campanha.

Publicamente, o policial afirma que quer participar das discussões da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que busca maior integração e coordenação entre os diferentes níveis federativos e órgãos de segurança.

“A grande questão da possibilidade de eu voltar é por conta do tema da PEC da Segurança Pública. Eu acho que tenho muito o que colaborar por ser parlamentar e pelo tempo, pela legitimidade de estar aqui na maior Secretaria de Segurança Pública do país”, afirmou Derrite, durante evento de formatura de novos soldados da Polícia Militar (PM), na semana passada. 

Por outro lado, alvo de críticas pela condução da segurança pública em meio ao avanço da violência no estado, a saída de Derrite tem sido interpretada como um sinal de insatisfação de Tarcísio, ainda que publicamente o governador diga o contrário. No mesmo evento, ao lado do secretário, Tarcísio afastou os boatos de insatisfação. “Existe para mim um grande apreço, um grande reconhecimento ao trabalho que o Derrite está fazendo. A gente tem visto os indicadores criminais caindo constantemente”, afirmou. “Estou muito satisfeito, se depender de mim o Derrite fica até o final do período de descompatibilização”, concluiu.

Saída negociada

Entre os parlamentares, no entanto, o interesse pela saída do secretário, nos bastidores, vem de ambos os lados. “Ele não joga o Derrite aos leões, mas tenta uma saída negociada para diminuir o desgaste dele nessa área e para preservar o Derrite”, analisa o deputado estadual Donato (PT), líder da Federação PT/PCdoB/PV na Alesp.

“Publicamente, o Tarcísio defende porque está fazendo uma saída negociada e não quer romper porque o Derrite tem potencial eleitoral, representa a extrema direita no governo dele. Por isso, ele tenta construir uma saída negociada”, diz. 

Na mesma linha, a deputada Paula Nunes (Psol) afirma que “existe um desgaste com relação à Secretaria de Segurança Pública que o governo Tarcísio tenta não só esconder, mas também se blindar. O Derrite, por exemplo, tem sido cobrado sempre publicamente sobre os dados de morte de pessoas inocentes, inclusive de crianças”.

Entre 2022 e 2024, as mortes de crianças e adolescentes em decorrência de intervenções policiais aumentaram 120% no estado de São Paulo, segundo o estudo As câmeras corporais na Polícia Militar do Estado de São Paulo: mudanças na política e impacto nas mortes de adolescentes, produzido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). No total, foram 77 crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos mortos por policiais militares em serviço no estado em 2024, e 35 vítimas em 2022.

“Na minha avaliação, há uma saída negociada em curso, motivada por esses desgastes”, analisa a deputada. Ao mesmo tempo, a parlamentar afirma que “a condução da segurança pública por Derrite tem se tornado um dos principais pontos de desgaste do governo Tarcísio, inclusive diante de cobranças públicas. Por isso, essa movimentação também responde à necessidade de que a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo deixe de atrair tamanha atenção negativa para si”.

Rafael Alcadipani, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e membro do FBSP, analisa a gestão de Derrite é “péssima” para ambos os lados. “O Tarcísio quer se colocar como uma pessoa ponderada, uma pessoa técnica, uma pessoa que resolve problemas. Mas a segurança pública em São Paulo continua sendo um problema, e um problema até pior do que quando ele assumiu. Então, o Tarcísio está perdendo essa conversa da segurança pública. Para o governador, está sendo muito ruim a permanência desse secretário”, diz.

“Derrite está desgastado nas duas polícias. Não cumpriu a promessa de reajuste salarial, não melhorou as condições de trabalho dos policiais e entregou menos do que gestões anteriores, como a do ex-governador Doria, em termos de equipamentos e tecnologia”. Em suas palavras, a gestão do secretário é marcada por “marketing e performance nas redes sociais”, mas é “ineficaz na prática”.

“A saúde mental da tropa, um problema grave, segue ignorada. Ele também demonstra desprezo pela Polícia Civil, com ingerências políticas inéditas em mais de 15 anos desde que acompanha a área. A influência partidária nas decisões internas da corporação atingiu um nível jamais visto. Trata-se de uma gestão voltada à autopromoção, sem compromisso real com a melhoria da segurança pública”, afirma. 

Avanço da violência em SP

Segundo o Mapa da Segurança Pública de 2025, divulgado na última quarta-feira (11), o número de mortes decorrentes de intervenção policial aumentou 62% no estado de São Paulo entre 2023 e 2024, os dois primeiros anos da gestão Tarcísio, todos com Derrite à frente da segurança. No primeiro ano, foram 504 óbitos. No ano seguinte, 813.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que “todos os casos de mortes decorrentes de intervenção policial são rigorosamente investigados pelas polícias Civil e Militar, com acompanhamento das corregedorias, Ministério Público e Judiciário. Em todos são instauradas comissões de mitigação de riscos, que analisam as ocorrências para identificar não-conformidades”. 

Também declarou que a atual gestão “investe em formação contínua do efetivo, capacitações práticas e teóricas, e na aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo, como armas de incapacitação neuromuscular, com o objetivo de mitigar a letalidade policial. Como resultado das ações implementadas pela pasta, os casos de morte decorrente de intervenção policial registraram queda de 37,7% no primeiro quadrimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior”.

Editado por: Martina Medina
Tags: derritesão paulosegurança públicatarcísio de freitas
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